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Contexto Empresarisal

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Por:   •  30/5/2014  •  2.784 Palavras (12 Páginas)  •  180 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Contabilidade surgiu a partir das necessidades que as pessoas tinham de controlar, administrar e preservar seus bens dessa forma observou-se que poderia, através desse controle, obter lucros e foi através desta necessidade que surgiu a contabilidade sempre procurando encontrar uma maneira simples e eficiente de aumentar suas posses. Logo com as primeiras administrações, surge a necessidade de controle, que seria totalmente impossível sem a aplicação de registros.

À medida que a história da humanidade evolui, evolui também a própria contabilidade, assim como foi evoluindo a sua nomenclatura. Da mesma maneira, com a mecanização da indústria no século XIX, a contabilidade sofreu um boom evolutivo. A complexidade desta nova indústria, deriva de fatores até então inexistentes ou ignorados, (mão-de-obra, gastos de fabrico, etc.). Estes fatores revolucionários e evolutivos fizeram a contabilidade evoluir exponencialmente e marcaram uma etapa na história evolutiva desta; a partir desta época a contabilidade deixa de ser considerada uma técnica e começa a ser vista como uma ciência. É uma ciência da atualidade, sempre em evolução, mas autónoma. A contabilidade é uma ciência de natureza económica, que tem como objetivo produzir informação, possibilitar o conhecimento passado, presente e futuro, da realidade económica em termos quantitativos e qualitativos, a fim de facilitar a adoção de decisões financeiras, de planificação e controle, para uma orientação racional da sua gestão.

DESENVOLVIMENTO

Dada uma imensa variedade de empresas, com tamanhos diferenciados, problemas de baixos rendimentos dos recursos utilizados, desperdício, insatisfação generalizada entre os operários, intensa concorrência, alto volume de perdas por decisões mal formuladas, isso tudo levou a divisão do trabalho entre os que pensam e executam, os primeiros fixam os padrões de produção, descrevem os cargos estudam métodos e técnicas de trabalho. Esse panorama levou os autores clássicos a desenvolver uma Ciência da Administração. A administração estratégica depende de um sistema orientado por funções e para entender este sistema precisamos entender como funciona o processo administrativo na prática, pois ele - composto pelas funções administrativas - é a base para a efetividade da administração estratégica. É um processo formado por quatro funções básicas da administração, são eles: Planejamento, Organização, Controle e Direção. Planejamento - Dentro desta função, totalmente voltada para ter-se algum tipo de controle sobre o futuro, colocam-se atividades como a elaboração de previsões, fixação de objetivos, programação, ornamentação e a definição de políticas e procedimentos. Organização - Dentro desta função, estão as atividades de definição da estrutura: unidades orgânicas a serem criadas, para desempenhar as diversas finalidades; a definição das responsabilidades a serem atribuídas a cada uma dessas unidades; as relações hierárquicas e funcionais entre as mesmas. Direção - Esta função engloba atividades como a tomada de decisão, a comunicação com os subordinados, superiores e pares, a obtenção, motivação e desenvolvimento de pessoal. Controle - Como as organizações não operam na base da improvisação e nem ao acaso, elas precisam ser devidamente controladas. Elas requerem considerável esforço de controle em suas várias operações e atividades. O controle constitui a última das funções administrativas, vindo depois do planejamento, da organização e da direção. Controlar significa garantir que o planejamento seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente.

A Teoria Clássica, teve o seu início na França em 1916, tendo como fundador o francês Henri Fayol, engenheiro que se baseava em princípios e técnicas para o seu trabalho. Nos Estados Unidos, Taylor desenvolvia a Administração Científica, com ênfase nas tarefas, no operário em si. O objetivo principal das duas teorias era o mesmo: a busca da eficiência das organizações. A Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Partia da organização e da estrutura como um todo, para garantir a eficiência de todas as partes envolvidas, fossem elas departamentos, seções ou pessoas como executores de tarefas e ocupantes de cargos. A análise das tarefas de cada indivíduo cedeu lugar a uma visão global e universal da organização. A qual partia da estruturação de toda organização e chegava finalmente ao indivíduo. Henri Fayol o criador da Teoria Clássica, dividiu as funções da empresa e criou os princípios gerais da administração, que são as bases da administração como ciência, estes princípios são úteis para estruturar qualquer organização seja qual for seu ramo de atividade e seu tamanho. Fayol definiu os elementos da Administração, ou funções do administrador, a saber;

1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.

2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa.

3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal.

4. Coordenar: ligar, unir harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.

5. Controlar: verificar que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e as ordens dadas.

Fayol propôs-se a escrever sobre a função administrativa com o propósito de diferenciá-la das funções técnicas e comerciais, confundidas pelos executivos que compreendiam mal. Ela se repartia por todos os níveis da empresa e não era privativa da alta cúpula, ou seja, não se concentrava exclusivamente no topo da empresa, não era privilégio dos diretores, sendo distribuída proporcionalmente por todos os níveis hierárquicos. Fayol refletiu sobre sua própria experiência como gerente e identificou diversas técnicas ou métodos administrativos que havia aplicado e que, em sua opinião, haviam fortalecido o corpo organizacional ou tinham-no ajudado a funcionar. Apesar dos receios de que pudesse ser mal interpretado (como foi), dado que se poderia pensar que estivesse propondo leis universais ao chamar de princípios a esses procedimentos, Fayol propôs quatorze deles, argumentando com os leitores, conforme uma citação que diz, "... não existe nada rígido ou absoluto quando se trata de problemas de administração, é tudo uma questão de proporção". Consequentemente, se encararmos a lista de princípios a seguir como um conjunto de tópicos importantes e diretrizes que em certos casos os gerentes podem aplicar, a nossa

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