Custos
Monografias: Custos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 28/3/2015 • 4.025 Palavras (17 Páginas) • 405 Visualizações
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A contabilidade de custos destina se a produzir informações a níveis gerencias de uma entidade, como um auxilio as funções de desempenho, de planejamento e de controle das operações e tomadas de decisões.
O propósito da contabilidade de custos é determinado com as necessidades que surgem junto aos diferentes níveis gerencias, como por exemplo:
• Obter o custo de cada bem, serviço ou produto;
• Determinar a rentabilidade e lucratividade de um negócio;
• Tentar controlar os diversos níveis operacionais;
• E auxiliar na minimização dos custos;
• Alocar custo ao produto;
• Fornecer informações decisórias e fundamentais para tomadas de decisões.
O objetivo mais básico dessa matéria é: se o produto ou serviço que a entidade fabrica para si ou para a venda é rentável ou não.
Seu objetivo corresponde aquilo em que se deseja mensurar os custos. De tal modo podemos reconhecer outros objetivos tais como: estudos, projetos, estoques, atividades e etc.
A contabilidade de custos é empregada para se concretizar os objetivos do custeio, alimentada tanto de informações de Contabilidade Geral ou Financeira como a Gerencial, estes devem obedecer rigorosamente aos Princípios Contábeis. Porem existe uma liberdade na definição de critérios.
A contabilidade de gerencial engloba dados da contabilidade de custos exclusivamente para atender as demandas informativas da administração da entidade, produzindo relatórios customizados
A contabilidade de custos alimenta com seus dados e informações a contabilidade gerencial. Identifica, coleta e mesura, organiza e classifica dados relativos a custos e os reporta, amparando o planejamento, controle organizacional e o processo de tomada de decisões.
ORIGEM DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Antes da revolução industrial a contabilidade era em sua essência financeira. Porem com o crescimento do número de industrias após o período da revolução os procedimentos contábeis tiveram que ser adaptados a nova demanda informativa.
Podemos considerar que antes da contabilidade industrial, para se apurar o resultado de cada período, assim como para o levantamento do balanço em seu final bastava se fazer o levantamento físico do estoque, visto que avaliar o seu valor monetário era bem simples: se verificava o valor pago por cada item em estoque e desse modo levantava o valor total do mesmo. Fazendo um cálculo simples poderemos obter o resultado:
Estoques inicial
( + ) Compra
( - ) Estoque final
( = ) Estoque final
Dessa forma é bastante fácil se obter o preço de custo, bastando retornar aos documentos de compra dos bens.
Já em operações industrias surgia a necessidade de se levantar esse custo a partir dos processos operacionais produtivos. Visceconti e Neves (p.6 1998), destacam:
A contabilidade de custos, em seus primórdios, teve como principal função a avaliação dos estoques em empresas industrias, que é um procedimento muito mais complexo do que em empresas comercias uma vez que envolve muito mais do que a compra e a recenda de mercadorias. São feitos pagamentos a fatores de produção tais como salários, aquisições e utilizações de matérias-primas e etc.
O valor do estoque dos produtos existentes na empresa, fabricado por ela, deveria então ser composto ao valor equivalente das compras na empresa comercial. Mais os fatores de produção utilizados para a obtenção do produto acabado, que nas empresas comerciais eram considerados como despesas.
Essa forma de avaliação continua em vigor por dois principais motivos:
• Com a figura do auditor independente foram surgindo critérios relativamente homogêneos para comparar demonstrações contábeis de empresas diferentes (além de comparar o da mesma em períodos diferentes). Ao deparar a auditoria independente com essa forma de avaliação de estoques, em que o valor de compra é substituído pelo valor de fabricação, acabou se de consagra-la, já que atendia a outros princípios tais como: custo como base de valor, conservadorismo, realização e etc.
Essa consagração por parte dos auditores foi a responsável pela manutenção dos princípios da contabilidade de custos.
• Com o advento do imposto de renda, houve a adoção do mesmo critério fundamental para a medida do lucro tributável; no cálculo do resultado de cada período os estoques industrializados deviam ser avaliados sob aquelas regras.
