Chocolate
Artigos Científicos: Chocolate. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eleno • 1/9/2013 • 5.639 Palavras (23 Páginas) • 884 Visualizações
Análise de Conjuntura
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Administração Estratégica
Análise de Conjuntura do Setor de Chocolate
Integrantes
Amanda Cristina Rocha Batista
Ângela Cristina Leite
Ricardo Augusto Leite
Vânia Issa Farah Ramos
Professor Leonardo Terra
2011
Jaboticabal / SP
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Entre a colonização portuguesa em 1500 até 1822, a economia era restrita apenas a produção de bens primários como açúcar, café e ouro.
Após o final da colonização e da dependência quase total de mão de obra escrava, vinda do continente africano, este cenário começou a mudar no final do século XIX com a vinda em massa de imigrantes europeus, buscando melhores oportunidades de vida. Em dados históricos mostram que essa massa começou a imigrar entre 1882 e 1934 com 4,5 milhões no Brasil.
Com a crise econômica mundial desencadeada no final de 2008, enfraquecendo economicamente as maiores potências mundiais como os EUA e a União Européia também afetaram o Brasil de uma forma mais branda, mas mesmo assim pode se sentir os efeitos que até o momento parece não ter terminado.
Com esse cenário, o Brasil parece ter ganhado uma chance maior em se destacar diante da atual situação, pois países emergentes estão atraindo montanhas de capital estrangeiro, com isso ajudando e acelerando o desenvolvimento, devido a forte valorização da moeda nacional (Real) e alta e atrativa taxa de juros, por outro lado está afetando no preço final dos produtos consumidos pelas famílias, pois segundo o analista Sergio Vale afirma que a inflação vai dar trabalho para o atual governo federal, pois historicamente os brasileiros têm dificuldades de lidar com a inflação, vista nos anos 90, onde preços eram reajustados diariamente.
No ano de 2010, segundo a BACEN, o Brasil tornou - se a oitava maior economia do mundo. O Brasil ocupa um cenário de destaque, sendo uma economia emergente e atraindo capital estrangeiro em massa. Seu PIB é composto por setores como serviços que representa 66,8%, indústria 29,7% e a agricultura 3,5%, ou seja, a maior fonte de renda predominante das famílias brasileiras vem do setor de serviços.
De acordo com CAGED em 2008 havia 100,77 milhões de trabalhadores, que são divididos em 71% no setor de serviços, 19% na indústria e 10% na agricultura, provando mais uma vez, que o setor é predominante e possuidor de uma alta influencia na hora de estudar o consumo das famílias.
O governo passado entre 2003 à 2010 de Lula deixou um bom legado para a atual Presidenta Dilma, através de grandes avanços na economia e uma redução
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considerável da pobreza através de programas sociais como bolsa família, o fome zero e o controle da inflação, tanto temida pelos brasileiros na década de 80 e 90.
É notável que o poder de compra do brasileiro aumentou consideravelmente, com a elevação da massa da população e seu poder de consumo, junto com uma economia estável, houve uma necessidade de dar uma importância maior para a agricultura através de programas como PRONAF e outras linhas de créditos para pequenos e grandes agricultores.
O desempenho da agricultura tem como principais produtos o café, soja, trigo, cana de açúcar, cítricos, cacau e carne, e de acordo com o ministério da agricultura está crescendo em média 8% ao ano.
Na indústria não é diferente, atualmente com o segundo maior parque industrial da América, muitas empresas brasileiras se destacam internacionalmente como as produtoras de automóveis, petroquímicas, aeronaves e outros bens duráveis, e estão investindo pesado em tecnologia para atender a futura demanda tanto interna como externa, deixando um cenário otimista para economia brasileira para os próximos anos.
Mesmo com este cenário a intenção de consumo das famílias brasileiras aumentou 2,5% no mês de julho deste ano e 1,9% em comparação com agosto de 2010, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na pesquisa nacional de intenção de consumo das famílias.
Segundo, a gerente de coordenação de contas nacionais do IBGE, Rebeca de La Roquer Palis, o consumo das famílias vem aumentando gradativamente há 31 trimestres consecutivos, confirmando que a crise econômica não afetou o consumo e com isso estarão propensas a consumir mais.
De acordo com pesquisas realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( Fecomercio- SP), referente ao Consumo das Famílias Brasileiras até 2020, apontou que o consumo das famílias brasileiras deve chegar a R$ 2,42 trilhões em 2013 e a R$ 3,29 trilhões em 2020. As classes C, D, E registrou no ano de 2009, gastos de R$ 864 bilhões, o equivalente a 78% do volume gasto pelas classes A e B, que foi de R$ 1,10 trilhão, um total de R$ 1,96 trilhão. Com isso, o crescimento do consumo, até 2020, será de 40%. O estudo indica que o consumo
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das famílias com renda de até dez salários mínimos deva ser de 7% à 8% maior, nos próximos dois anos.
Segundo, IPEA (Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada), a população brasileira, está dividida nas classes A, B, C, D e E. Na qual, a classe A e B, tem renda mensal superior a R$ 4.800,00, o equivalente a 10,4% da população. A classe C (classe média) recebe mensalmente de R$ 1.115,00 a R$ 4.800 e equivale a 47% da população, a classe D ganha entre R$ 770,00 a R$ 1.115,00 e detém 22% da população, já a classe E tem renda de até R$ 770,00 por mês e representa 15% da população condenada a dividir entre si apenas 2% da renda nacional.
Se o público alvo da doçaria fosse no geral à população brasileira, o seu mercado seria de aproximadamente 53% da população (classe C), enquanto a população cresceu 5,35% de 2005 à 2010, a classe C cresceu 62,12%. Segundo relatório da Cetelem (2009), esse crescimento é favorável, pois como afirma Marcos Etchegoyen, presidente da Cetelem que “Existe uma grande transformação e ela pode se transformar em oportunidade se usarmos essas informações para fazer
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