Ciencias Sociais

Transformações do trabalho

O objetivo deste conteúdo e refletir sobre as transformações do trabalho no contexto de globalização e reestruturação do sistema produtivo.

1. O processo de precarização do Trabalho

2. Desemprego estrutural e informalidade

O texto base para este conteúdo é:

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? São Paulo: Cortez; Campinas: UNICAMP, 2000. (p.47 a 63)

Desemprego estrutural

- O desemprego estrutural, bem característico da fase de globalização É provocado pela inclusão da alta tecnologia nos processos produtivos, como a automação, relacionado a uma fraca ou precária reabsorção no mercado de trabalho que atinge diferentes camadas sociais e categorias profissionais, nos mais diversos países.

- O desenvolvimento científico-tecnológico e seus impactos sobre os meios de produção e o conseqüente aumento da produtividade, estão eliminando postos de trabalho manual e provocando mudanças nos setores sociais, principalmente nos países mais industrializados. Autores dizem que tais mudanças diminuirão cada vez mais o peso da classe operária e do sindicato, levando a redução dos direitos individuais e coletivos e a generalização das desigualdades sociais.

Desemprego

- Um dos fatos geradores: concorrência internacional – necessário cortar custos - preços menores e qualidade alta para os seus produtos.

- Decorrente da eliminação de postos de trabalho. Ex. automação de vários setores, tratores, escritórios informatizados, caixas automáticos.

- Países ricos - o desemprego decorre do deslocamento de fábricas (transnacionais). No entanto ocorre a criação de outros pontos de trabalho – Ex. área de informática e tecnologia.

- Este novo mercado de trabalho dificilmente absorverá os excluídos, pois exigem um alto grau de qualificação profissional.

- o desemprego tende a se concentrar nas camadas, com baixa instrução escolar e pouca qualificação.

- trata-se de uma das questões mais graves para líderes políticos de todo o mundo.

Crescimento global

Nas últimas décadas, muitos países em desenvolvimento fizeram reformas econômicas profundas, conciliando maior abertura com responsabilidade fiscal. O resultado tem sido muito positivo

México

A assinatura, em 1994, de um acordo comercial com os Estados Unidos alavancou investimentos no país. Desde então, o volume de comércio triplicou — embora a competição chinesa esteja afetando o país. Em 2005, o México cresceu 3%

Brasil

Desde 1990, o país se abriu, controlou a inflação e privatizou estatais. Mas a economia ainda tem muitas amarras, como a carga tributária e a burocracia.