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Conceito De Direção

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Por:   •  3/11/2013  •  2.378 Palavras (10 Páginas)  •  683 Visualizações

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Problema, Tópicos de Pesquisa e Plano de Estudo

O problema foi definido como “Direção e Comportamento Organizacional Incoerente”, onde definimos alguns conceitos que dizem respeito à maneira a qual um gestor deve tomar suas atitudes a fim de levar uma organização ao sucesso.

Cada indivíduo do grupo ficou responsável por pesquisar em livros, sites acadêmicos e Revistas acadêmicas os seguintes tópicos de pesquisa: Pedro – comportamento nas organizações; Isabela – Motivação; Natalia – Motivação; Mayara – Fundamentos da direção; Marília – Liderança e o Rodolfo – Liderança.

1. Conceitos Relevantes

Segundo Sobral e Peci (2008), a direção é a função da administração em que dá a devida orientação as pessoas obtendo um propósito comum, entendendo as suas necessidades, motivando-as e criando condições de trabalho trazendo comprometimento e satisfação com a organização, porem a compatibilidade dos objetivos individuais dos colaboradores e do desempenho da empresa é um grande desafio ao administrador.

Sobral e Peci (2008) afirmam que a função direção envolve a orientação, motivação, comunicação e liderança dos trabalhadores, sendo assim torna-se um elemento essencial para a consolidação de uma relação saudável do trabalhador com a organização.

Segundo Sobral e Peci (2008) Douglas McGregor aborda a teoria X e Y, na qual cada administrador possui sua própria visão de seus subordinados que afetará a forma como ele os dirige, a teoria X afirma que as pessoas não preguiçosas e não gostam de ter responsabilidades, desta forma os administradores devem coagir de maneira rígida e autocrática, em contrapartida, a teoria Y mostra que o ser humano tem satisfação em exercer suas atividades, sendo assim devem ser tratados de forma participativa, oferecendo novos desafios e responsabilidades.

O principal foco abordado por Sobral e Peci (2008) é a analise das ações e comportamentos das pessoas perante a organização, em que essa área tem boa parte de conhecimentos sustentados pela psicologia e sociologia. O comportamento individual tem aspectos como atitude, personalidade, percepção e aprendizagem, já o comportamento em grupo envolve aspectos de normas, procedimentos, status e coesão. Toda a compreensão do comportamento organizacional é extremamente necessária para que se possa explicar e prever comportamentos dentro da organização, o administrador deve entender porque as pessoas respondem a certas medidas e a outras não, estabelecendo estilos de lideranças adequados a situações especificas.

Segundo Sobral e Peci (2008) liderança é como dirigir e influenciar a maneira que os funcionários da organização se comportam na hora de realizar seus objetivos. Envolve pessoas dispostas a seguir orientações do líder, seu poder de comando, e a influência que ele pode ter no comportamento de seus seguidores.

As primeiras teorias de liderança eram baseadas nos traços dos líderes, em suas características individuais, como se estes já nascessem com a personalidade de líder e não pudessem ser treinados ou formados.

Essas teorias fracassaram, e com o tempo surgiram novas pesquisas focadas no comportamento dos líderes, como eles realizam as tarefas, motivam e se comunicam com seus funcionários, ou seja, o que eles fazem, e não o que eles são. Essas teorias de liderança comportamental dizem que as pessoas podem ser treinadas e formadas para se tornarem líderes eficazes, e que devem desempenhar duas funções: uma de natureza técnica (solucionar problemas) e outra de natureza social (promover comunicação e motivação do grupo)

Portanto, cada um tem seu estilo de liderança. Existem líderes voltados para a supervisão do trabalho, a distribuição de metas e no grau de satisfação dos seus subordinados em relação ao seu trabalho; e líderes voltados para a satisfação e crescimento dos próprios subordinados, buscam a participação deles nas tomadas de decisão, criando um clima de respeito e confiança mútua.

Muitas pesquisas baseadas na perspectiva comportamental falharam porque não levava em conta a situação que fazia com que um estilo de liderança fosse bem-sucedido ou não.

De fato nenhum perfil citado por todos os líderes de sucesso e nenhum comportamento era eficaz em todas as situações, segundo a perspectiva situacional ou contingencial pois cada método, cada forma de aplica-las será de acordo com a estrutura, o que é preciso naquele momento da empresa. Dentre os fatores situacionais mais utilizados estão:

• A personalidade, os valores, a experiência e a expectativa do líder;

• A maturidade, a responsabilidade, a personalidade e as expectativas dos subordinados;

• As exigências e o grau da tarefa;

• A cultura e as políticas organizacionais;

• As condições ambientais;

• As expectativas dos superiores hierárquicos e dos pares.

Uma pesquisa feita no Brasil, para avaliar os tipos de liderança que são exercidos aqui, os quais são coercitivo (exige submissão imediata), dirigente (mobiliza as pessoas rumo a uma visão), afetivo (cria harmonia e constrói laços emocionais), democrático (busca consenso pela participação), modelador (estabelece altos padrões de desempenho e o treinador (desenvolve pessoas para o futuro). Dentre todos esses modelos de liderança o democrático foi apontado como o mais usado entre eles, tanto pelos líderes como pelos funcionários, não deixando de lado também que os outros tipos são usados em maior ou menor escala também.

Vários modelos de liderança contingencial foram criados e desenvolvido, dentre eles os que mais se destacaram foram o de Hersey e Blanchard e o de Fiedler.

Modelo de Fidler diz que o desempenho eficaz do grupo depende da combinação do estilo de líder com a situação organizacional mais favorável ao sucesso, segundo ele também mudar o estilo de liderança um administrador é ineficiente pois ela não é flexível, sendo assim só há duas maneiras para solucionar o mesmo (solucionar a eficácia de liderança) sendo elas mudar o líder ou modificar a situação para que se torne adequada ao líder. Ele defende a qualidade de interação entre líder e subordinados sendo medida pelo grau de aceitação, confiança ou respeito que os subordinados tem em relação ao líder. Para isso ele precisa ter um grau de estruturação das tarefas, e se um líder tiver o poder formal dentro da empresa de promover, punir, demitir ou recompensar ele pode tornar tudo

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