Conjuntivite E Verão: Essa Interação é Um Problema

Os casos de conjuntivite se tornam mais frequentes durante o verão porque as temperaturas elevadas e a maior umidade do ar favorecem o desenvolvimento de micro-organismos que transmitem a doença. Os sintomas são olhos vermelhos e lacrimejantes, secreção, coceira, sensação de areia ou cisco e pálpebras inchadas.

Vírus e bactérias são os principais vilões de quem tem uma história de conjuntivite para contar. Os vírus duram, em média, cinco dias. As bactérias, que se disseminam com mais facilidade, têm uma sobrevida de até três semanas. Existe, ainda, a conjuntivite fúngica (raramente observada) e as não contagiosas, como a alérgica e a tóxica (inclusive por colírio).

A transmissão pode ser por contato direto, como o “dar as mãos” ou tocar o rosto da pessoa infectada; e indireto, como piscinas não tratadas, lagos, e água do mar, que podem conter altos índices de coliformes fecais – ambiente propício para a conjuntivite bacteriana.

O tratamento e cuidados básicos consistem em lavar os olhos, constantemente, aplicar compressas com água gelada (filtrada e fervida) ou soro fisiológico e trocar toalhas e roupas de cama diariamente. Em caso de suspeita, procure um especialista.

Precauções

• Evite piscinas de academias e clubes;

• Evite aglomerações;

• Lave o rosto e as mãos com frequência;

• Não coce os olhos;

• Não compartilhe esponjas e produtos de beleza.