Custo De Transação
Artigo: Custo De Transação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dricarodrigues • 31/8/2014 • 1.270 Palavras (6 Páginas) • 229 Visualizações
Custo de transação
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A parte da economia que trata dos Custos de Transação teve origem com os trabalhos seminais de Ronald Coase (1937). Ela procura compreender por que as firmas são responsáveis pela própria produção de bens e serviços ou optam por sua terceirização. Os custos de transação são os custos totais associados a uma transação, executando-se o mínimo preço possível do produto. A análise de transações visa obter eficiência na gestão dessas transações ou, em outras palavras, visa à minimização dos custos de transação. As transações e os custos, em se recorrer ao mercado, são exatamente os principais determinantes da forma de organização das empresas produtoras de bens ou serviços.
Índice
[esconder]
• 1 A Teoria do Custo de Transação
• 2 A decisão estratégica de comprar ou fazer
o 2.1 Razões para Fazer
o 2.2 Razões para Comprar
• 3 Aplicação - Redes de Suprimento
• 4 Referências
A Teoria do Custo de Transação[editar | editar código-fonte]
O ponto de partida da teoria do custo de transação é a consideração de que a empresa não possui apenas os custos de produção, mas também os custos de transação. Esses custos podem ser definidos como custos de negociar, redigir e garantir o cumprimento de um contrato. Quando os agentes recorrem ao mercado para conseguir equipamentos, serviços ou insumos, são esses os custos enfrentados. Essa teoria afirma que esses custos de transação mudam conforme as características da transação e do ambiente competitivo.
De acordo com Oliver Williamson, a realização de transações entre as partes envolvidas enfrenta dificuldades originárias de dois elementos essenciais, levando à necessidade dessa Teoria. Um está relacionado ao comportamento dos indivíduos: a teoria tem como pressuposto o fato dos homens possuirem uma racionalidade limitada, estando sempre propensos ao oportunismo. O homem não tem conhecimento integral sobre o ambiente, por isso não consegue obter uma solução que maximize a eficiência.
Os custos de transação nada mais são do que o dispêndio de recursos econômicos para planejar, adaptar e monitorar as interações entre os agentes, garantindo que o cumprimento dos termos contratuais se faça de maneira satisfatória para as partes envolvidas e compatível com a sua funcionalidade econômica. Estes custos podem ser agrupados nos tópicos a seguir:
• Elaboração e negociação dos contratos
• Mensuração e Fiscalização de direitos de propriedade
• Monitoramento do desempenho
• Organização de Atividades
A frase de Williamson aponta para o fato de que a expansão das empresas tende a aumentar os custos burocráticos (de coordenação administrativa), chegando a um ponto em que estes custos não compensam a realização de determinadas atividades internamente, pois ela pode recorrer ao mercado para tal e obter um custo muito menor, ou seja, terceirizar a atividade. Existem diversas razões para utilizar o sistema de preço como mecanismo de governança (recorrer ao mercado), sendo eles:
• Benefícios tangíveis do uso do mercado
• Ganhar com a economia de escala
• Ganhar com a economia de aprendizagem
• Benefícios intangíveis do uso do mercado
• Reduzir os efeitos da agência (custos de agência)
• Reduzir os efeitos da influência (custo de influência)
A decisão estratégica de comprar ou fazer[editar | editar código-fonte]
A teoria econômica por trás dos estudos sobre custos de transação afirma que quanto mais altos os custos de transação incorridos, mais as empresas tentarão minimizá-los por meio da integração vertical. Isso significa que elas vão optar por fazer o produto/serviço em questão ao invés de terceirizar a produção do mesmo. Assim, da mesma forma, quanto menores forem os custos de transação, mais as empresas tenderiam a optar por comprar o item.
Exemplo de integração vertical: a mesma empresa realiza a extração do ferro, o transporte desse minério, sua fundição, produção do ferro gusa, das chapas de aço que são usadas em ferramentas e utensílios e finalizando com sua comercialização.
Razões para Fazer[editar | editar código-fonte]
Existem algumas razões comuns para as empresas optarem pela produção própria, que exemplificam o conceito de Custos de Transação. Exemplos:
• Desejo de expandir o foco de produção
• Necessidade de controle direto sobre a produção
• Preocupação com controle de qualidade
• Preocupação com a propriedade intelectual
• Volume pequeno de produção para atrair fornecedores
• Falta de fornecedores competentes
Razões para Comprar[editar | editar código-fonte]
Assim como existem razões para fazer, também existem razões frequentes para as empresas optarem por terceirizar a produção. Exemplos:
• Falta de experiência técnica
• Conhecimento e experiencia do fornecedor nas técnicas de produção
• Preferências por marcas Parcerias estratégicas
Aplicação - Redes de Suprimento[editar | editar código-fonte]
Quando tratando
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