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Conceitos

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Por:   •  24/3/2015  •  1.851 Palavras (8 Páginas)  •  164 Visualizações

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onceitos

A administração estratégica é um campo de estudo que tem crescido rapidamente na disciplina de estudos organizacionais. Contudo, a legitimidade e utilidade da administração estratégica são raramente questionadas. Similarmente, os diretores da alta administração, ou seja, os detentores do processo decisório são raramente questionados. Este monopólio sobre os processos de decisão sempre tem sido considerado como legítimo e necessário, mesmo que os empregados das organizações considerem que a alta cúpula administrativa seja inapta e má orientada.

Peter Drucker, no início dos anos 80 abordava o tema de “mudanças” e previa que no futuro, as organizações enfrentariam grandes dificuldades devido às questões relacionadas ao meio ambiente, e no processo de gestão dada à grade de mudanças que estavam por vir. Em meados dos anos 90, mais precisamente em 1996, ele lança um corolário de assuntos relacionados a turbulência e administração.

John Naisbitt no final de 1999 lança um livro abordando as 10 novas megatendências de transformação da sociedade para o próximo milênio. Neste tema ele aborda como a sociedade vinha se transformando no aspecto econômico, social e político referindo-se a força dos tigres asiáticos, o papel da mulher no mercado de trabalho, a explosão de consumo e reaparecimento das artes como fonte de recursos e patrocínio para novos negócios.

Michael Porter, conhecido como o homem mais talentoso quando se fala em estratégia desde o início da década de 1990 vem discutindo e elaborando propostas sobre a gestão estratégica adotando um sentido mais restrito de abordagem. Tal restrição não se revela no conteúdo e complexidade de sua abordagem, mas sim na proposta de avaliação estratégica na qual, sob sua ótica, os vários movimentos estratégicos se fundem em apenas poucos modelos distintos.

Neste contexto repleto de mudanças os executivos vêm tomando decisões e influenciando o futuro de grandes organizações adotando “regras” e pressupostos baseado em forças e fraquezas contidas em seu ambiente e nas organizações que atuam. Buscam proteger as vantagens de suas empresas observando o longo prazo e montando planos capazes de aumentar as escalas e promover maiores lucros para os negócios. Entretanto, muitos setores de atividades – quase todos – esta antiga abordagem não funciona mais.

As empresas precisam evoluir em sua posição estratégica de forma constante e consistente, baseando suas estratégias na criação de valor, abordando as oportunidades. Para algumas empresas a continuidade da produção de carros luxuosos, potentes e esportivos deve garantir um futuro promissor, se ela souber explorar as vantagens de seu segmento. Para outros a oportunidade está na base da pirâmide, oferecendo produtos para as camadas mais baixas de renda, pois ela é enorme com quase 4,5 bilhões de pessoas, com um mercado de perto de 1 trilhão de dólares ano, com pouquíssimos produtos desenhados especificamente, com pouco acesso a tecnologia, e infelizmente sem crédito.

Neste ambiente de constantes mudanças é que se inserem com muita propriedade os conceitos, teóricos e práticos da administração estratégica. Pessoas com mentes preparadas; e dispostas a enfrentar os desafios de pensar e agir; vem se transformando no mais eficiente ingrediente do sucesso empresarial. Segundo Ackoff (1989), a administração estratégica é um poderoso instrumento empresarial. Nas mãos de homens sábios ela se torna ainda mais eficiente, “quando utilizado por homens de capacidade inferior, este instrumento se transforma num ritual irrelevante que produz paz de espírito em curto prazo, mas não um futuro que se deseje normalmente este futuro é catastrófico”

Evolução do Conceito de Estratégia

A formulação e a implementação de estratégias ligadas às decisões no mundo empresarial, estabelece muitos desafios à organização sendo: (1) estabelecer um posicionamento no mercado; (2) escolher como será sua atuação diante da concorrência; (3) determinar quais são os esforços envolvidos nas ações anteriores; (4) determinar as verbas para atingir os objetivos; (5) estabelecer mecanismos de controles com vistas aos futuros desejáveis; etc... A seleção do melhor método para atingir os resultados esperados deve ser observado sobre o foco do tempo gasto para implementação, o custo e o controle do processo escolhido.

O termo estratégia é conhecido a mais de 500 anos a. C.; sua origem deriva da palavra grega “strategos” (A palavra estratégia deriva do termo grego “stratègós”, que combina “stratos” (exército) com “ago” (liderar). Assim, “strategos” significa, literalmente, “a função do general do exército”. Disponível em <www.bdtd.ufpe.br/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php>. Acesso em 02/04/2013).

Assim ela significa a qualidade ou habilidade do comandante-chefe militar (general) em organizar e levar suas tropas à vitória. Ao longo dos séculos seguintes o termo originado nos campos de batalha vai se popularizando no mundo dos negócios no sentido de orientar as posturas e ações das organizações. Mas a palavra estratégia só participa das discussões empresariais a partir da Segunda Revolução Industrial.

O primeiro pensamento estratégico foi feito pelo executivo principal da General Motors de 1923 a 1946 que criou uma estratégia baseada na forças e fraquezas identificadas da maior concorrente da sua empresa, a Ford Motor Company. A II Guerra Mundial criou um ambiente propício e fundamental para as questões sobre o pensamento estratégico nos campos empresarial e militar. O grande dilema se desenvolvia nas questões de suprimentos, logística, e alocações de recursos perante a grande dificuldade econômica, social e política da época. Foram desenvolvidos neste período vários estudos ligados a “pesquisa operacional” dando origem mais tarde à teoria da curva de aprendizagem, teoria dos jogos, MRP, até chegarmos aos modernos sistemas de gestão.

Foi com a experiência da Segunda Guerra Mundial que alguns observadores viram a necessidade do uso do planejamento estratégico formal para orientar as decisões gerenciais. Segundo Peter Drucker, na era das grandes corporações gerenciar “significa responsabilidade para procurar moldar o ambiente econômico, para planejar, iniciar e executar mudanças nesse ambiente, para neutralizar constantemente as limitações de circunstâncias econômicas sobre a liberdade de ação da empresa”. Assim, usando o planejamento formal uma empresa pode exercer qualquer controle sobre as forças do mercado.

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