Ciencias Contabeis
Pesquisas Acadêmicas: Ciencias Contabeis. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mairafigueiredo • 6/11/2013 • 2.364 Palavras (10 Páginas) • 287 Visualizações
3 .AGRONEGÓCIO, CONSTRUÇÃO CIVIL E TERCEIRO SETOR
3.1 Agronegócio
O agronegócio brasileiro continuará a crescer a taxas maiores do que a produção média mundial de grãos, carnes e açúcar. Haverá uma desaceleração no ritmo de expansão agrícola no país até 2022 em relação aos últimos dez anos, mas ainda assim será um incremento vigoroso. Essa é uma das principais conclusões do mais amplo estudo já realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o setor, que será divulgado hoje. O trabalho consolida uma nova postura da entidade em relação ao agronegócio e sua importância inclusive para outros setores da economia.
Realizado em parceria com o Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), o “Outlook Brasil – Projeções para o Agronegócio” está focado em dez grandes cadeias (algodão, arroz, cana, trigo, feijão, milho, soja, carne bovina, carne de frango e carne suína).
O levantamento estima que o Produto Interno Bruto (PIB) dos principais segmentos analisados vai ter um crescimento de 42% até 2022, para R$ 578,2 bilhões. Apesar do avanço pujante, a participação desse universo de produtos no PIB nacional tende a cair de 11%, em 2010, para 9% em 2022, em virtude do fortalecimento do setor de serviços.
3.2. CONSTRUÇÃO CIVIL
Muito se tem falado a respeito do setor de construção civil no Brasil e de suas perspectivas de expansão para os próximos anos. Este fenômeno está intrinsecamente ligado à proximidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos que acontecerão no País e que vêm impulsionando este mercado de forma surpreendente já há algum tempo.
Embora os números oficiais revelem moderação quanto ao que se espera do desempenho do segmento em 2013, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo anunciou a redução de 3,5% para 3% a previsão de crescimento do PIB do setor, não há lugar para pessimismo.
Seja para o atendimento às demandas geradas por estes eventos, como construção e reformas de estádios e hotéis, seja pela necessidade de retomada definitiva das obras de infraestrutura, que se bem realizadas poderão constituir o real legado para a população brasileira, muitas companhias voltadas à construção civil já estão atentas às novas oportunidades e estão investindo cada vez mais na profissionalização.
Mas o sucesso neste ramo de atividade exige visão de longo prazo e planejamento. Além dos grandes eventos, o Brasil é um País de desafios infindáveis a serem supridos neste universo.
Nesse cenário, construtoras e incorporadoras buscam cada vez mais dinamismo, afinal o tempo é curto para tantas realizações e as expectativas são bastante altas. Indo ao encontro destas exigências, muitas empresas vêm se valendo de soluções inovadoras e, sobretudo, incorporando a tecnologia da informação em suas rotinas, para se manterem eficientes e competitivas em um segmento que é, e sempre será, a mola mestra de desenvolvimento de um país. Já é possível controlar todas as atividades em um canteiro de obras apenas com um tablet ou um aplicativo mobile, sem exigir um sinal de telefonia ou o manuseio de documentos em papel, o que reduz custos desnecessários e proporciona ganhos em qualidade de gestão de pessoas e tempo.
Além do esforço das empresas privadas em acompanhar esta tendência de expansão, é importante o envolvimento mais profundo do poder público para que tanta energia não se dissipe no encerramento das Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Obras estruturais são cada vez mais essenciais e devem ser prosseguidas mesmo após os grandes eventos, para que o Brasil continue sendo rota não apenas dos turistas eventuais, mas também dos investidores locais e estrangeiros.
3.3 Terceiro setor
O Terceiro Setor é constituído por organizações privadas, sem fins lucrativos que geram bens, serviços públicos e privados.
Todas elas tem como objetivo o desenvolvimento político, econômico, social e cultural, no meio em que atuam.
As organizações do Terceiro Setor exercem atividades relevantes à sociedade, mobilizam uma grande quantidade de pessoas, geram empregos e recursos significativos.
A organização de uma sociedade constituída, comporta três setores, a saber:
O primeiro setor confere o poder ao governo;
O segundo Setor corresponde à livre iniciativa, que opera o mercado, define a agenda econômica, usando o lucro como instrumento;
O Terceiro Setor corresponde às instituições com preocupações e práticas sociais, sem fins lucrativos, que geram bens e serviços de caráter público, tais como as ONG´s ou sejam Associações e Fundações.
Áreas de atuação: educação, saúde, assistência, cultura, recreação, como também áreas emergentes, ambientalismo, direitos humanos, promoção do voluntariado, formação para a cidadania.
Responder a esses desafios, exige além de uma boa e transparente contabilidade; definir claramente sua missão; estabelecer objetivos e metas; escolher os melhores meios; conhecer e aplicar as ferramentas de gestão; reduzir custos; difundir o que faz junto ao público alvo; animar o espírito voluntário; medir e avaliar o desempenho; planejar para além do dia de amanhã; entre outras exigências.
Exige, enfim, uma transformação das instituições, para enfrentar os desafios gerenciais da comunicação eficaz.
São cerca de 250 mil organizações que se movem no Terceiro Setor no Brasil, a maioria delas carente de capacitação gerencial.
O Estado começa a reconhecer que as ONGs acumularam um capital de recursos, experiências e conhecimentos sobre formas inovadoras de enfrentamento das questões sociais que as qualificam como interlocutores e parceiros das políticas governamentais.
O Mercado, antes distante, para não dizer indiferente às questões de interesse público, começa a ser penetrado
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