Curva Abc
Artigos Científicos: Curva Abc. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bonatti • 21/4/2013 • 1.367 Palavras (6 Páginas) • 1.518 Visualizações
CURVA ABC
Maicon Bonatti; Gustavo Henrique;
Prof. Elson Mota
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Administração em Marketing (MKT 18)
11/04/13
Palavras-chave: Controle; Estoque; Custo.
A Curva ABC ou 80-20, é uma ferramenta extremamente importante para os dias atuais
pois nos permite coletar várias informações importantes para o benefício da empresa, tais como
controle de estoque, proporção do rendimento obtido em determinado tempo sobre um produto
especifico. Em seguida iremos falar um pouco da história e vantagens desse sistema.
A Curva ABC ou 80-20, é baseada no teorema do economista Vilfredo Pareto, na
Itália, no século XIX, num estudo sobre a renda e riqueza, ele observou uma pequena parcela da
população que concentrava a maior parte da riqueza. No final do século XIX, Pareto, desenvolveu
um estudo para verificar o comportamento da distribuição de renda da população. O resultado foi
a constatação de que a riqueza estava concentrada em uma pequena parcela da população, mais
exatamente na proporção de 80% da riqueza sendo acumulada por 20% da população.
A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se separem os
itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número. Trata-
se de classificação estatística de materiais, baseada no princípio de Pareto, em que se considera
a importância dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor. Também
pode ser utilizada para classificar clientes em relação aos seus volumes de compras ou em
relação à lucratividade proporcionada, classificação de produtos da empresa pela lucratividade
No que diz respeito à análise de clientes, a curva ABC serve para analisar a
dependência ou risco de um cliente, ou ainda para que tipo de clientes a organização se deve focar.
Consiste em ordenar os clientes por ordem decrescente da sua contribuição para a empresa, de
modo a se poder segmentar por grau de dependência, de risco ou ainda por outro critério a definir.
Numa organização, a curva ABC é muito utilizada para a administração de estoques, mas também
é usada para a definição de políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a
programação de produção, etc. Para a administração de estoques, por exemplo, o administrador
a usa como um parâmetro que informa sobre a necessidade de aquisição de itens, mercadorias ou
matérias-primas, essenciais para o controle do estoque, que variam de acordo com a demanda do
Na avaliação dos resultados da curva ABC, percebe-se o giro dos itens no estoque,
o nível da lucratividade e o grau de representação no faturamento da organização. Os recursos
financeiros investidos na aquisição do estoque poderão ser definidos pela análise e aplicação correta
dos dados fornecidos com a curva ABC.
Uma das áreas funcionais que existe normalmente numa empresa é a chamada função
aprovisionamento, que tem a seu cargo, genericamente, a disponibilização dos bens e serviços
necessários e adequados ao seu funcionamento na quantidade, qualidade, timing e segurança ideais.
Mais concretamente, o aprovisionamento dedica-se a duas tarefas fundamentais: a organização das
compras aspetos como a política de fornecedores, a decisão de compra, etc. e a gestão de stocks. A
gestão de stocks pode por sua vez ser analisada sob três perspectivas fundamentais: gestão material
(custos de armazenagem, movimentação dentro do armazém, etc.); gestão administrativa (suportes
documentais adequados, etc.); gestão económica dos stocks(avaliação e controlo dos investimentos
em stocks, custos de stockagem, ruturas de stocks, quantidades a encomendar, ponto ótimo de
encomenda, etc.). A nível da gestão económica de stocks é muito utilizada a curva ou análise ABC,
que se assume como um instrumento importante ao nível da eficiência da gestão de uma empresa.
A utilização da curva ABC parte de um raciocínio básico: nos casos em que se verifica
a existência de um elevado número de artigos e unidades de artigos nos armazéns, a gestão deve
prestar maior atenção àqueles que se revelam de maior importância, designadamente em termos de
valor financeiro investido. Este raciocínio tem por sua vez base na denominada Lei de Pareto ou Lei
dos 80 x 20, aplicável aos clientes, segundo a qual a cerca de 20% dos clientes corresponde cerca de
80% da faturação e, portanto a primazia deve ser dada aos referidos 20%.
Assim, a utilização
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