Compreender a computação em nuvem
Projeto de pesquisa: Compreender a computação em nuvem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Larissagimenes • 30/5/2014 • Projeto de pesquisa • 3.150 Palavras (13 Páginas) • 191 Visualizações
Computing Cloud - Computação nas Nuvens
Introdução
É guardar os arquivos na internet,
Microsoft: one drive
Google: Google drive
A denominação cloud computing chegou ao conhecimento de muita gente em 2008, mas tudo indica que ouviremos este termo ainda por um bom tempo. Também conhecido no Brasil como computação nas nuvens ou computação em nuvem, cloud computing se refere, essencialmente, à ideia de utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores.
Neste texto, você entenderá melhor o assunto e será apresentado aos conceitos relacionados.
Entendendo a cloud computing (computação nas nuvens)
Estamos habituados a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos e a utilizar aplicações de maneira on premise, isto é, instaladas em nossos próprios computadores. No ambiente corporativo, este cenário é apenas um pouco diferente, já que nele é mais fácil encontrar aplicações disponíveis em servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado por meio de uma rede.
A principal vantagem deste modelo está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede. Em outras palavras, é possível usar estes recursos de maneira off-line. Entretanto, todos os dados gerados estão restritos a este computador, exceto quando compartilhados em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, esta situação pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo.
A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido. Em países mais desenvolvidos, como Japão, Alemanha e Estados Unidos, é possível ter acesso rápido à internet pagando-se muito pouco. Esta tendência cria a condição perfeita para a popularização da cloud computing, fazendo com que o conceito se torne conhecido no mundo todo, inclusive no Brasil.
Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Este conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet. Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum destes aspectos, apenas com acessar e utilizar.
Um exemplo prático desta nova realidade é o Google Docs, serviço onde os usuários podem editar textos, fazer planilhas, elaborar apresentações de slides, armazenar arquivos, entre outros, tudo pela internet, sem necessidade de ter programas como Microsoft Office ou OpenOffice.org instalados em suas máquinas. O que o usuário precisa fazer é apenas abrir o navegador de internet e acessar o endereço do Google Docs para começar a trabalhar, não importando qual o sistema operacional ou o computador utilizado para este fim. Neste caso, o único cuidado que o usuário deve ter é o de utilizar um navegador de internet compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da atualidade.
Algumas características da cloud computing
Tal como já informado, uma das vantagens da cloud computing é a possibilidade de se utilizar aplicações direta
mente da internet, sem que estas estejam instaladas no computador do usuário. Mas, há outras significativos benefícios:
- Na maioria dos casos, o usuário pode acessar determinadas aplicações independente do seu sistema operacional ou de hardware;
- O usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço;
- Compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a "nuvem". Muitas aplicações do tipo já são elaboradas considerando estas possibilidades;
- Dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que se um servidor parar de funcionar, por exemplo, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço;
- O usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em cloud computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é, portanto, necessário pagar por uma licença integral de uso, tal como acontece no modelo tradicional de fornecimento de software;
- Dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente em seu computador. Mas, neste caso, todo ou a maior parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das "nuvens".
Note que, independente da aplicação, com a cloud computing o usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a localização física do data center, enfim. O que importa ao usuário é saber que a aplicação está disponível nas nuvens, não importa de que forma.
Software as a Service (SaaS)
Intimamente ligado à cloud computing está o conceito de Software as a Service (SaaS) ou, em bom português, Software como Serviço. Em sua essência, trata-se de uma forma de trabalho onde o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-lo. Nesta modalidade, no máximo, paga-se um valor periódico - como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso.
Para entender melhor os benefícios do SaaS, suponha que uma empresa que tem vinte funcionários necessita de um software para gerar folhas de pagamento. Há várias soluções prontas para isso no mercado, no entanto, a empresa terá que comprar
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