Contribuiçoes Do Carnaval Para A Economia - Geraçao De Emprego E Renda

O carnaval e a Economia: geração de emprego e renda.

O carnaval e uma festa que não acontece apenas em uma semana, seus preparativos acontecem durante todo o ano, mas de fato é nessa semana de festa que seus reflexos na economia se tornam destaque.

Carnaval interfere na economia de forma geral: na infraestrutura, na geração de empregos, geração de renda, no setor de turismo, na indústria, no comércio. E nem sempre isso acontece apenas nas capitais, haja vista que as cidades do interior de diversas partes do país têm grande público. O alcance dos reflexos carnavalescos atinge grande parte do país, algumas cidades mais, outras menos. Apesar da festa, aparentemente descomprometida com questões econômicas, nos últimos anos passou a contribuir com os resultados financeiros do País alavancando os setores de turismo, serviços, hotelaria e gerando empregos para artesãos e até em mão de obra qualificada (arquitetos, engenheiros elétricos, especialistas em moda, historiadores entre outros).

Na ultima década a grande festa extrapolou o limite de festas, tradição popular, desfiles e passou a ser importante e sólida fonte de trabalho e renda para a sociedade.

Pegando o exemplo da capital do samba, a cidade do Rio de Janeiro, fica bem clara a influencia positiva do carnaval. Atualmente, a indústria do carnaval funciona o ano inteiro na cidade do Rio de Janeiro. Fantasias, adereços e peças decorativas são desenvolvidos pelas comunidades para as escolas de samba e, também, para atender a demandas de mercado. Shows no país e exterior, apresentações em eventos, produção cenográfica e decoração de festas, shopping centers e lojas são alguns dos serviços prestados pelos profissionais e equipes do carnaval carioca. A venda dos figurinos apresentados nos

desfiles e o reaproveitamento dos materiais também geram negócios nessa criativa cadeia produtiva. A realização de cursos e oficinas de qualificação ministrados nos barracões e quadras das escolas de samba cariocas, nos últimos dez anos, geralmente em parceria com instituições públicas, privadas e organizações civis, é apontada pelos integrantes das comunidades como a principal etapa do processo, que transformou o evento cultural em setor econômico. A infraestrutura da cidade também movimenta a economia, uma vez que se fazem investimentos em obras públicas, no setor hoteleiro, em segurança. O setor de serviços também tem seu destaque, nessa época ele se expande e bate recorde na geração de empregos, assim como o setor da construção civil. Geração de emprego gera renda. Além desse capital que se movimenta tem ainda o capital estrangeiro que chega, uma verdadeira injeção na economia. A teia também envolve serviços nas áreas de alimentação, comidas e bebidas, das artes, como o setor da fotogarfia, e por consequência o comércio, a indústria, setor de serviços, turismo e outros vão se interligando e somando na economia, na renda e na geração de empregos. Ate mesmo setores como da geração de energia são afetados. Recebem altos investimentos e com isso propiciam o desenvolvimento de outros setores. Cidades do interior que oferecem opções para o período encontraram na época uma ferramenta forte para desenvolver economicamente o município, gerando empregos e movimentando grandes volumes financeiros. Percebendo a importância da data, as prefeituras começaram