Cacau Show
Exames: Cacau Show. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luiz171 • 17/4/2013 • 2.887 Palavras (12 Páginas) • 1.044 Visualizações
Os segredos da Cacau Show
A Cacau Show nasceu quando o fundador, Alexandre Tadeu da Costa, um rapaz de família
humilde, filho de pai tecelão e mãe vendedora de produtos de beleza em domicílio,
começou a revender chocolates de uma indústria. Na primeira Páscoa, em 1988, ele
vendeu, além de outros produtos, dois mil ovos de 50g. Porém, quando chegou à fábrica,
ele descobriu que cometera um enorme engano, por não conhecer o suficiente a linha de
produtos da empresa que, na verdade, não fabricava ovos de 50g e não teria condições de
fabricá-los antes do domingo de Páscoa para honrar as vendas efetuadas. Frente a isso,
preocupado em honrar a encomenda e em não perder o pedido, o estudante, então com 17
anos, comprou a matéria prima necessária e procurou alguém que estivesse acostumado a
fabricar chocolates em casa. Em uma loja especializada no ramo, conheceu uma senhora
que fazia chocolates caseiros e que veio a ser a primeira funcionária da CACAU SHOW.
Comprou formas, embalagens e quantidades suficientes do produto em barras para
derreter e em seguida transformá-lo em ovos de Páscoa.
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Durante três dias, com uma jornada diária de 18 horas de trabalho e com um prazo de
entrega apertado, foi possível a entrega da encomenda. Essa operação gerou um lucro
líquido de aproximadamente US$ 500. Depois da experiência, Alexandre percebeu que
havia um mercado muito pouco explorado de chocolates artesanais e resolveu investir
nisso. Com esse capital inicial, a empresa iniciou suas atividades em 1989 no bairro da
Casa Verde, em São Paulo. O empreendimento se estabeleceu numa sala de 12 m² da
empresa de seus pais, que inicialmente foi cedido sem custo por seis meses. Após esse
período inicial, ele passou a pagar aluguel. Nessa época, o processo de produção era bem
precário: ele e o amigo produziam e saíam vendendo as guloseimas em padarias, contando
também com a ajuda de revendedores.
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Porém, foi preciso mudar a estrutura de distribuição, pois, para o tipo e o custo do produto
vendido, ficava muito caro o sistema de comissões e de prazos de pagamento habituais ao
canal de venda domiciliar. Foi nesta época que Alexandre optou por atender diretamente a
pequenos pontos-de-venda, como bares e lanchonetes, sem contar com a intermediação de
atacadistas ou distribuidores. A experiência de sair vendendo pessoalmente, de loja em
loja, foi considerada insubstituível pelo empresário, pois graças a ela, sabe exatamente
como se vende, conhece profundamente o mercado e o perfil dos compradores, as
dificuldades e oportunidades encontradas, podendo, portanto, preparar seus vendedores
da melhor maneira para o dia-a-dia nas ruas. Além de vender o produto, buscou também
informações técnicas: como fabricar, conservar, embalar, e assim por diante. Nesta busca
de aperfeiçoamento da qualidade, fez cursos de vários tipos, desde aqueles oferecidos por
grandes fornecedores e revendedores de chocolate em barra até cursos tipicamente
voltados para donas de casa.
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Um momento difícil para a empresa ocorreu no verão de 1992. Como é natural e ocorre
em todos os verões com produtos à base de chocolate, a venda dos produtos da marca caiu
acentuadamente. O produto parou de rodar no ponto de venda e, devido à sua curta vida
útil, começou a estragar. Todos os produtos deteriorados foram trocados sem qualquer
ônus para o varejista. Até aí era uma situação tradicional de verão, quando
freqüentemente
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