Charles Handy

Charles Handy

Charles Handy nascido em 1932 na Irlanda graduo-se na Oriol College em Oxford é um autor e filosofo conhecido por ‘Drucker’ europeu (apesar de ser muito mais novo), e em Londres como sábio de Putney Hill, especialista em behaviorismo organizacional e gestão, filho de irlandês protestante e casado a mais de trinta anos com a inglesa Elizabeth Handy onde moram em Londres, seu primeiro trabalho foi na SHELL internacional na Malásia sudeste asiático e apos como economista na cidade de Londres na Anglo- American Corporation depois disso fez MBA na Slon School Management, no instituto de tecnologia Massachusetts (MIT) nos EUA.

Depois destas experiências ele voltou para Londres para coordenar a London Business School, onde ate os dias de hoje ele e professor convidado, e apelidado como o filosofo da gestão, por se dedicar a trabalhar como escritor e consultor.

Handy faz menção a emergência de uma nova era de incertezas e irracionalidade que são assuntos de alguns dos seus livros reconhecidos na Europa como um dos maiores expoentes em gestão e administração.para ele as organizações do futuro serão as três Is, informação,inteligências e idéias.

Sendo assim chamado de Drucker europeu.

Alguns de seus livros:

Os Alquimistas, mais propriamente os novos alquimistas, fala sobre pessoas que do nada criam empresas, fundam organizações, inovam sem pedir licença a ninguém e muito menos ter planejado alguma coisa, muitos deles novos alquimistas que transformaram idéias de sucesso em fortuna, sem usar nenhum tipo de invento medieval. Fala também em Michael Young criador da Escola para Empreendedores Sociais em Londres, Geoff Mulgan criador do think tank Demos , Rose Fenton e Lucy Neal, criadores das lojas do habitat e de uma cadeia de restaurantes sem os famosos chefs de cozinha, também do números de mulheres que optaram por essa profissão que são poucas, apenas oito; Elizabeth explica, que essas mulheres foram educadas para não serem experimentalistas, ser simplesmente mães ou esposas no maximo trabalhar em empresas chefiadas por homens, mas esse conceito está mudando, e o livro quer mostra isso.

Deuses da administração, Handy fala sobre quatro tipos de culturas que podem ser usadas nas empresas como forma de administrar, cada uma delas é simbolizada por deuses da mitologia grega, são culturas distintas porque para ele administração não é ciências exatas, mas sim um processo criativo e político que cada empresa se diferencia da outra por seu modo de administrar, seus pradrões, influencias, o que motiva as pessoas e como elas pensam.

A cultura do deus Zeus por exemplo, representa a cultura do poder, existindo poucas regras e procedimentos documentado, na maioria das vezes as decisões são tomadas com bases em resultados de experiências passadas, não com base em razões lógicas.

E segundo a do Apolo deus grego da ordem, sua cultura e coordenar e inspecionar tendo certeza que as regras e os procedimentos sejam cumpridos, sabendo que a economia de escala e a perícia técnica importam mais que a flexibilidade e a inovação.

E a terceira é a de Atenas, uma jovem guerreira que a sua cultura é caracterizada pela liderança consensual e o trabalho de equipe, pode se dizer também cultura da tarefa por ser flexível e adaptável.

E quanto ao ultimo,é o deus grego Dionísio que representa a idéia existente entre os deuses, mas diferentes dos três últimos que o individuo é subordinado a organização, nesta outra o empregado tem sua identidade e sua liberdade preservada administrando-se sem sentir-se como propriedade de alguém ou empresa, e sendo assim é a cultura preferida entre os artistas e artesãos.

Sua outra obra é os elefantes e as pulgas, metáfora utilizada para explicar o mundo do trabalho e o que significa cada um deles, sendo que os elefantes simbolizam as grandes organizações e pulgas as pequenas, também fala nos trabalhadores pulgas