Conceitos De Ativo

Conceitos Relevantes de Ativo, Passivo, Goodwill, Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas:

Uma Análise do Ensino da Teoria da Contabilidade.

Para um perfeito desenvolvimento da contabilidade é necessário primordialmente ter um domínio apropriado dos conceitos básicos da contabilidade e para tanto é preciso estudar e compreender os termos aplicados na Teoria da Contabilidade, tais como, ativo, passivo, despesas, receitas.

A princípio discorreremos sobre o ativo, que é comumente apresentado como bens e direitos que uma entidade possui, porém para alguns estudiosos essa definição deverá ser aprofundada, pois acreditam que o ativo seja o capítulo essencial da contabilidade, haja visto os diversos relacionamentos contábeis com as despesas e as receitas. Segundo Iudícibus, todo ativo representa mediata ou imediatamente, direta ou indiretamente uma promessa futura de caixa.

Perez e Famá, consideram para a contabilidade que ativos os bens e direitos de uma entidade, expressos em moeda, a disposição da administração, sob uma ótica econômica, financeira os ativos são recursos controlados pela empresa e capazes de gerar benefícios futuros seja de natureza física ou não.

Conforme Hendriksen e Van Breda afirmam que ativos são essencialmente reservas de benefícios futuros.

Assim sendo, percebe- se que é de fundamental importância o entendimento do conceito ativo para que se tenha uma satisfatória percepção da natureza básica do referido conceito, e possível tratamento adequado das análises críticas das questões práticas da Contabilidade.

Em contrapartida, falaremos do passivo, que tem sua definição como obrigações e deveres da entidade, ou sacrifícios a serem consumidos, como definem Hendriksen e Van Breda.

Por muitos anos o Passivo foi deixado de lado nas contabilidades, porém passou a assumir um papel de Direito na atualidade como medida direta de obrigações na empresa, e partir dessa conscientização notou-se uma explosão de tipos distintos de passivo.

A Associação Americana de contabilidade define o passivo como interesse dos credores reclamados que vem de atividades lá do passado e que requerem gastos dos recursos corporativos, definição essa considerada desatualizada, pois nem sempre a essa linearidade pode ser seguida, vista ao que acontece com o passivo contingente que é uma possível obrigação que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controlo da entidade; ou a obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida porque não é provável que um ex-fluxo de recursos que incorporam benefícios económicos seja exigido para liquidar a obrigação, ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

Para Sprouse e Moonits, o passivo representa uma obrigação que a entidade assume perante a terceiros seja seja para obter o ativo ou prestar serviços assumidos no passado ou presente e realizados/liquidados no futuro.

Para o autor a definição mais abrangente é a feita pela FASB, que diz ser os passivos “sacrifícios futuros prováveis de benefícios econômicos resultantes de obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras entidades no futuro em consequência de transações e eventos passados”.

Outro ponto importante segundo Hendriksen e Van Breda é a segregação do passivo em duas categorias: monetários e não-monetários.

A categoria dos passivos monetários seria composta por obrigações assumidas com valores predeterminados, ou seja, valores nominais. Em contrapartida os passivos não monetários originam-se de obrigações assumidas pelo prestador e recebidas por serviços a serem prestados aos clientes, a exemplo de assinaturas de jornais e revista. Mais nem todos os adiantamento são de naturezas monetários, essas obrigações são expressas através