Custos Logísticos
Artigo: Custos Logísticos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marcio1401 • 22/11/2014 • 1.500 Palavras (6 Páginas) • 1.836 Visualizações
Capitulo 9
Custos de Embalagens
Um dos objetivos da Logística é movimentar bens sem danificá-los. As embalagens e os dispositivos de movimentação (pallets, racks etc.), na Logística, tem como principais objetivos facilitar o manuseio e a movimentação, bem como a armazenagem, garantir a utilização adequada do equipamento/veículo de transporte, proteger o produto e prover o valor de reutilização para o usuário.
Conforme Bowersox e Closs (2001), esse elemento de custo, geralmente, é classificado em dois tipos: (1) embalagem para o consumidor, com ênfaseem marketing, e (2) embalagem voltada às operações logísticas (transporte e armazenagem).
Há três tipos principais de embalagem, segundo Alvarenga e Novaes (2000, p. 125): (a) invólucros diversificados, como caixas de madeira ou papelão, sacas, tambores etc., (b) pallets, são estrados de madeira, plástico ou metal., (c) contêineres, caixas grandes fechadas, normalmente de aço ou alumínio, utilizadas, principalmente, na importação e exportação de produtos.
Para otimizar a cadeia logística, é importante padronizar a embalagem para reduzir o custo de transporte, manuseio, movimentação e armazenagem.
As embalagens e dispositivos de movimentação podem ser de uma única utilização (descartáveis – one way) ou retornáveis, que são reutilizáveis.
Em relação aos pallets, de acordo com Alvarenga e Novaes (2000, p. 125-126), a maioria dessas embalagens é reutilizável, ou seja, retorna à sua origem ao final do processo, mas pode haver alguns problemas como o custo de transporte do estrado vazio e, também, a dificuldade de controlar a sua devolução, quando estes são entregues junto com a mercadoria a terceiros, como transportadoras ou clientes.
A embalagem, de qual tipo for, impacta o custo de diversas atividades logísticas, conforme mencionam Bowersox e Closs (2001):
• O controle de estoque depende da identificação que, normalmente, é afixada na embalagem do produto;
• Viabiliza a rapidez na separação dos pedidos pela identificação e facilidade no manuseio;
• O custo de manuseio e movimentação do produto depende da capacidade de unitização e das técnicas aplicadas;
• Os custos de transporte e de armazenagem são influenciados pelas dimensões e densidade das unidades embaladas; e
• A qualidade do serviço ao cliente, também, depende da embalagem, para manter especificações de qualidade durante a distribuição, e atender às legislações ambientais vigentes.
Os usuários da embalagem no sistema logístico podem considera-la como custo variável nas cadeias de abastecimento ou distribuição, pois dependem do volume movimentado/transportado; ou, também, ser considerada como custo direto aos objetos de custeio a serem analisados, tais como, por exemplo, cadeia, cliente ou canal de distribuição, quando é possível identifica-la ao referido objeto.
Um dos trade-offs mais relevantes entre custo unitário da embalagem dá-se com o transporte, em função da otimização cúbica. Pode-se imaginar uma economia de custos no transporte internacional proporcionada por 20% a mais de peças na mesma área cúbica, com embalagens que possibilitem, também, como é óbvio, uma utilização ótima do contêiner. Outro trade-off do custo de embalagem pode ocorrer com os custos de armazenagem, em função da alocação física dos materiais/produtos a serem acondicionados.
Quanto maior o grau de proteção dado às embalagens usadas no manuseio e transporte dos produtos, maior será o seu custo.
A embalagem deve ser analisada e projetada em função de sua movimentação e utilização na cadeia logística e não, como frequentemente ocorre, condicionando a cadeia aos tipos de embalagem preexistentes. Significa que eventualmente, o maior custo de uma embalagem pode resultar em importante redução do custo total da cadeia em que é utilizada.
Capitulo 10
Custos de manutenção de inventário
Os estoques (ou inventários) são ativos tangíveis, adquiridos ou produzidos por uma empresa, visando a sua comercialização ou utilização própria em suas operações.
Na Logística, existem algumas visões funcionais diferenciadas, em que os inventários são lembrados com frequência. Cada atividade da empresa tem uma intenção e um comportamento diferente em relação à manutenção dos estoques. A atividade do Marketing, por meio de seus canais de distribuição, gostaria de atender a seus clientes, disponibilizando estoques diversificados e estando o mais próximo possível deles. A Produção pretende atender ao volume programado, dispondo de todo o material necessário para sua viabilização aos custos unitários previstos. Compras, por sua vez, quer realizar bem sua atividade, ao menos custo possível por unidade comprada. Nenhum dos agentes supracitados quer comprometer suas operações e ser cobrado pelo fato de ter decidido manter inventário, para não prejudicar a avaliação de seu desempenho.
Os Custos de Manutenção de Inventários são os custos incorridos para que os materiais e produtos estejam disponíveis para o sistema logístico. Ocorrem com as decisões de manter estoques de matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados ou peças de reposição e representam uma das principais parcelas do Custo Logístico Total.
Para Lambert et al. (1998), cada empresa deve determinar seus próprios custos de inventário e procurar minimizar a totalidade desses custos, em razão dos níveis de serviço exigidos pelo cliente. Os custos para manter o estoque devem incluir somente aqueles que variam com os níveis de estoque e que podem ser agrupados em: (1) custo de capital (oportunidade); (2) custos de serviços de inventário (impostos e seguro); (3) custo de espaço de armazenagem (estocagem); e (4) custos de risco de estoques.
10.1 Custo de oportunidade dos estoques
O Estoque exige capital que pode ser utilizado para outros investimentos.
Outros Custos de fabricação que são absorvidos no custo do produto, e não variam em relação ao produto, não devem ser considerados como base de cálculo do custo de oportunidade do capital investido em estoques, por não considerarem um desembolso direto de estoques.
Ao investir em estoques, a empresa
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