Construções Em Madeira
Trabalho Universitário: Construções Em Madeira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marizacasusa • 28/2/2015 • 1.223 Palavras (5 Páginas) • 262 Visualizações
O Maior Edifício do Mundo em Madeira está em Zurique
No centro de Zurique, o grupo multimídia Tamedia encomendou um edifício de madeira de sete andares, o maior do mundo já realizado com esse material. O autor do projeto, o arquiteto japonês “Então pensei que a madeira era o material perfeito para esse projeto”, declara o arquiteto japonês, que sempre colocou a luta contra o desperdício no centro de seu trabalho. Aliás, ele sublinha como importante no projeto o papel do engenheiro suíço Hermann Blumer, especialista em construções de madeira.também é conhecido por suas obras em papelão. Na entrevista a seguir, ele explica com exclusividade para nos Técnico em Edificação do 3ºA, que se apoiou no conhecimento existente na Suíça.
Assim que se entra no novo edifício da Tamedia, às margens do rio Sihl, várias colunas maciça nos acolhem, de uma grande presença, elegantes e nobres. Um pouco mais longe, outras colunas próximas umas das outras lembram um templo japonês. Escolhido sem concurso, Shigeru Ban teve de preencher três condições fixadas por Pietro Supino, presidente do conselho de administração do grupo Tamedia: ambiente de trabalho agradável, durabilidade e custos moderados
“Então pensei que a madeira era o material perfeito para esse projeto”, declara o arquiteto japonês, que sempre colocou a luta contra o desperdício no centro de seu trabalho. Aliás, ele sublinha como importante no projeto o papel do Shigeru Ban, especialista em construções de madeira.
“Então pensei que a madeira era o material perfeito para esse projeto”, declara o arquiteto japonês, que sempre colocou a luta contra o desperdício no centro de seu trabalho. Aliás, ele sublinha como importante no projeto o papel do engenheiro suíço Hermann Blumer, especialista em construções de madeira.
Ralf: Quais são os elementos inovadores desse projeto?
Shigeru Ban: É totalmente novo que um edifício comercial dessa importância, com sete andares, seja construído em madeira. É a primeira vez não somente na Suíça, mas no mundo. De fato, me impressionou que uma construção dessas não tivesse problemas maiores de regulamentação na Suíça. No Japão, por exemplo, seria impossível um projeto assim.
A utilização de colunas estruturais de madeira em vez de concreto era um dos meus objetivos essenciais para esse projeto. Eu também queria fazer as vigas em madeira encaixada, sem metal. As formas especiais das colunas só podiam ser feitas de madeira, em razão do aspecto suave próprio da madeira.
O presidente da Tamedia me pediu para criar “um ambiente agradável para o trabalho”. Foi também por essa razão que escolhi a madeira. Nesse edifício, a gente se sente calmo, tranquilo, como na sala de uma casa ou num chalé.
Marcos : O prédio tem um “espaço intermediário” aberto para o exterior que parece um lugar para relaxar, certo?
S.B.: É isso mesmo. Eu criei um espaço onde as escadas e os espaços se encontram. Nesses lugares, pode-se abrir as janelas e se sentir como se estivéssemos do lado de fora, respirando ar fresco, pertinho do rio.
Os jornalistas podem sair do espaço fechado e climatizado para relaxar. Psicologicamente, mas também para economizar energia, esse espaço é importante.
O senhor sempre fala que esse edifício é muito suíço. Por quê?
S.B.: Porque ele é concebido graças à tecnologia suíça da madeira, a mais avançada do mundo. Mais concretamente, neste país encontramos engenheiros de alto nível e produtos em madeira da melhor qualidade. Além disso, aqui existem máquinas para cortar a madeira em três dimensões comandadas por computador.
Ralf: O senhor também menciona o encontro com o engenheiro suíço Hermann Blumer ?
S.B.: Desde nosso primeiro encontro nos entendemos bem e começamos a trabalhar imediatamente. Se eu não o tivesse conhecido, nem o Centro Pompidou em Metz, na França, nem Tamedia em Zurique teriam sido construídos.
Sou eu que desenho tudo, mas é ele que analisa a forma e pensa no processo de fabricação.
No caso do Centro Pompidou-Metz, eu primeiro trabalhei com um engenheiro inglês, mas ele não conseguia realizar as formas que eu desenhava. Quando mostrei os mesmos desenhos a Hermann, ele me disse: “eu posso fazer exatamente assim”. Então fiquei muito contente.
Nós conseguimos explorar reciprocamente nossos potenciais. E vamos trabalhar ainda para um projeto do grupo Swatch, em Bienne.
Casusa: Do ponto de vista ecológico, quais são as vantagens da madeira?
S.B.: Primeiro, uma construção em madeira provoca muito menos barulho do que um canteiro de obras em concreto ou metal. Se comparamos os processos de fabricação, as emissões de CO2 para a madeira são muito inferiores do que as do metal (um terço) e do concreto
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