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
Em custos não é difícil nos depararmos com alguns termos que podem confundir se com outras expressões que se assemelham. Por isso em custos passamos a definir tais nomenclaturas da seguinte forma:
1. Gasto – compra de um serviço ou produto qualquer que gera um (desembolso) para a entidade;
2. Desembolso – pagamento resultante da compra ou aquisição de serviços;
3. Investimento – Gasto ativável em função da sua vida útil, ou de benefícios futuros;
4. Custo – Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outro bem ou serviço;
5. Despesa – bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receita;
6. Perda – bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária;
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS
PRONUNCIAMENTO TECNICO 16
Este pronunciamento exige que os estoques devam ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável liquido, dos dois o menor. Neles se incluem todos os custos de aquisição, transformação, e outros incorridos ara trazer os estoques a suas condições atuais.
Os custos de estoques devem fabricados ou em processo de fabricação são aqueles diretamente relacionados com as unidades produzias, ou em linha de produção, tais como mão de obra direta e matéria prima, e incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção fixos e variáveis que sejam incorridos para a transformação de materiais em produtos acabados ou para a prestação de serviços.
A alocação de custos indiretos fixos as unidades produzidas devem ser baseadas no volume normal de produção, que é aquele que se espera atingir, em média, ao longo de vários períodos, em circunstâncias normais, levando se em consideração a não utilização da capacidade total, resultante da manutenção planejada, de férias coletivas ou planejadas. Os custos fixos relativos a capacidade não utilizada em função do volume de produção inferior ao normal devem ser registradas como despesas no período em que são incorridos e não podendo ser alocado aos estoques.
Quando se fabrica produtos conjuntos ou produtos principais com subprodutos, os custos de produção não separadamente devem ser atribuídos aos produtos em uma função racional e consistente.
O custo padrão pode ser utilizado para a avaliação de estoque desde que seja estabelecido em níveis normais de eficiência e eficácias e de volume de produção, seja revisado periodicamente ou quando houver mudança na condição de produção e desde que seus valores reflitam o custo real.
Os custos de transformação de estoque incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com a linha de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta. Também incluem a alocação sistêmica de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para a transformação das mateiras em produtos acabados.
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Como mencionado anteriormente custo pode ser classificado em direto, indireto, fixo e variável:
• Custos diretos :Matéria prima, serviços de terceiros e mão de obra;
• Custo indireto :São aqueles que não tem ligação direta com o produto e dependendo do sistema de custo utilizado pela empresa, iram necessitar de rateio para serem levados aos produtos finais, representam um desafio aos empresários, que constantemente buscam a melhor forma de proceder essa apropriação, que mesmo feitas dentro dos critérios mais rigorosos possíveis, sempre ocasionam desvios aos custos finais dos produtos. Ex. de custos indireto, materiais auxiliares como agua, energia, materiais de limpeza e matérias de manutenção, depreciação e etc.
• Custos indiretos de setores auxiliares: materiais de expediente, despesas financeiras, despesas com veículos despesas financeiras e etc.
• Custos variáveis: são aqueles que variam de acordo com o volume de produtos fabricados, ou seja aumentam e diminuem na mesma proporção da quantidade total produzida.
Período Custo Variável Volume produzido Custo unitário
Janeiro
R$ 50.000,00
2.000
R$ 25,00
Fevereiro
R$ 100.000,00
4.000
R$ 25,00
Março
R$ 150.000,00
6.000
R$ 25,00
Podemos verificar que o custo variável segue o volume produzido, entretanto os custos unitários se mantem constante em qualquer nível de volume produzido.
• Custo fixo: são aqueles que permanecem constante independente de qualquer variação no volume produzido. Deve ser entendido como um valor livre da ação do volume de produção.
Período Custo Fixos Volume Produzido Valor unitário
Janeiro
R$ 50.000,00
2.000
R$ 25,00
Fevereiro
R$ 50.000,00
4.000
R$ 12,50
Março
R$ 50.000,00
6.000
R$ 8,33
Abril
R$ 50.000,00
8.000
R$ 6,25
Verificamos que na tabela acima o custo fixo não segue o volume produzido entretanto o volume produzido influencia no custo unitário fixo. Logo os custo fixos não são proporcionais ao volume produzido, porem são melhor absorvidos.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Custeio significa apropriação dos custos. Assim existem custeio por absorção, custeio variável e etc.
