CREDIT PARENT, SOMENTE O PROBLEMA É CRIADO

PARENTE EMPRESTADO, SÓ CRIA PROBLEMA.

Em um dia ensolarado, João conheceu Maria, num lindo parque da cidade de Vitoria/ES.

Dias se passaram, os dois resolveram se casar, celebrando um contrato matrimonial. Para isso, procuram um cartório de registro, onde foi feito os proclames e enfim, se casaram, tendo dois filhos, Chiquinha e Chaves, frutos desta união.

Josefina precisou ser contratada pela família, a fim de ajudar no cuidado das crianças, porém o casal, não sabia que a babá já esperava um filho também. Quando nasceu, a mãe o registrou com o nome de Patrocínio.

A babá, já com um novo amor, resolveu largar tudo e se entregar a esta paixão arrebatadora, deixando Patrocínio aos cuidados do casal João e Maria, que o criou como se filho fosse.

Em um dia triste, João passou desta vida, para outra sem volta. Aberta a sucessão, Patrocínio aguardava ansioso sua parte na herança. Contudo, Ribamar, advogado da família, dá a triste notícia a Patrocínio, de que o mesmo não teria nenhuma parte dos bens.

Inconformado, chora compulsivamente, e dizendo que não era certo, pois ele tinha João como pai e João o tinha como filho.

Mais uma vez Ribamar, diz a João:

- João, como diz o Código Civil em seu art. 1784 “Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.” Como você não é herdeiro legitimo e não foi deixado testamento, você não faz jus aos bens.