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Concepção Da Linguagem

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Por:   •  26/8/2014  •  2.826 Palavras (12 Páginas)  •  384 Visualizações

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Concepção da linguagem

“Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que precede de alguém, como pelo fato de que se de que se dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro” (Mikhail Bakhtin)

No inventário das deficiências que podem ser apontadas como resultados do que já nos habituamos a chamar de ‘crise do sistema educacional brasileiro’, ocupa lugar privilegiado o baixo nível de desempenho linguístico demonstrado por estudantes na utilização da língua, quer na modalidade oral quer na modalidade escrita.

“Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que precede de alguém, como pelo fato de que se de que se dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro” (Mikhail Bakhtin)

No inventário das deficiências que podem ser apontadas como resultados do que já nos habituamos a chamar de ‘crise do sistema educacional brasileiro’, ocupa lugar privilegiado o baixo nível de desempenho linguístico demonstrado por estudantes na utilização da língua, quer na modalidade oral quer na modalidade escrita. Não falta quem diga que a juventude de hoje não consegue expressar seu pensamento; que, estando á humanidade na ‘era da comunicação’, há uma incapacidade generalizada de articular um juízo e estruturar linguisticamente uma sentença. E para comprovar tais afirmações, os exemplos são abundantes: as redações de vestibulandos, o vocabulário da gíria jovem, o baixo nível de leitura comprovável facilmente pelas baixas tiragens de nossos jornais, revistas, obras de ficção etc.

Antes de qualquer consideração específica sobre a atividade de sala de aula, é preciso que se tenha presente que toda e qualquer metodologia de ensino articula uma opção política – que envolve uma teoria de compreensão e interpretação da realidade – com os mecanismos utilizados em sala de aula. Assim, os conteúdos ensinados, o enfoque que se dá a estes conteúdos, as estratégias de trabalho com os alunos, a bibliografia utilizada, o sistema de avaliação, o relacionamento com os alunos, tudo isto corresponderá, nas nossas atividades concretas em sala de aula, ao caminho por que optamos. A concepção da linguagem como expressão de pensamento, remetendo a ideia de que a linguagem era considerada como a tradução do pensamento e partia de uma gramática normativa .com base nessas novas tecnologias é possível analisar o desenvolvimento da linguagem, assim também mapear os circuitos e áreas cerebrais envolvidas no comportamento e em determinadas tarefas como ler, escrever, prestar atenção e memorizar.

A interação verbal

Na interação verbal, quando se dirige a palavra a outra pessoa, o enunciado proferido pode ter valor positivo ou negativo. Essas questões relacionadas à polidez integram a parte da teoria das faces, formulada a partir do final dos anos setenta, principalmente, pelos sociólogos americanos P. Brown e S. Levinson . Inspirados em Goffman , desenvolveram uma teoria que atribuem ao indivíduo duas faces: uma negativa, que corresponde ao território de cada um (seu corpo, sua intimidade), e uma positiva, que está relacionada com a sua fachada social, a imagem que deseja passar para os outros. . O princípio da preservação de faces é fundamental para mostrar como ele determina na língua fatos estruturais e formas conversacionais. Cada povo com sua língua materna possui regras culturais que estabelecem como cada indivíduo deve se conduzir em virtude de estar num agrupamento, ou seja, no convívio social. Ao interagirem em sociedade, ao protagonizarem cenas, os indivíduos se preocupam em manter um , certo controle da situação e via de regra se esforçam para anular possíveis agressões e conflitos. Submete-se. trocas linguareiras realizadas na sala de aula de língua ou nas suas extensões mediante uso da língua oral e/ou escrita entre dois ou mais falantes de uma determinada língua ou línguas. Ação comunicacional reconhecida em padrões na qual os falantes trocam informações, constroem sentidos na conversação ou correspondência, apresentam-se, negociam significados e argumentos até um ponto de satisfação ou possibilidade Não ignorando as críticas que podem ser – e efetivamente o são – feitas a esse documento, é preciso reconhecer-lhe o mérito de ter provocado a realização de várias pesquisas, apontando alternativas para solucionar ou, ao menos, amenizar as dificuldades de domínio de leitura e escrita, práticas sociais indispensáveis na sociedade “múlti” (letrada, facetada, genérica ...) em que nos inserimos.

Transpondo esses conceitos teóricos Bakhtin anos para o campo do ensino da leitura e da escrita, percebemos sua grande atualidade, necessidade e viabilidade no que tange, especialmente, à produção do texto/discurso escrito, aspecto que apresenta inúmeras dificuldades tanto para professores, quanto para alunos. Assim, tomando-se o fato de que a comunicação entre os homens se realiza por meio de discursos coerentes, semântica e pragmaticamente organizados, o aperfeiçoamento das capacidades discursivas escritas necessárias à produção de textos coerentes e adequados a situações de comunicação diversificadas deve ser um dos objetivos do ensino de Língua Portuguesa: desenvolver e aperfeiçoar não só a competência linguística, mas, principalmente, a competência discursiva. Para tanto, é indispensável propiciar ao aluno o domínio dos recursos linguístico-discursivos, oferecidos pela própria língua, conduzindo-o à obtenção de efeitos de sentido adequados às diferentes circunstâncias em que realiza suas trocas linguísticas orais e escritas . Esse modo particular de utilização da língua constitui-se em aspecto fundamental da competência discursiva do aluno, uma vez que a língua é uma realidade e, ao mesmo tempo, é uma forma de criar realidade. Sendo assim, a aprendizagem da língua deve instituir como objeto de estudo, análise e fruição o próprio discurso, materializado em diferentes gêneros.

As várias concepções de texto

Não existe uma única definição sobre o que é um texto. A conceituação de texto, por alguns estudiosos, leva em conta determinados aspectos como a formação acadêmica e o em amento teórico de estudo. O conceito de texto possui algumas características que o definem: qualquer “expressão ” linguística que seja superior a uma frase (desde que haja uma integração entre as referidas frases); disposição

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