O custeio por absorção é um método que consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bem produzidos, e só os de produção: todos os gastos relativos aos esforços de produção são distribuídos aos bens produzidos.
Custeio por absorção
Custos Estoque de produtos Vendas
Receitas
CPV
Lucro Bruto
Despesas Despesas
Lucro Operacional
Não se trata de um princípio contábil, mas sim uma metodologia nascida com a própria contabilidade de custos.
SEPARAÇÃO DOS CUSTOS DAS DESPESAS
Na teoria a separação é fácil, gastos relativos a produção são custo e os reativos a área de administração, vendas e ao financiamento são despesas.
Na pratica surge vários desafios como por exemplo, é comum encontrarmos uma única administração, sem a separação do que realmente pertence ao setor produtivo. Surge então a necessidade de se ratear os custos referentes a administração, parte para custo parte para despesas, rateio sempre arbitrário. Normalmente a divisão é feita segundo algum tipo de critério de proporcionalidade. Lembrando se sempre que em custos apenas alocamos os gastos e não criamos ou diminuímos os mesmos.
GASTOS DENTRO DA PRODUÇÃO QUE NÃO SÃO CUSTOS
Muitas vezes dentro da indústria a execução de serviços não destinados a vendas. São exemplos disso a manutenção do prédio, reforma e pintura de equipamentos não fabris, com o uso da mão de obra da própria fábrica. Também a produção de maquinas e equipamentos para a própria utilidade da empresa. Assim não poderemos incluir esses gastos nos custos dos produtos desse período. Deve se fazer um apontamento dos recursos utilizados e trata-los como despesas ou imobilizado.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA INDUSTRIAS
Suponhamos agora o caso de uma indústria que produza um único produto:
Custos do Mês:
Matéria-prima R$ 10.000,00
Mão-de-obra R$ 6.200,00
Energia elétrica R$ 2.400,00
R$ 18.600,00
Unidades produzidas 25
Unidades vendidas 20
Estoque final de unidades prontas 5
Custo unitário dos produtos R$ 744,00
Preço de Venda R$ 1.000,00
Custo das unidades vendidas R$ 14.880,00
Estoque final de produtos acabados R$ 3.720,00
Poderíamos fazer a demonstração do resultado da seguinte forma:
Vendas
( - ) Custos dos Produtos Vendidos
Lucro Bruto R$ 20.000,00
(R$ 14.880,00)
R$ 5.120,00
Conceitos importantes: Custos diretos, indiretos fixos e variáveis dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto feito: os primeiros são facial, objetiva e diretamente apropriados ao produto feito e os indiretos precisão de esquemas especiais para a alocação tais como base de rateio e estimativas. Custos fixos e variáveis são uma classificação que não leva em conta o produto, e sim o valor total do custo num período e o volume de produção. Fixos são os que tem seu montante fixado não em função da oscilação da atividade, e variáveis são os que tem seus custos determinado em função dessa oscilação.
Modelo de Separação de Custos
Comissão de Vendedores R$ 60.000,00
Salários de fabrica R$ 150.000,00
Matéria prima consumida R$ 520.000,00
Salários da administração R$ 80.000,00
Depreciação da fabrica R$ 75.000,00
Seguros da fabrica R$ 22.000,00
Despesas financeiras R$ 46.000,00
Honorários da diretoria R$ 53.000,00
Materiais diversos da fábrica R$ 12.000,00
Energia elétrica da fabrica R$ 18.000,00
Manutenção - fabrica R$ 33.000,00
Despesas de entrega R$ 11.000,00
Serviços de comunicação R$ 8.000,00
Material consumido escritório R$ 12.000,00
Total gastos R$ 1.100.000,00
A primeira coisa a se fazer é separar custo de despesa. Logo faremos a seguinte distribuição dos gastos:
Custo de produção
Salários de fabrica R$ 150.000,00
Matéria-prima consumida R$ 520.000,00
Depreciação da fabrica R$ 75.000,00
Seguros da fabrica R$ 22.000,00
Materiais diversos da fabrica R$ 12.000,00
Energia elétrica da fabrica R$ 18.000,00
Manutenção R$ 33.000,00
Total R$ 830.000,00
Estes gastos irão integrar o custo dos produtos.
