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Contabilidade Intermediaria Completo

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Por:   •  26/10/2014  •  7.303 Palavras (30 Páginas)  •  242 Visualizações

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Etapa 2

PASSO I 

DEFINIÇÃO DE BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

O balancete de verificação é um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes no diário. Imprescindível para verificar se o método de partidas dobradas está sendo observado pela escrituração da empresa. Por este método cada débito deverá corresponder a um crédito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos credores.

Este demonstrativo poderá ser utilizado para fins gerenciais, com suas informações extraídas dos registros contábeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificação deverá estar adequado à finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usuários externos o documento deverá ser assinado por contador habilitado pelo conselho regional de contabilidade (CRC). 

Geralmente o balancete é disponibilizado mensalmente, servindo assim como suporte aos gestores para visualizar a situação da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fácil entendimento e de grande relevância e utilidade prática.

O balancete de verificação tem como base o método das partidas dobradas e tem como finalidade verificar se as contas contábeis estão corretas. A regra é: para todo debito lançado numa conta, devera obrigatoriamente ser lançado em outra conta, ou seja, não haverá devedor sem credor.

É possível lançar um debito e vários créditos, ou vice-versa, mas a soma de todos os débitos deve expressar o mesmo valor no final. Assim, a soma de todos os lançamentos a debito e credito devem ser realizados adequadamente.

PASSO II

Tabela 1 Companhia Beta

Receitas de Serviços 477.000

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000

Fornecedores (Curto Prazo) 90.000

Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000

Veículos 45.000

Provisões pra Credito de Liquidação Duvidosa 33.000

Despesas com Vendas 27.000

Duplicatas a Pagar(Curto Prazo) 54.000

Empréstimos (Longo Prazo) 45.000

Reserva de Lucros 60.000

Despesas de Depreciação 37.500

Despesas com Salários 189.000

Despesas com Impostos 52.500

Capital Social 294.000

Dividendos a Pagar (Curto Prazo) 6.000

Moveis e Utensílios 285.000

Equipamentos 270.000

Disponível 30.000

Total 2.232,00

PASSO III

Lucro Apurado / Demonstração do Resultado no Exercício

Receitas 477.000

Despesas com Vendas 27.000

Despesas com Salários 189.000

Despesas com Impostos 52.500

Despesas de Depreciação 37.500

Total 171.000

PASSO IV

Ativo Circulante

Duplicatas Descontadas (curto prazo) 57.000

Duplicatas a receber (curto prazo) 180.000

Provisão para crédito de devedores duvidosos 33.000

Disponível 30.000

Total 120.000

Etapa 2 - O regime da competência e o regime de caixa

Passo 2

Regime de Caixa

São consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exercício, sendo contabilizadas no momento que entram no caixa, mediante pagamento em dinheiro ou equivalente, independente da data da ocorrência do fato gerador.

Este sistema é mais usado por micro ou pequenas empresas, onde adotam o lucro presumido e o simples nacional, tendo apenas como utilidade o seu objetivo gerencial. No Brasil, se a empresa escolher por esse tipo de regime contábil, ele deverá permanecer com o mesmo durante todo o ano base.

Geralmente quem mais utiliza esse método para a preparação das demonstrações financeiras, são as entidades publicas, onde o objetivo governamental é definir os propósitos dos recursos que tenham recebidos para utilização publica, e manter também o controle orçamentário da atividade.

Uma das vantagens do Regime de Caixa seria evitar o pagamento de quantias que ainda não foram recebidas, como por exemplo, cheque sem fundou, ou calote, sendo necessário o empresário declarar o tributo até o ano subsequente e pagar este tributo (mesmo que não recebeu) até janeiro do segundo ano, e assim sucessivamente.

É necessário ter um controle extremamente rigoroso, do que entra e sai da empresa, o que foi pago, e o que a empresa tem a receber, sempre alimentando o seu controle do Fluxo de Caixa.

Regime de competência

Este decorre o Principio da Competência, onde as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente, quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento, não importando se foram passadas pelo Caixa, mas o que vale é a data da ocorrência dos respectivos fatos geradores. O reconhecimento das receitas e gastos é muito necessário para a contabilidade, sendo uma informação financeira de grande importância.

As demonstrações financeiras, preparadas sob o método de competência, informam aos usuários sobre as transações de pagamentos e recebimentos e também das obrigações que terão que ser pagas no

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