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Ciencias Sociais

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Por:   •  13/4/2014  •  Seminário  •  4.343 Palavras (18 Páginas)  •  304 Visualizações

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Partindo de análises superficiais, leva a conclusões apressadas. Oferece, por outro lado, soluções simplistas a situações complexas, que só podem ser resolvidas mediante pesquisas sérias e cientificamente controladas.

O valor do estudo das ciências sociais não se confina a essa compreensão mais adequada da vida em sociedade. Habilita-nos a agir melhor, libertando-nos de preconceitos e desenvolvendo nosso espírito crítico.

O acervo social do conhecimento inclui o conhecimento da nossa situação e de seus limites. Por exemplo, sei que sou pobre, que, por conseguinte não posso esperar viver num bairro elegante.

Este conhecimento está claro, é partilhado tanto por aqueles que são também pobres, quanto por aqueles que se acha em situação mais privilegiada. A participação no acervo social do conhecimento permite assim a localização deles de maneira apropriada.

Isso não é possível para quem não participa deste conhecimento, tal como os estrangeiros, que não pode absolutamente me reconhecer como pobre.

Talvez porque os critérios de pobreza em sua sociedade sejam inteiramente diferentes. Como posso ser pobre se uso sapatos e não pareço estar passando fome? (Berger; Luckmann, 2006, Pags. 62 e 63).

Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar.

O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que atuam sobre eles.

Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo. Por exemplo: O que faz do homem dono dele mesmo é a capacidade de plasticidade (adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição.

Institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinada cultura cujo damos o nome de típico. Presume-se que ações do tipo X sejam realizadas por sujeitos do tipo X.

Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. As tipificações são expressas em padrões específicos de consultas. Exemplos: formamos um conceito sobre como algo deve ser e inserimos em um tipo para depois ficar mais fácil consultar como deve ser. Esse exemplo acima é chamado no livro de processo tipificador.

O processo tipificador é o mediador entre idéias e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as idéias de como as coisas são concretamente falando.

Segundo o autor a sociedade é um produto humano, a realidade é uma realidade objetiva e o homem é um produto social. Esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. Ou seja, somos colocados no meio dessa realidade, nós não temos a opção de não entrar nela.

Não estamos afirmando que há pré-determinismo, ou seja, que as coisas vão acontecer assim ou assado independente da minha vontade, o que está sendo colocado é que o sujeito já nasce numa realidade institucionalizada com tipificações que dizem como as coisas devem ser. Sedimentação e Tradições ocorrem quando vários indivíduos compartilham de uma biografia em comum.

A linguagem é o repositório de agregados de sedimentação coletivo que podem ser adquiridas por meio de acontecimentos, ou seja, como totalidades coesas. Exemplo disso é a pobreza que forma grupos coesos.

ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, HISTÓRICOS E CULTURAIS

No filme A CLASSE OPERARIA VAI AO PARAISO, se passa nos anos 70, na época em que os operários faziam um trabalho muito pesado nas fabricas e que não tinham um salário satisfatório.

O filme conta a historia de Lulu Massa, um operário que é consumido pelo capitalismo e tem no seu trabalho toda a sua vida, sempre dedicado e ultrapassando todas as cotas da empresa e assim não sendo muito bem vistos pelos colegas da empresa.

Isso tudo muda a partir de um acidente que ocorre com Lulu que acaba perdendo um dedo, a partir disso Lulu começa a ver o trabalho de uma forma diferente, vendo nele próprio um escravo dessa exploração e começa a bater de frente com seus superiores.

Os sindicatos buscaram a negociação e os estudantes optaram por uma revolução. Dentro desses dois movimentos Lulu toma o lado dos estudantes e contestam as cotas de produção que gera tanta competitividade e hostilidade entre os trabalhadores da fabrica, com isso após uma greve, Lulu é demitido levando com ele para sua casa os amigos revolucionários, o que leva a ser abandonado por sua mulher.

Ela discordava da visão comunista dos estudantes e mostra sua preferência pelo capitalismo ao falar que um dia teria casaco de vison.

Os estudantes com medo que ela chamasse a policia, também resolveram irem embora, ele então se revolta e percebe o quão controlado era pelo trabalho e consumo, na maior parte de objetos sem valor real.

E então os sindicalistas fazem um acordo e ele Lulu foi readmitido. Com a negociação, o sistema de metas é revisto e Lulu volta a se integrar com seus colegas de trabalho, agora já com uma visão não escravizada pelo capital. Os operários então sonham com um mundo em que o muro da escravidão pela fábrica e pelo capitalismo seria derrubado.

O trabalho sempre existiu baseando nos primórdios da humanidade, a qual se tem que trabalhar para comer, trabalhar para viver o avanço da vida com as questões da evolução o trabalho começou a se sair do controle, pois ao invés de trabalhar para viver o trabalho estava relacionado a acumulo tanto de fortuna quando a de consumo, ou seja, quanto mais trabalhar, mais dinheiro logo consumindo em grande quantidade.

A questão da evolução social transformou tanto o trabalho quanto o consumo gerando uma sociedade frustrada com todos os avanços a qual o trabalho mais o consumo geraram, a humanidade tem a obrigação de trabalhar para seu sustento e sobrevivência, levando o fator trabalho ao extremo, tanto nas empresas, nas ruas ou em casa ou qualquer lugar que se possa ganhar dinheiro através do trabalho.

Essa mistura trabalho, consumo e sociedade foram umas das causas a qual mexeu com todo o planeta levando as grandes guerras e desastres

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