Caixas Proximais Dentistica
Artigos Científicos: Caixas Proximais Dentistica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SaMasukawa • 11/11/2014 • 1.016 Palavras (5 Páginas) • 466 Visualizações
O desejo cada vez maior crescente dos pacientes em terem restaurações imperceptíveis nos dentes posteriores, e o desenvolvimento de técnicas e materiais que tornam estas restaurações mais fáceis e fiáveis, tem contribuído para que se tenha vindo a assistir ao aumento exponencial da utilização clínica de resinas compostas na restauração de cavidades em dentes posteriores.
No entanto, sabe-se que existem alguns problemas clínicos, na restauração de cavidades classe II, que poderão advir do uso de resinas compostas híbridas convencionais. Por exemplo, podem ocorrer falhas de material na interface da parede gengival devido à incapacidade técnica de conseguir adaptar os materiais de forma adequada às margens antes de o polimerizar. Deste problema podem resultar sensibilidades pós-operatórias e cáries recidivantes. TambémAdicionalmente, é comum a dificuldade de obtenção de pontos de contacto, que advêm da sensibilidade técnica deste material durante o seu manuseamento.
Para procurar facilitar a sua manipulação, os investigadores entenderam que a resina composta ideal deveria ter uma matriz orgânica com viscosidade suficientemente rígida elevada o que, desta forma, evitaria a aderência da resina composta ao instrumento durante a sua aplicação. que não aderisse ao instrumento condensador. A introdução no mercado dos compósitos compactáveis ou condensáveis, foi uma evolução que permitiu à dentisteria dar mais um passo em frente. Verificou-se então, que o manuseamento deste tipo de compósitos era muito mais interessante. Contudo, devido ás propriedades mecânicas e físicas, inerentes ao conteúdo de carga inorgânica, destas resinas verificou-se que , mas que a adaptação marginal e a resistência ao desgaste não eram as ideais.
Uma vez que se entende que o manuseamento dos compósitos compactáveis, pela sua viscosidade elevada, é muito mais fácil que os outros compósitos, facilitando a realização de restaurações de Classe II e encurtando o tempo de consulta, procurou-se desenvolver outra técnica que permitisse colmatar as falhas que este material apresentava.
Os autores apresentam a Técnica Incremental Modificada que tem como principais objectivos preservar s: a preservação das qualidades dos compósitos compactáveis, facilitar a inserção e adaptação do compósito em caixas proximais estreitas e profundas, melhorar a adaptação marginal ao nível do bordo gengival da caixa proximal, melhorar a adaptação e resistência marginal nos bordos laterais da caixa oclusal, melhorar a resistência ao desgaste destas restaurações e facilitar a obtenção do ponto de contacto.
Mantendo os pressupostos da Técnica Incremental, esta técnica consiste na aplicação de uma fina camada de um compósito híbrido (por exemplo o Spectrum), microhíbridomicroparticulado ou um de nanoparticulado nanopartículas (por exemplo ( por exemplo o Spectrum ou o Ceram X®) no fundo dos preparos cavitários de classe II ou de classe I, sem prévia polimerização, sendo colocada sobre esta, uma camada de um compósito compactável (SureFil ).
Com a aplicação de um compósito híbrido, microparticulado microhíbrido ou nanoparticulado, tendo estes partículas de menores dimensões do que o compósito compactável, pretende-se que ocorra uma melhor adaptação melhor da resina restauradora à conformação cavitária ,e desta forma da restauração à estrutura dentária, bem como umaa e maior resistência ao desgaste na superfície oclusal da restauração.
Podemos citar como exemplo um elemento dentário coma necessidade de um preparo M.O.D. Onde a parede axial é ligeiramente convergente para oclusal, evitando um contato prematuro e facilitando na oclusão do paciente. as margens cavitarias ou contornos externos vestibular e lingual devem encontrar os respectivos contornos proximais em uma linha continua e uniforme, formando ângulo obtuso com a superfície externa proximal de dente, quando vistas por oclusal. Inicialmente a broca nº 170-L é colocada na fossa central, com inclinação de aproximadamente 45º para a distal, executando a penetração inicial a uma profundidade correspondente a um terço da ponta ativa da broca. Em seguida, a broca
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