Conciliação
Resenha: Conciliação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vandant • 5/4/2014 • Resenha • 836 Palavras (4 Páginas) • 139 Visualizações
Processo:
2303/97
8ª Pauta Concentrada de 2013 –
20 a 23/8 e 27 a 30/8
Instituição –
Banco de Brasília (BRB)
Conciliação põe fim a processo de 16 anos em Brasíia
O acordo
Um bem-sucedido trabalho de conciliação judicial pôs fim no mês de agosto de 2013 a um
processo de execução que tramitava há mais de 16 anos no Tribunal de Justiça do DF (TJDFT).
O processo envolvia uma dívida de cheque especial de um empresário com o Banco de Brasília
- BRB. A ação judicial teve início em janeiro de 1997 e foi solucionada no dia 30/8/2013,
durante a 8ª Pauta Concentrada do Tribunal de Justiça do DF em parceria com o BRB. A sessão
de conciliação durou cerca de duas horas e, na oportunidade, cliente e banco sentaram-se à
mesa para negociar e, de fato, se entenderam.
A sessão de conciliação foi conduzida pela conciliadora do Centro Judiciário de Solução de
Conflitos e Cidadania de Brasília - Cejusc/BSB-, Taís Barduchi. Por meio de técnicas que tem por
finalidade a realização de acordos foi possível promover o diálogo e por fim à ação que
tramitava na 3ª Vara da Fazenda Pública do DF. Para o empresário, a conciliação representou
uma intensa experiência de vida. “Foi uma experiência interessante, porque pude conversar
cara a cara com o credor. Felizmente nunca tinha passado por um processo judicial e agora
terei o que dizer para as pessoas quando me perguntarem sobre a experiência da conciliação”,
afirmou.
A história de vida
A saga do empresário do ramo moveleiro começou em 1997. Por conta de planos econômicos
do Governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) que restringiram o crédito, ele teve que utilizar
o cheque especial para pagar fornecedores. Com pouco crédito na praça, os clientes pararam
de comprar e ele, inevitavelmente, de vender. E, com isso, o montante devido ao BRB pelo
empréstimo do cheque-especial foi se acumulando até que, em 2003, não conseguiu mais se
manter no mercado, fechando as portas das duas lojas - Casa Leal - que mantinha em
Taguatinga e Ceilândia.
Como última tentativa de continuar no mercado de móveis, montou, juntamente com
empresários do ramo, uma associação de empresas chamada Rede Modele, que se mostrou
bem sucedida num primeiro momento, mas tempos depois se tornou inviável financeiramente
e ele acabou saindo do negócio. De lá para cá, possuiu uma casa de materiais de construção e,
atualmente, atua no ramo de imóveis.
Para ele, a conciliação no TJDFT aproximou as partes. “A iniciativa do TJDFT foi muito oportuna.
Entendo que a Justiça deve fazer a sua parte para solucionar os processos e a conciliação é
uma delas. Foi conversando com o banco no ambiente da Justiça que consegui resolver a
minha questão”, destacou. E ainda disse que tudo foi um grande aprendizado: “Tudo o que
aconteceu comigo foi um grande aprendizado. Quero agora tocar a minha vida para frente e
esquecer o passado. Quero lutar, trabalhar e seguir em frente”, assegurou.
Seguir em frente realmente é uma palavra de ordem levada a sério pelo empresário. No
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