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Contabilidade Social

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Por:   •  16/9/2013  •  2.011 Palavras (9 Páginas)  •  801 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ECONOMIA

PROFESSORA: MARIA GRACILENE MARQUES

ALUNA: BRUNA ANDRADE DE AMORIM FEITOSA

CAPÍTULO IX – CONTABILIDADE SOCIAL

I – Princípios básicos das contas nacionais

Segundo Vasconcellos e Garcia (2012, p.141-142), devem-se observar alguns princípios básicos no levantamento e na medição dos agregados macroeconômicos, como:

- São consideradas apenas as transações com bens e serviços finais, não sendo calculadas as transações com bens e serviços intermediários. Apenas a remuneração dos fatores de produção é referida aos custos de produção, portanto são desconsiderados os custos de matérias primas e demais produtos intermediários;

- Apenas a produção corrente do próprio é medida. Não leva-se em conta o valor das transações com bens produzidos em períodos anteriores. Contudo, como as atividades econômicas também são compostas pelo setor de serviços, a atividade comercial é um serviço corrente. A remuneração do vendedor é considerada como parte do produto corrente, mas não como valor do objeto de transação;

- “As transações referem-se a um fluxo, ou seja, são definidas ao longo de certo período de tempo.”;

- “A moeda é neutra, no sentido de ser considerada apenas como instrumento de troca, e unidade de medida, que permite a agregação de bens e serviços fisicamente diferentes”;

- Os valores das transações puramente financeiras não são considerados, visto que estas transações não representam diretamente acréscimos do produto real da economia.

No sistema de contabilidade social , as taxas de juros e a taxa de câmbio não são apresentadas, ou seja, a preocupação da contabilidade social é apenas de mensurar os agregados reais, que representam diretamente alterações da riqueza e da renda.

II – Economia a dois setores: família e empresas

- O fluxo circular de renda: análise da ótica do produto, da despesa e da renda

Segundo Vasconcellos e Garcia (2012, p.142), “a análise macroeconômica trata da formação e distribuição do produto e da renda gerados pela atividade econômica a partir de um fluxo contínuo que se estabelece entre os chamados agentes macroeconômicos: famílias, empresas, governo e setor externo.” Para se avaliar o desempenho da economia no período, o fluxo precisa ser quantificado periodicamente.

Para Vasconcellos e Garcia (2012, p.143), “o resultado da atividade econômica do país pode ser medido de três óticas: pelo lado da produção e venda de bens e serviços finais na economia e também pela renda gerada no processo de produção, que vem a ser a remuneração dos fatores de produção.” São medidas no mercado de bens e serviços, as análises das óticas do produto e da despesa, ao passo que a da renda é medida no mercado de fatores de produção.

O lucro, nas contas nacionais, é interpretado como a remuneração da capacidade gerencial, ou empresarial, alcançada pela diferença entre a receita de venda e o pagamento dos demais fatores.

Produto Nacional

Sobre o produto nacional, Vasconcellos e Garcia (2012, p.144) dizem que “é o valor de todos os bens e serviços finais, medidos a preços de mercado, produzidos num dado período de tempo.”

PN=∑_(i=1)^n▒〖pi .qi〗

onde:

PN = produto nacional;

pi = preço unitário dos bens e serviços finais;

qi = quantidades produzidas dos bens e serviços finais;

∑ = símbolo de somatório, ou soma;

i = bens e serviços finais.

Despesa Nacional

Sobre a despesa nacional, Vasconcellos e Garcia (2012, p.145) dizem que “é o gasto dos agentes econômicos com o produto nacional. Revela quais são os setores compradores do produto nacional.”

A fórmula mais completa inclui os demais agentes de despesa, como: empresa, governo e setor externo.

DN=C+I+G+(X-M)

onde:

C = despesas das famílias com bens de consumo;

I = despesas das empresas com investimentos;

G = despesas do governo;

X - M = despesas líquidas do setor externo (sendo X = exportações e M = importações).

Significando assim que o produto nacional é vendido para os quatro agentes de despesa (consumidores, empresas, governo e setor externo).

Renda Nacional

Sobre a renda nacional, Vasconcellos e Garcia (2012, p.146) dizem que “é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período”

RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros

RN = w + j + a + l

Onde w = wages = salário.

Valor Adicionado

Sobre o valor adicionado, Vasconcellos e Garcia (2012, p.147) dizem que “é o valor que se adiciona ao produto em cada estágio de produção, ou seja, é a renda adicionada por cada setor produtivo”.

Valor adicionado = Valor bruto da produção (receita de vendas) – Compra de bens e serviços intermediários

III – Formação de capital: poupança, investimento e depreciação

Poupança Agregada

Sobre a poupança agregada, Vasconcellos e Garcia (2012, p.148) dizem que “é a parcela da renda nacional que não é consumida no período (...) a parcela que não for gasta em consumo num dado período é a poupança agregada”.

S = RN – C

Onde C é o consumo agregado.

Investimento Agregado

Sobre o investimento agregado, Vasconcellos e Garcia (2012, p.149) dizem que “é o gasto com bens que foram produzidos, mas não foram consumidos

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