Calor da escola

A escola dos diferentes deve se tornar a escola das diferenças e oferecer ao aluno com surdez o Atendimento Educacional Especializado (AEE), com a perspectiva inclusiva, que deve ser oferecido no turno contrário, para que os alunos possam frequentar tanto a escola regular, junto com os outros alunos, quanto a o AEE, que tem como caráter complementar.

O estudioso Tomaz Tadeu da Silva, com sua ousadia atenta para o fato de que a diferença, tal como a identidade, simplesmente existe. Onde existe diferenciação, está presente o poder. Afirmar identidade significa demarcar fronteiras, fazer distinções.

Para um ensino inclusivo é preciso reconhecer que a diferença será modificada na medida em que falamos sobre ela. É necessário construir um novo pensar, viver com diferença, em todos os sentidos, não só a diferença do outro em ser surdo, não se pode ignorar, mas aceitar.

Os profissionais, inclusive professores, devem criar projetos inclusivos que seja construído com pessoas que possuam qualquer diferença e não apenas para elas, devem desenvolver capacidade de construção de conhecimento. Os professores não devem se concentrar na incapacidade dos alunos, mas sim estimular suas capacidades psíquicas e cognitivas, por isso os tradutores e interpretes devem ser seus parceiros inseparáveis, pois disponibilizarão informações a respeito das questões lingüísticas dos alunos com surdez e também sobre os conhecimentos que lhe faltam ou excedem.

Nós, como futuros professores, devemos nos atentar a tudo, inclusive com esses alunos, que muito dependerão da nossa ajuda!

Conclusão

O trabalho apresentado nos mostrou pontos importantes que devem ser discutidos e elaborados de forma que os alunos e professores não saiam prejudicados. Devemos ter um olhar critico em relação às escolas regulares dos dias atuais e como elas deveriam ser para acolher um aluno com deficiência, administrando os alunos que não possuem.

Não podendo esquecer que os futuros professores somos nós!