Custos como ferramenta de gerenciamento
Tese: Custos como ferramenta de gerenciamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hallannyz • 25/11/2013 • Tese • 1.601 Palavras (7 Páginas) • 440 Visualizações
CUSTOS COMO INSTRUMENTO GERENCIAL
Objetivo:
Mostrar os elementos que compõem a estrutura de custos e as despesas operacionais.
Observar a classificação de custos e despesas.
Importância da matéria:
Como parte do ambiente de Controladoria, custos é a área que está preocupada com o planejamento e controle dos gastos totais para formação de um produto e ou serviço. Para tanto é de extrema importância que a matéria seja estudada, uma vez que é de primordial importância saber a distribuição de custos e despesas numa organização.
Desenvolvimento do assunto:
Numa empresa pode-se considerar que os custos são essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos, ou seja, a lucratividade.
Por conseqüência, os custos são parte muito importante no processo decisorial. Então a área da contabilidade é peça chave na coleta e análise das informações de custos, o que exige da área um intenso envolvimento no planejamento e controle da empresa.
Considera-se que diferentes custos são usados para diferentes propósitos. Um custo fornecido pela contabilidade tem utilidade somente se for relativo a um problema especifico. Portanto é necessário ter um conhecimento dos propósitos pelos quais se medem os custos, porque só assim haverá pré-requisito para se obter informações de custos. Por essa razão, são usadas várias expressões em que aparece a palavra custos:
Quanto à aplicabilidade:
• Diretos ou Primários: são aqueles incluídos diretamente no cálculo dos produtos, mensuráveis de forma objetiva. Exemplos: aço para fabricar chapas, salários dos operários etc.
• Indiretos: custos que necessitam de aproximações, por meio de critério de rateio. Exemplos: seguros e aluguéis da fábrica, supervisão de diversas linhas de produção.
• De transformação: custos de conversão ou de agregação: exemplos: mão-de-obra direta e custo indireto de fabricação.
Quanto à variabilidade:
• Fixos: são os custos que em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada não variam, em qualquer que seja o volume de atividade da empresa. Existem mesmo que não haja produção. Exemplos; fixo de capacidade: relativo às instalações, depreciação e amortização; fixo operacional: seguro, imposto predial.
• Variáveis: seu valor altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis. Exemplos: matérias-primas e embalagens.
Em função da necessidade de tomada de decisão:
• Oportunidade: beneficio relegado em decorrência da escolha de outra alternativa.
• Evitáveis: custos que serão eliminados se a empresa deixar de executar alguma atividade.
• Inevitáveis: independentemente da decisão a ser tomada, os custos continuarão existindo.
• Empatados: custos irrecuperáveis que não devem influir nas decisões para o futuro.
Em relação à base monetária:
• Histórico: valor original quando da aquisição.
• Históricos - corrigidos: custo histórico + taxa de correção (correção monetária).
• Correntes: custos de reposição.
• Estimados: previstos para o futuro.
• Padrão: valor ideal a ser alcançado pela empresa.
Segundo Figueiredo (1997): Pode-se considerar que os custos são coletados para quatro propósitos maiores:
1- Assistir decisões de planejamento, tais como a determinação de quais produtos fabricar, as quantidades que devem ser produzidas e a que preços devem ser vendidos os produtos. Visto que o planejamento é orientado para o futuro, para este objetivo é interessante ter conhecimento dos custos futuros. Custos históricos têm utilidade somente por serem indicadores confiáveis dos custos futuros.
2- Auxiliar o controle das operações pela manutenção e aprimoramento da eficiência com que os recursos são empregados. O controle envolve comparação do custo real das operações correntes com os custos planejados. O processo de controle ajuda a manter os custos correntes alinhados com os custos planejados, pela evidenciação de ineficiências. Também pode conduzir a uma revisão dos custos planejados.
3- Auxilia na mensuração dos resultados.
4- Auxilia na decisão do mix de produção.
ELEMENTOS DE CUSTOS:
Custos de produção compreendem três elementos:
• Material direto;
• Mão-de-obra direta; e
• Gastos indiretos de fabricação.
Despesas operacionais:
As despesas operacionais representam aqueles gastos que não estão incluídos no custo de produção; portanto, não fazem parte do custo dos produtos vendidos e, por conseqüência não interferem na avaliação do lucro bruto.
Considera-se às despesas operacionais, aqueles gastos do período, em vez de gastos do produto, e são associadas aos períodos contábeis e não às saídas. São definidas como gastos incorridos para manter e financiar as atividades da empresa, comercializar seus produtos e serviços, bem como para manutenção da estrutura empresarial. Estão, portanto, vinculadas à geração de receitas.
Classificam-se em:
Despesas de vendas: incluem as atividades associadas à obtenção de pedidos, tais como: publicidade e comissões e aquelas associadas ao atendimento dos pedidos: estocagem, embalagem e distribuição.
Despesas gerais e administrativas: são definidas como os gastos incorridos com salários dos executivos, despesas do staff do escritório central, inclusive auxiliares e secretárias, despesas legais, depreciação de móveis e equipamentos
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