Custos Logísticos Milk Run

Disciplina: Custos Logísticos

NOME:

Anderson Lins Cardoso

RA

9088487795

NOME:

Bárbara Perez da Silva

RA

9894546601

NOME:

Karoline Martins dos Santos

RA

1299103870

NOME:

Pamella Capanema de Paula

RA

9023446087

Custos Logísticos

Resumo do sistema Milk Run

Anhanguera Educacional

2015

A utilização do Milk Run em um sistema de abastecimento: um estudo de caso

O objetivo deste artigo é analisar o suprimento de matérias primas através do sistema Milk Run tomando como ponto de referência o Kanban externo. Para essa pesquisa foi necessários três etapas: levantamento de informações internas, a observação dos processos e entrevistas com os motoristas. A pesquisa foi realizada com uma transportadora que trabalhava dentro do sistema Milk Run e que atendia três clientes de grande porte. Os fatos mais evidentes na pesquisa foram: falta de sincronia nas informações; exigência de planejamento e organização conjunta; dependência em tecnologia de informação, em resumo o sistema se mostrou potencialmente eficiente em ganhos estratégicos.

Palavras chaves: Milk Run, Kanban, Logística, Transporte.

1. Introdução

A competitividade em grande escala exige que as empresas racionalizem a utilização de seus recursos em busca de resultados melhores e sustentáveis.

A competência da logística assume um grande papel de forma que proporciona vantagens competitivas, oferecendo ao cliente um serviço superior, a logística básica abrange desde o recebimento até a entrega ao cliente, assim como seu fluxo reverso.

Bowersox e Closs (2010, p. 20) colocam que “a responsabilidade da logística depende da disponibilidade de matérias-primas a produtos acabados, no local que são requisitados, ao menor custo possível.” A logística é o trabalho exigido para mover e posicionar o inventário na cadeia de suprimentos, contando com o envolvimento de empresas que colaboram para alavancar o posicionamento estratégico melhorando a eficiência das operações. (BOWERSOX, CLOSS E COOPER, 2006). E ainda, “Operações da cadeia de suprimentos exigem processos gerenciais que atravessam sua funcionalidade dentro de empresas e acabam conectando os parceiros comerciais com os clientes além das fronteiras organizacionais.”

Nas últimas décadas a produção sem exageros tem se inserido no cotexto empresarial, assim fazendo com que as empresas se adaptem as organizações na busca por uma melhor competitividade. Um dos pontos a serem destacados é a racionalização de recursos logísticos, assim como uma logística sem alto custos, definida por Bowersox, Closs e Cooper (2006, p.44), como “a habilidade em projetar e administrar sistemas para controlar a movimentação e o rastreamento da carga ao menor custo total.”

Como a movimentação representa a maior parte dos custos logísticos as diferenças entre os sistemas ganham mais importância. Mouta (2000) descreve que, no sistema Kanban os fornecedores entregam suas peças na montadora e estes custos de transportes são inseridos no preço do produto, ou seja, a montadora compra no sistema CIF (Cost Insurance and Freight). Já o Sistema Milk Run, precisa de uma sincronia entre a empresa e a transportadora; neste, a montadora retirará seus produtos no fornecedor, ela compra no sistema FOB (Free on Board). Assim, o custo do transporte ficam a cargo da montadora.

Este artigo tem como objetivo analisar o sistema Milk Run dentro de uma montadora que atende a quatro clientes de grande porte, propondo no final, uma sugestão de melhoria.

O planejamento da compra de materiais tem como objetivo fazer com que os mesmos cheguem na quantidade e no tempo correto em seu destino. A gestão da aquisição de materiais, assume papel estratégico nos negócios, sempre se lembrando do alto volume de recursos envolvidos, principalmente o financeiro. (MARTINS e ALT, 2006)

2. O sistema logístico

Bowersox et al (2002) abordaram que, nenhuma outra área é tão complexa ou envolve tamanha extensão geográfica como a logística. Operando 24 horas por dia nos 365 dias do ano, a logística preocupa-se em apanhar produtos e levá-los ao seu destino, no tempo desejado. Gomes & Ribeiro (2004) defendem que a logística é o processo de gerenciar a aquisição, armazenamento e movimentação de materiais por meio do seu canal de marketing, assim aumentando a lucratividade presente e futura atendendo os pedidos ao menor custo possível.

Conforme o Council of Supply Chain Management Professional – CSCMP (2009), “logística é planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do transporte e armazenamento de materiais de bens e serviços, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, atendendo as necessidades dos clientes.”

As funções logísticas em primeiro momento abordam aspectos da logística interna e externa. Quanto a primeira, o enfoque está na eficiência do fluxo interno de materiais enquanto os aspectos abordados pela segunda, referem-se a distribuição do produto e a rede de fornecimento. Ou seja, logística de suprimento, de produção e de distribuição.

Os autores citados a cima dividem o trabalho logístico em cinco áreas:

A) Processamento de pedidos: Administração das solicitações dos clientes como recebimento do pedido, entrega, faturamento e cobrança;

B) Estoques: Utilizar o mínimo de investimento em estoques;

C) Transporte: Movimentação e alocação geográfica.;

D) Armazenamento, manuseio de materiais e embalagens: Determina