Despesas administrativas
Salários da administração R$ 80.000,00
Honorários da diretoria R$ 53.000,00
Serviços de comunicação R$ 8.000,00
Material consumido escritório R$ 12.000,00
Total
Despesas de venda R$ 153.000,00
Comissão de vendedores R$ 60.000,00
Despesas de entrega R$ 11.000,00
Total
R$ 71.000,00
Despesas Financeiras R$ 46.000,00
As despesas, que não entram no custo de produção totalizam R$ 270.000,00, que irão ser lançadas diretamente para o resultado, sem serem alocadas aos produtos.
8. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
A partir deste momento daremos início ao objetivo central do trabalho, iremos aplicar o que foi visto a realidade de nossa empresa fictícia MFL, para concretizar nossas ideias.
8.1. HISTORIA DA EMPRESA
Fundada em 2013, a MFL Metais, é uma empresa brasileira, especializada na comercialização e produção de aço e ferro para o setor siderúrgico. Oferece a seus clientes produtos dentro dos padrões de qualidade internacionais.
Logo abaixo iremos demonstrar a situação atual da empresa: BALANÇO 2012
MFL Metais
ATIVOS
ATIVO CIRCULANTE
Disponível 276.370,00
Clientes 154.310,00
Estoques 121.530,00
Contas a Receber 66.100,00
Despesas antecipadas 11.330,00
Outros créditos 34.250,00
Total de ativo circulante 663.890,00
PERMANENTE
INVESTIMENTOS 121.860,00
IMOBILIZADO 1.230.840,00
Impostos de renda diferidos 8.650,00
Total de outros ativos 1.361.350,00
TOTAL DE ATIVOS 2.025.240,00
BALANÇO 2012
MFL Metais
PASSIVOS
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores 108.370,00
Empréstimos/Financiamentos 616.870,00
Salários 153.410,00
Dividendos/Participações 14.560,00
Total passivo circulante 893.210,00
OUTROS PASSIVOS
Exigível a longo prazo 919.540,00
Total outros passivos 919.540,00
PATRIMONIO LIQUIDO
Capital 92.140,00
Reservas 296.530,00
Lucros/Prejuízos acumulados (176.180,00)
Total Patrimônio Liquido 212.490,00
TOTAL DE PASSIVOS 2.025.240,00
Produtos
• Ferro/Aço
Para conhecermos melhor a nossa empresa, precisamos conhecer o tipo de produto que ela fabrica e um deles é o aço que é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, com uma porcentagem deste. O aço distingue-se do ferro, que também é uma liga de ferro e carbono porem com um teor maior de carbono. O carbono é muito usado nas ligas de ferro.
O aço é atualmente a mais importante liga metálica, sendo empregue de forma intensiva em numerosas aplicações tais como máquinas, ferramentas, em construção, etc. Entretanto, a sua utilização está condicionada a determinadas aplicações devido a vantagens técnicas que oferecem outros materiais como o alumínio no transporte por sua maior leveza e na construção por sua maior resistência a corrosão, o cimento (mesmo combinado com o aço) pela sua maior resistência ao fogo e a cerâmica em aplicações que necessitem de elevadas temperaturas.
Ainda assim, atualmente emprega-se o aço devido a sua nítida superioridade frente às demais ligas considerando-se o seu preço. Já que:
Existem numerosas jazidas de minerais de ferro suficientemente ricas, puras e fáceis de explorar, além da possibilidade de reciclar a sucata.
Os procedimentos de fabricação são relativamente simples e econômicos, e são chamados de aciaria. Os aços podem ser fabricados por processo de aciaria elétrica, onde se utiliza elétrodos e processo de aciaria LD, onde se utiliza sopro de oxigênio no metal líquido por meio de uma lança.
