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Categorias de resíduos de construção

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Por:   •  19/9/2014  •  Artigo  •  1.012 Palavras (5 Páginas)  •  133 Visualizações

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Resíduos da construção civil

São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos. São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos.

Os resíduos da construção são classificados em 4 categorias: A, B, C e D

• Classe A: alvenarias, concreto, argamassas e solos - podem ser reutilizados na forma de agregados;

• Classe B: restos de madeira, metal, plástico, papel, papelão, [vidros] - podem ser reutilizados no próprio canteiro de obra ou encaminhados para reciclagem;

• Classe C: resíduos sem tecnologia para reciclagem;

• Classe D: resíduos perigosos, tais como tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de obras em clínicas radiológicas, hospitais, instalações industriais, etc.

Destinação Adequada para Resíduos Gerados na Construção Civil

 Alvenaria, concreto, argamassas e cerâmicos

Os resíduos brutos podem ser reutilizados em obra para reaterros, de forma simplificada, reconhecendo condições necessárias de compactação e estabilidade do terreno. É possível reutilizar as aparas de blocos para preencher vãos na execução de vedações em alvenaria. Ou britar resíduos para homogeneização (produção dos agregados reciclados) empregados para enchimentos, estabilização de terrenos, sub-base e base de pavimentos, contrapisos, drenagens, produção de argamassas, concretos não estruturais, entre outros usos. As possibilidades poderão estar relacionadas a processamento dos resíduos em canteiro ou em unidades de reciclagem externas. Produção de agregados e fabricação de blocos de vedação em canteiro, utilizando resíduos de demolição (concreto). Os cuidados, neste caso, estão na identificação do perfil de geração dos resíduos para definir processos de reutilização ou reciclagem, respeitando também os potenciais consumos locais dos materiais reutilizáveis e, mais especificamente, dos agregados reciclados. É importante considerar a tecnologia mais adequada para atender o mercado demandante e as especificações definidas por normas técnicas aplicáveis. O procedimento ideal é reutilizar as peças exaustivamente e redimensioná-las para uso diversificado, preparando local próximo da carpintaria para formação dos estoques intermediários. Esgotadas as possibilidades de reuso em canteiro, destinar externamente para unidades que trituram resíduos de madeira, transformando-os em cavacos para servirem como combustível em fornos e caldeiras em substituição à madeira virgem. Há também a possibilidade de readensamento dos resíduos triturados, ganhando a forma de briquetes para melhoria do potencial energético da biomassa para queima em fornos e caldeiras. Produção de agregados reciclados em usina especializada na malha urbana

É preciso preparar locais para triagem dos resíduos em canteiro, garantindo qualidade das cargas com isenção de contaminantes, como terra, areia, cimento e outros.

 Papel e Papelão

Desde as caixas até as sacarias vazias, o papel e o papelão devem ser enviados a cooperativas ou a empresas que comercializam aparas para formação dos lotes para venda aos recicladores, que produzem embalagens e artefatos, incorporando conteúdo de papel reciclado ao processo de produção. O armazenamento temporário no próprio canteiro deve ser feito em local abrigado e seco. Poderá haver forte restrição em alguns dos mercados à destinação de sacarias de cimento e argamassas, por conta do acúmulo de grãos entre as folhas.

Triagem dos resíduos em carpintaria e reciclagem com produção de cavacos em usina especializada na malha urbana.

 Plástico

Os materiais plásticos estão presentes em embalagens, lonas, telas, pedaços de tubulações e conduítes, entre tantos outros. O canteiro deve destinar esse tipo de RCC a cooperativas ou empresas que comercializam resíduos de plástico para formação de lotes para reciclagem, em um processo que envolve moagem, lavagem, secagem, aglutinação, extrusão, resfriamento, granulação ou peletização e, finalmente, uso como insumo na produção de artefatos em plástico. É importante realizar a identificação prévia, na cadeia de reciclagem regional, das condições específicas para destinação, considerando principalmente, os tipos de polímeros que são aceitos.

 Metal

Embalagens

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