USO DIRETO DE JALECO
Por: Irlene Queiroz • 12/3/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.098 Palavras (5 Páginas) • 348 Visualizações
FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA- FAMETRO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM |
GISELE QUEIROZ LIMA
FORTALEZA
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O USO INDEVIDO DO JALECO
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Metodologia do trabalho Científico, no curso de Graduação Enfermagem, da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza.
Orientadora:Profa. Dr. Daniele Barbosa Bezerra.
FORTALEZA
2015
SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................ 3
2. Objetivos................................................................................................... 4
2.1 Geral........................................................................................................ 4
2.2 Específicos.............................................................................................. 4
3. Revisão Bibliográfica............................................................................... 5
4. Metodologia............................................................................................... 7
5. Cronograma............................................................................................... 8
6.Referencia Bibliográfica............................................................................ 9
1. Introdução
A escolha do tema partiu da observação de muitos profissionais usando esse instrumento de forma inadequada fora do ambiente hospitalar. O descaso que se tem com essa peça de roupa considerando o uso dela fora do ambiente de trabalho foi o que levou a problemática e a indagação dos prejuízos que isso traria adiante. Vemos o descaso de muitos profissionais abusando da Ética ao sair de seus locais de trabalho e se dirigir a restaurantes e lugares públicos, como bares, paradas de ônibus, estacionamentos fora do ambiente de trabalho.
O jaleco surgiu no final da Idade Média para proteger os médicos europeus da peste bubônica, e era acompanhado de luvas, chapéu, máscara e até um bico que protegia o nariz. Era feito de tecidos escuros e, quanto mais manchado fosse, mais moral dava ao médico, pois indicava que ele havia tratado muitos pacientes. O livro A vida e obra de Semmelweis, escrita pelo romancista francês Louis-Ferdinand Céline, reafirma que quanto mais manchado de sangue fosse o avental do médico, mais respeitado seria ele pela comunidade, indicando que tratava de muitos pacientes. Ignaz Semmelweis, médico que nasceu na Hungria em 1818 e morreu em 1865, foi um dos que tentou provar que a falta de assepsia dos médicos matava pacientes, sendo incompreendido e hostilizado com louco por seus colegas de profissão. Somente Pasteur, na segunda metade do século XIX, conseguiria demonstrar definitivamente a letalidade dos agentes microbianos, tornando incontestável a necessidade de assepsia e limpeza dos ambientes hospitalares. Com tal conhecimento da origem das doenças, nada mais apropriado para os profissionais do que roupas de cores claras, pois facilitam a visualização de manchas, sujeiras, respingos de sangue e outras substâncias.
Portanto, a partir dos relatos da história e dos pontos vistos e estudados, por quais motivos levam os profissionais da saúde ainda cometerem erros gravíssimos saindo de suas instituições hospitalares com esse instrumento de trabalho? Os profissionais da saúde devem ser multados por andar com jalecos na rua?
2. OBJETIVO
2.1 Geral
Avaliar um modelo educacional de desenvolvimento individual e coletivo dos profissionais de saúde em que se estabelece a conscientização dos usuários a respeitar o jaleco como seu instrumento de trabalho.
2.2 Especifico
- Lembrar assuntos debatidos em sala na época da graduação, assuntos éticos e microbiológicos esquecidos durante a carreira de muitos;
- Sugerir campanhas internas para o uso das peças em locais adequados, além da higienização das mãos;
- Através de aulas ministradas dentro dos hospitais para a conscientização dos profissionais, mostrando a realidade dos fatos;
- Elaborar projetos voltados para a reorientação dos profissionais enfermeiros sobre a higienização e proteção individual com ênfase na prevenção do fortalecimento de bactérias internas hospitalares.
- Punir quem for flagrado usando o jaleco fora do seu ambiente de trabalho.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A propagação de micro organismos através dos jalecos dos profissionais da saúde é pouco estudada aqui no Brasil, embora seja de grande importância. A enfermagem a, equipe profissional com maior contato com os pacientes, encontra-se sendo a que mais carrega micro organismos em seu jaleco. A falta de normas específicas ao uso e manuseio correto do jaleco e o desconhecimento dos microrganismos quanto ao seu perfil epidemiológico colaboram para a escassez de estudos referente à temática (SILVA, 2011).
Um estudo realizado demonstrou que uniformes e jalecos brancos tornaram-se progressivamente contaminados durante atendimentos clínicos e que a contaminação alcança um nível de saturação até se estabilizar em um platô. O tempo que é gasto para se atingir este nível de saturação não é claro e é provável que dependa da quantidade de colonização microbiana do paciente, frequente e os tipos de atividades clinicas e outros fatores, tais como o nível de contaminação microbiana ambiental e a extensão e o uso efetivo de roupa protetora. Assim, os autores concluíram que os uniformes tornavam-se contaminados durante atendimentos, sugerindo a hipótese que aqueles uniformes são um veiculo potencial para a transmissão de microrganismos, o que pode vir a causar infecções associadas a cuidados de saúde (CARVALHO ET AL 2009).
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