Curso De Empreendedorismo No AVA - Ambiente Virtual De Aprendizagem
Monografias: Curso De Empreendedorismo No AVA - Ambiente Virtual De Aprendizagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sidneyvsantos • 24/5/2014 • 4.464 Palavras (18 Páginas) • 814 Visualizações
CURSO EMPREENDEDORISMO NO AVA
No curso de Empreendedorismo realizado em minha área restrita no dia 18 de maio de 2014, foi possível aprender pesquisando na apostila oferecida e também nas questões aplicadas que – “De acordo com Dornelas (2012, p.25), o empreendedor é um administrador, mas com diferenças consideráveis em relação aos gerentes ou executivos de organizações tradicionais, fazendo com que a gente compreenda que o empreendedor possui, além das competências de administrador, a capacidade de saber utilizá-las no momento oportuno, por ter visão de futuro mais apurada. Quanto à disposição para assumir riscos, o empreendedor se preocupa com os riscos, nunca assume altos riscos sem avaliação prévia, pode-se dizer que os empreendedores assumem riscos calculados, pois possuem conhecimento dos problemas que podem enfrentar.
Entendemos também que com o Plano de Negócio, a Análise de mercado é uma das primeiras seções que deve ser elaborada pelo empreendedor, ela também é considerada uma das mais importantes e difíceis de abordar, pois dela dependerão todas as outras. As utilidades do Plano de Negócio são: Pode ser utilizado como captação de recursos; pode ser utilizado como ferramenta gerencial e possibilita ao empreendedor um conhecimento mais aprofundado do negócio – “sem um Plano de Negócio, a empresa fica mais fragilizada e com mais possibilidade de não dar certo, portanto, um dos principais objetivos do Plano de Negócio é evitar que médias, pequenas, ou até grandes empresas morram por falta de planejamento, que sem ele, não é possível chegar onde se almeja ir”.
Ainda podemos perceber no curso que o SEBRAE tem como missão institucional, promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas e fomentar o empreendedorismo.
Sobre a atuação das Micro e Pequenas empresas aprendemos que elas possuem altas taxas de natalidades e de mortalidades; centraliza o poder decisório; representa um baixo volume de capital empregado; contrata diretamente a mão de obra e possui baixo nível de terceirização, ainda podemos destacar que o aprendizado através deste curso mostrou a importância da aplicação de ferramentas gerenciais para a tomada de decisões empresariais, portanto, com essa ferramenta elimina-se grandes fragilidades das empresas com relação a falta de informações gerenciais, o que limita seu crescimento e desenvolvimento; contribuem para o melhor controle da empresa garantindo o aumento de seu desempenho e performance e sem o uso dessas ferramentas, o gestor não consegue ter uma previsão sobre a saúde financeira da empresa, podendo tomar decisões erradas, que comprometerão a sobrevivência da empresa.
Segundo (CHIAVENATO, 2008) existem três características básicas que moldam o perfil de um empreendedor:
1. Necessidade de realização: essa característica esta relacionada a necessidades individuais de cada pessoa, o empreendedor procura ser o responsável pelo resultado, busca através de seus esforços em construir aquilo que almeja, a vontade de alcançar os objetivos que possui direciona-o a um caminho propenso ao crescimento.
2. Disposição a riscos: empreender não é simples, não basta apenas ter uma idéia, consiste em assumir riscos, a pessoa ao abrir um negócio deve estar disposta assumir esses riscos, que por mais que sejam calculados, não tem como eliminá-los, o negócio pode não dar certo, pode se perder o dinheiro investido, no início corre-se o risco de não ter o retorno esperado.
3. Autoconfiança: muitos são os desafios e dificuldades que um novo negócio exige, o empreendedor enxerga com clareza esses problemas, porém não desanima é dotado de autoconfiança, pois acredita na suas habilidades, na sua capacidade de superação.
Segundo Dolabela (1999, p. 28) “o perfil empreendedor (fatores do comportamento e atitudes que contribuem para o sucesso) pode variar de um lugar para o outro”. O perfil do empreendedor para o autor, está ligado nos “traços da personalidade, atitudes e comportamentos que contribuem para alcançar o êxito nos negócios”.
O empreendedor possui características comportamentais que o levam ao sucesso, são atitudes e atributos que marcam o seu perfil, porém o fato de possuir essas características não significa que alcançará os resultados esperados.
Baseado na pesquisa de Timmons (1994) e Hornaday (1982), Dolabela (1999) traça algumas características marcantes no perfil empreendedor. São elas: “Iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo, necessidade de realização” (DOLABELA, 1999, p. 37).
O empreendedor é capaz de aprender com resultados adversos, não se abate com algum fracasso que possa ter na condução de um novo negócio. Dedica-se ao negócio orientado para o resultado, dando o máximo de si, colocando todas as suas energias.
O empreendedor é intuitivo, corajoso, procura descobrir nichos de mercado e desenvolve negócios para atendê-los, fixando metas que devem ser alcançadas. O comprometimento e conhecimento do ramo em que atua são outras características do perfil empreendedor, são pessoas que procuram aprender com as situações do cotidiano da organização. É líder e motivador, dando liberdade e explorando o máximo o potencial das pessoas que trabalham com ele. O empreendedor é alguém que não corre riscos desnecessários, não trata os negócios como uma aventura, “mantém um alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar oportunidades de negócios” (DOLABELA, 1999, p. 38).
Para Filion (1998, p.13) “a pesquisa sobre empreendedorismo e pequenas empresas freqüentemente conduz a identificação de diferentes tipos de empreendedores”. Filion (1998) define seis tipos de empreendedores. O primeiro deles é o lenhador, as características mais presentes estão no fato de trabalhar sozinho, os lenhadores gostam de executar, fazer as coisas, preocupando-se com a qualidade do trabalho, é um tipo de pessoa que não se vê como empregado, pelo fato de produzir muito, acabam decidindo por trabalhar para si próprio.
O segundo tipo é o sedutor, são aquelas pessoas que se entregam totalmente ao negócio, procurando otimizar processos na busca de lucro, porém se as coisas não acontecerem da forma que se planejou, perde-se o interesse. Segundo Filion (1998, p. 14) “os sedutores são como artistas no que diz respeito ao trabalho: estilos, gostos e interesses mudam de tempos e tempos”.
O jogador é o outro tipo, são pessoas que procuram ganhar o suficiente para usufruir da vida, trabalha em ramos sazonais, o que faz com que se dedique muito ao trabalho em certas épocas, mas não em outras, não tem um grau de comprometimento.
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