CUSTO NAS NUVENS

O CUSTO NAS NUVENS

Pude entender que o setor aéreo no Brasil vem passando uma fase desacelerada juntamente com a economia do país. Um dos maiores motivos é o encarecimento do dólar, os custos e a menor procura de passagens aéreas pela classe média, os prejuízos sofridos pelas empresas levam as mesmas a tomar medidas de adequação, como por exemplo, a TAM e a GOL que tiveram que reduzir seu quadro de funcionários, além dos custos altos, a falta de infra-estrutura dos aeroportos é que gera a grande dificuldade de operar uma empresa aérea no Brasil.

Mas como não é apenas no Brasil, no resto do mundo a dificuldade para se manter uma empresa aérea é grande, nos Estados Unidos cinco das seis maiores empresas entraram em acordo, da crise veio uma tendência global de fusões para integrar a rota, ganhar escala e eficiência, essa tendência chegou a América Latina há 03 anos quando a TAM e a chilena LAN se uniram, mas no Brasil os custos operacionais são desproporcionalmente elevados na comparação internacional. Agora as empresas buscam chegar a um acordo com o governo, um dos ajustes é isentar a cobrança de PIS e COFINS e para que a Petrobrás mude a fórmula de cálculo do querosene, mas a mesma resiste por já ter de enfrentar as perdas nas vendas de gasolina e diesel subsidiados, porém pode ser inadequado que Petrobrás adote também para o querosene de aviação uma política artificial de preços. Seria mais um agravo na economia do país.

Pesquisas afirmam que quando a economia está aquecida, a cada 1% de aumento do PIB brasileiro, a procura por passagens aéreas sobe 3%, no momento de desaquecimento as perspectivas invertem. A valorização do dólar influencia muito na queda da procura por passagens aéreas pela classe média, pois a mesma encontra-se altamente endividada.

RELAÇAO:

Custos direitos – são os custos que dependem do tipo de aeronave que é operada e que mudariam caso fosse trocada a aeronave, são eles: as despesas de vôo, manutenção e revisão das aeronaves e os custos com depreciação. O combustível é o insumo que vem ganhando maior importância na gestão de custos das companhias aéreas.

Custos indiretos – são os custos que não dependem diretamente das operações da aeronave, que são: as despesas em terra, custos com serviços aos passageiros e outros.