CONTABILIDADE SOCIAL
Exames: CONTABILIDADE SOCIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dayanefacanha • 10/9/2013 • 3.977 Palavras (16 Páginas) • 720 Visualizações
INSTITUTO UNA DE TECNOLOGIA UNATEC
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
Teóricos da Administração
Max Weber
Trabalho apresentado à disciplina de Administração e Gerenciamento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da UNATEC.
Turma: 2º Período
Campus: Barro Preto
Professora: Angélica Duarte
Belo Horizonte
2010
Resumo
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento de autores como Max Waber voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas.
Palavra - chave: Teoria Estruturalista; Max Waber; Teoria da Burocracia; Teoria classica; Teoria das relações Humanas
1 – Introdução à TEORIA ESTRUTURALISTA
A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também da abordagem estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes.
O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes. De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas fazem uma análise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980), na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1970), que se baseia no conceito de beneficiário principal.
• - ORIGENS DA TEORIA ESTRUTURALISTA
Oposição entre a Teoria Tradicional e das Relações Humanas: Tornou-se necessária uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal), inspirando-se na abordagem de Max Weber, e até certo ponto nos trabalhos de Karl Marx (Chiavenato, 2003).
Necessidade de visualizar a organização com uma unidade social: Uma unidade grande e complexa, onde interagem grupos sociais que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas que pode incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir lucros da organização). Nesse sentido, o diálogo maior da Teoria Estruturalista foi com a Teoria das Relações Humanas (Chiavenato, 2003).
A influência do estruturalismo nas ciências sociais: Sua influência e repercussão no estudo das organizações. O estruturalismo teve forte influência na Filosofia, na Psicologia, na Antropologia, na Matemática, na Lingüística, chegando até na Teoria das Organizações. Quem quiser explorar todos os autores e devidas influência, posso referencia algumas bibliografias e autores em específicos. (Chiavenato, 2003)
Novo conceito de estrutura: Aluninho, isto é importante. O conceito de estrutura é bastante antigo. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um de seus elementos ou relações (Chiavenato, 2003).
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2 – OBJETIVO GERAL
Conhecer a Teoria da Burocracia de Max Weber.
3 – OBJETIVO ESPECÍFICO
Conhecer a Biografia de Max Waber
Conhecer a Teoria da Burocracia
Conhecer as características da Teoria da Burocracia
4 – BIOGRAFIA MAX WEBER
21/04/1864, Erturt, Alemanha
14/06/1920, Munique, Alemanha
Max Weber viveu no período em que as primeiras disputas sobre a metodologia das ciências sociais começavam a surgir na Europa, sobretudo em seu país, a Alemanha. Filho de uma família de classe média alta, com o pai advogado, Weber encontrou em sua casa uma atmosfera intelectualmente estimulante. Ainda era criança quando se mudaram para Berlim. Em 1882 foi para a Faculdade de Direito de Heidelberg. Um ano depois transferiu-se para Estrasburgo, onde prestou o serviço militar.
Em 1884 reiniciou os estudos universitários, em Göttingen e Berlim, dedicando-se as áreas de economia, história, filosofia e direito. Trabalhou na Universidade de Berlim como livre-docente, ao mesmo tempo em que era assessor do governo. Cinco anos depois, escreveu sua tese de doutoramento sobre a história das companhias de comércio durante a Idade Média. A seguir escreveu a tese "A História das Instituições Agrárias". Casou-se, em 1893, com Marianne Schnitger e, no ano seguinte, tornou-se professor de economia na Universidade de Freiburg, transferindo-se, em 1896, para a de Heidelberg.
Depois disso, passou por um período de perturbações nervosas que o levaram a deixar o trabalho. Só voltou à atividade em 1903, participando da direção de uma das mais destacadas publicações de ciências sociais da Alemanha. No ano seguinte publicou ensaios sobre a objetividade nas ciências sociais e a primeira parte de "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", que se tornaria sua obra mais conhecida e é de fato fundamental para a reflexão sociológica.
Em 1906 redigiu dois ensaios sobre a Rússia: "A Situação da Democracia Burguesa na Rússia" e "A Transição da Rússia para o Constitucionalismo de Fachada". No início da Primeira Guerra Mundial, Weber, no posto de capitão, foi encarregado de administrar nove hospitais em Heidelberg.
Quando a guerra terminou, mudou-se para Viena, onde deu o curso "Uma Crítica Positiva da Concepção Materialista da História".
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