Apresentam uma interessante combinação de propriedades mecânicas que podem ser modificados dentro de uma ampla faixa variando-se os componentes da liga e as suas quantidades, mediante a aplicação de tratamentos.
A indústria siderúrgica é frequentemente considerada como um indicador de progresso econômico, devido ao papel crucial desempenhado pelo aço na infraestrutura e no desenvolvimento econômico global.
Setores
Como nossa empresa é do ramo siderúrgico ela é composta de 6 setores, que representam dentro da entidade os processos por onde se passa a matéria prima até virar produto acabado.
Dentre os 6 setores temos:
• Administração
• Manutenção
• Laminação
• Refinaria
• Redução
• Carga
Assim podemos identificar com o que estamos trabalhando.
PRIMEIRO MÊS DE CONTABILIZAÇÃO
Após termos conhecido um pouco da nossa empresa, já e hora de começarmos a nos aprofundarmos no assunto e nada melhor que começarmos com os relatórios enviados pelos nossos setores referente aos gastos do mês. Veja abaixo:
Custos de Produção
Salários de fábrica 35.000,00
Matéria prima consumida 132.000,00
Depreciação 13.500,00
Outros 15.000,00
Energia- Fábrica 15.000,00
Aluguel 20.000,00
Total 230.500,00
Despesas de Produção
Salários da Administração
25.000,00
Honorários da diretoria
19.000,00
Correios, telefone
5.000,00
Material de consumo
5.000,00
Total
54.000,00
Estes vão ser descarregados diretamente ao resultado do período, sem serem alocados aos produtos.
Apropriando os Custos
Como fazemos a contabilidade desta empresa, temos liberdade de escolher o método de apropriação dos custos a qual iremos utilizar adiante. O método escolhido tem que quem atender as necessidades da Gerencia e após alguns estudos foi definido que:
• Os salários serão apropriados de acordo com o número de funcionários de cada setor.
• A matéria prima será apropriada diretamente ao produto conforme a quantidade produzida de cada produto.
• O número de horas de mão-de-obra utilizada em cada departamento é usado como base de rateio para: Outros e depreciação
• Para saber proporcionalmente o gasto de energia na produção de cada produto, é necessário distribuir de acordo com a utilização em Watts por setor
• O aluguel da fábrica será apropriado conforme a área utilizada por cada departamento.
• A soma de empregados é 280, sem considerar o departamento Administração, com base nesse número que serão distribuídos os custos aos demais departamentos.
• Cabe ao departamento de Laminação 25%, Refinaria 15%, Redução15% e Carga 45% dos custos da Manutenção.
• A distribuição dos custos dos departamentos de produção aos produtos é feita em função do volume de aço processado.
Para termos melhor critério de alocação de custos precisaremos de mais alguns relatórios que satisfação ao nosso método. São os seguintes:
Departamentos Carga Redução Refinaria
Área (m2)
1.300
1.200
1.100
Energia (kwh)
18.300
17.800
17.500
Horas de MO
27.000
26.000
24.800
Departamentos Laminação Manutenção Administração Total
Área (m2)
900
700
500
5700
Energia (kwh)
10.450
9.000
7.030
80.080
Horas de MO
13.300
12.000
8.500
111.600
E seu percentual de equivalência:
Departamentos Carga Redução Refinaria
Área (m2)
Energia (kwh)
Horas de MO
22,81%
21,05% 19,30%
22,85%
22,23%
21,85%
24,19%
23,30%
22,22%
Departamentos Laminação Manutenção Administração Total %
Área (m2)
Energia (kwh)
Horas de MO 15,79%
12,28 %
8,77 % 100,00
13,05 %
11,24 %
8,78 % 100,00
11,92 %
10,75 %
7,62 % 100,00
Departamento
Empregados
%
Carga
80
25,81
Redução
50 16,13
Refinaria
60 19,35
Laminação
60 19,35
Manutenção
30
9,68
Administração
30
9,68
Total
310 100,00
Departamento
Empregados sem Adm.
% sem Adm.
Carga
80
28,57
Redução
50
17,86
Refinaria
60
21,43
Laminação
60
21,43
Manutenção
30
10,71
Administração
-
-
Total
280
100,00
...