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Contaminação De Jalecos

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Por:   •  5/10/2014  •  948 Palavras (4 Páginas)  •  266 Visualizações

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Introdução

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são consideradas em todo o mundo como um importante problema de saúde pública por comprometerem a segurança e a qualidade assistencial dos pacientes em instituições de saúde, levando ao prolongamento do período de internação. Dessa forma, aumentam o risco de complicações, os custos institucionais e as taxas de mortalidade e morbidade.

As IRAS são adquiridas após a admissão do paciente com manifestação, durante a internação ou posteriormente à alta, quando relacionadas à internação ou aos procedimentos hospitalares. Atualmente, não estão restritas somente ao ambiente hospitalar, podendo ocorrer em todos os níveis de atenção à saúde, como serviços ambulatoriais e assistência domiciliar.

Nos estabelecimentos de saúde, as atividades assistenciais são realizadas, principalmente, pela equipe de enfermagem, o fato de estar predisposta à maior frequência de contato direto e indireto com pacientes, possivelmente, contribui para risco maior de contaminação do jaleco destes profissionais por microrganismos.

A principal via de transmissão de microrganismos ocorre entre as mãos dos profissionais de saúde e pacientes. No entanto, a possívelparticipação de fatores ambientais, como superfícies,equipamentos e vestuário (jaleco, avental e uniforme) utilizado pelos profissionais, desperta a atenção de pesquisadores, da sociedade e das agências e associações de controle de infecção.

A disseminação de patógenos pode ocorrer no ambiente hospitalar e, também, fora deste; ou seja, em locais em que não acontece a prestação direta de cuidados. O uso, principalmente, dos jalecos brancos, pelos profissionais de saúde, fora do ambiente hospitalar, tem-se tornado comum em áreas próximas às instituições de saúde, ônibus,refeitórios e outros locais.

A relevância da contaminação do vestuário dos profissionais de saúde é notória, pelo fato de que muitos microrganismos recuperados são resistentes aos antimicrobianos, sendo estes capazes de causar graves infecções em pacientes hospitalizados e também na comunidade. Daí a necessidade de prever um tratamento agressivo e, algumas vezes, com reduzidas opções terapêuticas,elevando os custos para as instituições de saúde, prolongando a permanência hospitalar e incrementando os danos pessoais, sociais e familiares para o paciente.

Contudo, o emprego de práticas seguras,como o uso do jaleco, reduz significativamente.O risco de acidente ocupacional, sendo importantetambém a conscientização dos profissionais para utilização de técnicas assépticas e o estabelecimento de normas, conduta e procedimentos que garantam ao profissional e ao paciente um tratamento sem risco de contaminação.

Nos serviços de saúde as infecções são consideradas problemas de saúde pública, devido à sua importante incidência e influência nas taxas de letalidade, especialmente nos hospitais. Apesar de tantos exemplos, como as infecções pós-cirúrgicas,transmissão da hepatite B, do herpes simples, entre tantas outras, os profissionais da área de saúde responsáveis pela prevenção e controle nem sempre estiveram conscientes disso e nem propensos a seguir de forma correta os passos necessários para eliminar e diminuir os riscos para seus pacientes e para si próprios e sua equipe.

Nas infecções cruzadas, os microrganismos têm um papel passivo, cabendo ao homem o papel ativo; logo, será sobre suas ações o maior enfoque do controle dessas infecções. Atualmente, as normas consoantes à biossegurança são motivos de preocupação,tanto por parte das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar quanto pelos Serviços de Medicina Ocupacional.

A utilização de precauções básicas auxilia os profissionais nas condutas técnicas adequadas à prestação dos serviços, através do uso correto de Equipamento de Proteção Individual(EPI), de acordo com a NR-6 da portaria Nº 3.214,de 08.06.78. Essas medidas devem gerar melhorias na qualidade da assistência e diminuição de custos e infecções cruzadas advindas da prática hospitalare ambulatorial,

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