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CONTABILIDADE GERAL

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Por:   •  6/3/2015  •  1.284 Palavras (6 Páginas)  •  419 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo descrever como a profissão do Contabilista, descrita como uma ciência milenar, vem passando por transformações e encontra-se hoje na fase da contabilidade do mundo moderno.

Na elaboração desta monografia, buscou-se de alguma forma contribuir com os usuários e profissionais de contabilidade, no sentido de melhor esclarecer as principais dúvidas relacionadas ao profissional contador, mostrando a importância não só para esse profissional, mas também para o cidadão.

A intenção do trabalho é a de apontar os principais deveres e virtudes necessárias ao profissional em contabilidade, para que este faça uma reflexão constante de seu real papel na sociedade Brasileira, que é não só o de fechar balanço, mas também, como formadores de opinião que somos, procurar conscientizar seus clientes e sociedade, da importância de se seguir os princípios éticos que norteiam a vida social e as profissões.

Demonstra-se ao longo da monografia que, atualmente ao iniciar a carreira profissional, o profissional contador deverá ter conhecimento e segurança sobre o Código de Ética Profissional do Contabilista, sua importância, o ambiente que desempenha, as dificuldades que afetam o comportamento, os prejuízos que poderá causar se desconhecê-la, para que com isso não vinha a cometer infrações ilícitas.

Conclue-se que essa ciência vem evoluindo rapidamente, principalmente em decorrência das mudanças ocorridas no mundo, denominado atualmente de mundo globalizado. Estamos vivendo a Era do conhecimento, onde quem o obtiver em maior intensidade terá mais oportunidades de sucesso.

2. A ORIGEM E EVOLUÇÃO DA PROFISSÃO DE CONTADOR

2.1 A História da Contabilidade

As origens primitivas do conhecimento contábil remontam ao início da vida organizada do homem, ou seja, há mais de 30 mil anos. Provas arqueológicas denunciam as contas da pré-história, descobertas na gruta de Dáurignac no departamento do Haute, ao sul da França. Registros idênticos também foram encontrados no Brasil, no município de Raimundo Nonato, no Piauí.

A história da contabilidade é tão antiga quanto à própria História da Civilização, surgiu com a necessidade do homem ter um controle sobre seus bens, obrigações e direitos, sendo que um dos primeiros registros, de forma rudimentar, se deu na Babilônia, no ano 2000 a.C. da cobrança de impostos que foi contabilizado por um escriba egípcio.

A medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já trazia receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perda e diversões. Diversas inovações foram introduzidas na contabilidade durante o período medieval, por governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o termo Contabilista, pois as cidades italianas possuíam as principais e maiores atividades comerciais do comércio mundial.

Frei Luca Pacioli o primeiro codificador da contabilidade, era considerado o pai da contabilidade. Sua obra marca o início da fase moderna da contabilidade, no século XV.

No período que se estende até o século XVI, o principal objetivo da contabilidade era produzir informação para o proprietário, geralmente proprietário único, as contas eram mantidas em sigilo e não havia pressão externa, como hoje, no sentido de exatidão ou da adoção de padrões uniformes de divulgação. Geralmente não eram feitas distinção entre os negócios pessoas e os empresariais.

A importância da contabilidade aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores.

2.2 A Origem da Profissão Contábil

Em 1494, o Frei Luca Pacioli, considerado o pai da contabilidade, publica em Veneza, a Summa de Aritmética Geometria, Proportioni et Proporgionalitá, na qual se distingue, para a história da Contabilidade, o Tractatus de Computis et scripturis, marco básico na evolução da Contabilidade. Nesse tratado, talvez pela primeira vez, o método contábil é explicado integralmente a partir do inventário.

Em 1891, Fábio Besta inicia a era do controle. Besta foi o primeiro e é o maior contador moderno. Ele desenvolve a teoria materialística das contas. Juntamente com Pacioli, é o maior vulto da Contabilidade.

A Escola de Comércio do Rio de Janeiro foi a primeira escola de Contabilidade no Brasil reconhecida pelo decreto 1.339 de 09/01/1905 e dava ao aluno concluinte o diploma de guarda-livros e perito judicial. O decreto n.º 8.191 de 20/11/1945, muda a denominação de guarda-livros para Técnico em Contabilidade. O primeiro curso superior em Ciências Contábeis foi criado pelo decreto n.º 7.988 de 22/09/1945.

O Decreto-lei 9.295 de 27/05/1946 criou o Conselho Federal de Contabilidade, os Conselhos Regionais de Contabilidade, com a finalidade de habilitar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, e definiu as atribuições de Contador e de Técnico em Contabilidade.

A Resolução do CFC n.º 290/70, de quatro de setembro aprova o Código de Ética Profissional, alterado pela Resolução CFC n.º 803/96,

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