Cooprocesamento De Residuos Industriaias
Monografias: Cooprocesamento De Residuos Industriaias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joycesiqueira • 12/10/2014 • 1.393 Palavras (6 Páginas) • 377 Visualizações
Introdoção
O lixo urbano e a maneira como é depositado hoje em dia destaca-se como um dos principais problemas da sociedade moderna. É um problema preocupante que vem aumentando com o passar dos anos, com o crescimento da construção civil no país aumenta consideravelmente a quantidade de entulho produzido, principalmente nas grandes cidades.
A quantidade de entulho gerado nas construções que são realizadas nas cidades brasileiras demonstra um enorme desperdício de material.
Os custos deste desperdício são distribuídos por toda a sociedade, não só pelo aumento do custo final das construções como também pelos custos de remoção e tratamento do entulho. Os entulhos provenientes das construções nas cidades brasileiras acarretam sérios desperdícios de materiais, custos de remoção e tratamento. É muito comum vermos estes resíduos sendo colocados em locais impróprios, como aterros clandestinos, margens de rios, córregos e terrenos baldios.
Com isso causando o assoreamento das margens dos cursos d’água, entupimento de bueiros e galerias causando enchentes, e a diminuição da qualidade de vida nas áreas urbanas.
A reciclagem de resíduos ou entulhos da construção civil gera sub-produtos como tijolos, brita, canos de esgoto, calçamentos, entre outros essas são importantes alternativas para amenizar vários problemas na área urbana, tanto nos setores sociais e ambientais, como no econômico.
CO-PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
O co-processamento é o procedimento em que os resíduos industriais são destruídos através da queima, em altas temperaturas, em fornos de fabricação de clínquer (principal matéria-prima do cimento) devidamente licenciados para este fim.
Historia do Co-processamento:
Experiência no exterior
1974-Canadá
1978-França
1982-Noruega
Primeiras tentativas no Brasil
1990-São Paulo
1991-Minas Gerais
1991-Paraná
1992-Rio de Janeiro
Ele surgiu por conta da demanda de energias alternativas com menor custo, além de ser uma forma ambientalmente correta e de menor custo à sociedade para destinação dos resíduos.Na Europa, a técnica existe desde a década de 70.
No Brasil, a primeira legislação que trata do assunto é de 1988, e as empresas começaram a coprocessar a partir de meados da década de 90 e, devido as suas características, vem ganhando espaço como a forma mais adequada de destruir grande variedade de resíduos industriais.
Cobertura do CO-PROCESSAMENTO hoje no Brasil
RESÍDUOS CO-PROCESSÁVEIS
Alguns dos tipos de resíduos industriais passíveis de co-processamento:
- Substâncias oleosas
- Catalisadores usados
- Resinas, colas, látex
- Pneus, borrachas e emborrachados
- Madeiras contaminadas
- Solventes e borras de tintas
- Lodo de ETE (Estação de Tratamento de Efluentes)
- Resíduos de áreas impactadas (areias e solos)
- Resíduos específicos (conforme caracterização)
RESÍDUOS NÃO CO-PROCESSÁVEIS
Alguns dos tipos de resíduos industriais que NÃO são passíveis de co-processamento:
- Pesticidas
- Organo-clorados (PCBs)
- Organo-fosfatados (inseticida)
- Organo-fosforados (inseticida)
- Radiotivos
- Explosivos
- Resíduos Hospitalares
- PVC- Resíduos domésticos
Como é feito o co-processamento
Para isso, os resíduos são submetidos a um processo de blendagem, que envolve a mistura e homogeneização, assegurando a boa performance operacional e as características adequadas do produto final.
Os resíduos sólidos são utilizados “in natura” ou misturados entre si e preparados (blend) para substituição de matéria-prima/ combustível. É preciso fazer uma mistura única para o resíduo ser processado.
A alta temperatura, turbulência e tempo de residência no forno são fatores suficientes para destruição total do resíduo e garantem que a qualidade não será comprometida.
A queima no interior do forno de cimento é favorável aos padrões de destruição térmica por possuir altas temperaturas (chama = 20000C° ), bom tempo de resistência aproximadamente 6 segundos e turbulência interna.
O produto da queima de matéria prima é o clíquer, que após ser moído e misturado com gesso e agregados denomina-se cimento.
Os resíduos são totalmente destruídos, com aproveitamento da energia térmica e das cinzas, não gerando passivo ambiental.
Seu diferencial é ser uma solução aliada à SUSTENTABILIDADE, por dois motivos:
• o aproveitamento do resíduo como combustível alternativo pelo potencial energético da matéria;
• como substituto de matéria-prima na indústria cimenteira, sem qualquer alteração na qualidade do produto final.
O co-processamento é o único método de destinação final no mercado que não gera subprodutos. Todo resíduo que entra no forno é termicamente destruído e incorporado após inertilização ao clínquer.
PRODUTOS
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