Criacionismo X Relacionismo
Dissertações: Criacionismo X Relacionismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: thais.santosj • 2/5/2014 • 766 Palavras (4 Páginas) • 496 Visualizações
O criacionismo e o evolucionismo são duas teorias que tentam explicar a criação e a evolução do homem e do universo, embora nenhuma delas possa ser comprovadas em laboratório, as coincidências param por aqui, pois suas abordagens são completamente distintas.
O Criacionismo têm fundamentos religiosos, filosóficos e até mesmo mitológicos, a ideia principal é que um ou mais seres superiores tenham criado nosso mundo e todo o universo. A Bíblia Sagrada, mais especificamente no livro de Gênesis, narra a história da origem de tudo que há ao nosso redor, como Sol, estrelas e seres vivos. O primeiro versículo da Bíblia já diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Esta é a ideia central do criacionismo: Deus criou todas as coisas, inclusive o homem.
Entretanto, é importante desvincular criacionismo de cristianismo, pois a teoria criacionista prega que todas as coisas foram criadas substancialmente por um Criador onipotente, não sendo, necessariamente, o Deus dos cristãos. O islamismo, por exemplo, também prega uma visão baseada no criacionismo, porém com a figura de Alá.
O Evolucionismo por sua vez, é a explicação da biologia para a origem e evolução do ser humano e é fundamentada em achados fósseis concretos ou em experiências
bio-genéticas realizadas.
A teoria da evolução surgiu a partir do século XIX e afirma que o homem é resultado de uma longa evolução iniciada há cerca de cinco milhões de anos, desde os Hominídeos até o Homo sapiens, que corresponde ao homem com suas características atuais. De fato, a teoria evolucionista surgiu a partir da publicação do livro de Charles Darwin “A Origem das Espécies”, em 1859. Darwin, após uma viagem às Ilhas Galápagos, acabou descobrindo diversas novas espécies de animais, realidade que o levou a desenvolver a ideia da seleção natural dos seres vivos. Ainda segundo a teoria, homem e macaco possuem a mesma ascendência, da qual as outras espécies foram se desenvolvendo ao longo do tempo.
É importante compreender que nossa espécie não é fruto de coisas inesplicáveis, mas resulta de um longo e lento processo de evolução, que significa mudanças ao longo do tempo, e essas mudanças são fruto da luta por parte de nossos ancestrais para sobreviver em condiçoes pouco favoráveis e convivendo com espécies mais fortes e preparamos fisicamente para tal condições. Nossos ancestrais não tinham a mesma aparencia física e nem mesmo anatomia como a nossa, eles não eram tão inteligentes, não tinham postura ereta e não vivam confortavelmente em cidades como nós, e todo o esforço por parte da nossa espécie fez com que fóssemos como somos hoje.
Nas últimas décadas, a descoberta de um grande número de antropóides fósseis no leste da África, muitos deles com características “humanóides”, veio trazer novas luzes para a questão da origem do homem. Entre esses fósseis, há várias espécies que apresentam postura ereta permanente, porém um volume cerebral não superior a 500 centímetros cúbicos. Estes são considerados hominídeos, porém não pertencentes ainda ao gênero Homo. Nesse gênero são incluídos apenas os hominídeos de maior capacidade cerebral, sendo que os especialistas divergem quanto a um valor mínimo: 750 centímetros cúbicos, segundo alguns, e 650, segundo O Homo sapiens, espécie à qual pertencemos e que representa a única sobrevivente do gênero, possui, em média, 1350 centímetros cúbicos, mas esse valor pode variar muito. Na verdade, observa-se um aumento
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