Custos de produção

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO 3

2 - DESENVOLVIMENTO 4

2.1 - Capacitação 5

2.2 - Custos de Produção 5

2.3 - Recrutamento 6

2.4 - Comunicação Externa 6

2.5 - Conhecimento e Informação 6

2.6 - Pontos para Discussão 7

3 - CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

► 1 - INTRODUÇÃO

Os habitantes do pequeno município de Lago do Junco localizado no Maranhão aproveitaram um conhecimento antigo, que foi passado como herança de mães para filhas sobre o cultivo de plantas medicinais e o transformaram em um meio de auxiliar na saúde e melhorar a qualidade de vida dos próprios moradores do município, devido uma parceria da prefeitura municipal, a paróquia São José e lideranças locais .

Devido o municipio não conseguir atender toda população na area da saúde, mesmo com programa de Agentes Comunitarios de Saúde (PACs), toda população tinha acesso a medicação fitoterápica.

Á partir de 1999, com a implantação do Horto e da Farmácia Fitoterápica, uma parceria do governo federal com o Sebrae, por meio do Programa Comunidade Ativa através da realização de uma das cinco experiências-piloto de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DLIS). A implantação do Horto e da Farmácia Fitoterápica no município encontrou um terreno bastante propício, pois, havia a necessidade de melhorar o desempenho quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ocasionado principalmente pela ausência de um posto médico no município de Lago do Junco.

A experiência-piloto de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DLIS) procurou valorizar e estimular a participação dos moradores locais, desenvolvendo lideranças capazes de seguir adiante com o projeto. Para tanto, formou-se o Fórum de Desenvolvimento Local, apoiado pela Prefeitura Municipal de Lago do Junco, Paróquia São José e lideranças comunitárias locais. O Fórum de Desenvolvimento Local realizou três ações principais durante a implantação da experiência-piloto, sendo a primeira ação, realizada em 1999, o diagnóstico socioeconômico da localidade, identificando a flora medicinal, a cultura envolvida no cultivo e utilização destas plantas, e após o diagnóstico foi elaborada uma Agenda Local de Pacto, definindo-se a implantação do horto de plantas medicinais e de um laboratório para manipular os fitoterápicos. Esta ação buscou fortalecer a tradição e a cultura local dos moradores para o consumo das plantas medicinais.

Com a realização do Fórum de Desenvolvimento Local, foi possível desenvolver as lideranças, o trabalho em equipe, capacitação específica e valorização da cultura local. Nesta ação, o Sebrae ofertou cursos de liderança e empreendedorismo à comunidade.

O próximo passo foi a ação criada por meio de uma parceria entre o Sebrae, a Prefeitura Municipal e a Universidade Federal do Maranhão. A parceria com a Universidade Federal do Maranhão, mais especificamente do Curso de Farmácia, foi responsável pela capacitação de 30 agentes de saúde para cultivo, coleta, secagem e manipulação das plantas medicinais. Durante capacipação pela Univercidade Federal do Maranhão, surgiu a idéia de fabricar, comercializar e usar os medimentos por meio de ação na prevenção dos moradores com parceria do Programa Saúde da Família (Governo Federal), combatendo algumas doenças mais frequentes como: gripes, verminoses, diarreia, e infecções das vias respiratórias.

Após as ações, a comunidade sentiu uma necessidade de buscar autonomia através de uma associação formal que foi constituída e denominada Associação da Farmácia Verde e Horto de Plantas Medicinais do Lago do Junco.

Outra importante adesão ao projeto veio da classe médica local, que com parceria receitava os medicamentos, conseguindo assim uma economia ao municipio de R$ 6 a R$12 mil mensais na aquisição de medicamentos para farmacia.

Com o passar de alguns anos a Farmácia foi expandindo através das pessoas que sempre buscaram multiplicar e potencializar o atendimento a todos os moradores de Lago do Junco. A prefeitura conseguiu concretizar a expansão física da Farmácia transformando-a no Centro de Saúde Municipal, tornando o município emancipado quanto ao atendimento médico-hospitalar. A experiência-piloto implantada no município obteve o reconhecimento do Banco Mundial, sendo indicado ao Prêmio Iniciativas Inovadoras 2002, fato que fortaleceu ainda mais o projeto em Lago do Junco.

► 2 - DESENVOLVIMENTO

Serão apresentados aspectos específicos das disciplinas: Gestão de Pessoas, Introdução à Economia, Comportamento Organizacional e Processos Administrativos, que representam pontos fundamentais para a resolução das questões levantadas nos Pontos para discussão do final do texto Minha Terra Tem Palmeiras.

2.1 - Capacitação

Um dos problemas apresentados no estudo de caso é que com 30 canteiros o projeto não consegue atingir toda a demanda, nesse aspecto o desenvolvimento e a capacitação de pessoal poderia ser uma alternativa viável. Para Chiavenato (1999) existe uma significativa diferença entre treinamento de pessoas e desenvolvimento de pessoas. Treinamento está relacionado com o presente e refere-se a uma busca de melhoria das habilidades relativas ao cargo ocupado. Por outro lado, o desenvolvimento objetiva cargos que poderão ser ocupados no futuro, uma vez que trata-se de desenvolver habilidades que serão requeridas. Todavia ambos constituem um processo de aprendizagem.

Uma das primeiras ações após a formação do Fórum foi a implantação do horto medicinal com 30 canteiros para a produção de massa verde, que foi constituído em mutirão pelos 30 agentes de saúde capacitados em cultivo e coleta, secagem e manipulação de plantas medicinais. Sendo assim a capacitação de mais agentes de saúdes permitiria não só o aumento do número de canteiros, e consequentemente da produção, como também ampliaria a abrangência do projeto a uma maior parcela da comunidade, e futuramente a toda a comunidade.

2.2 - Custos de Produção

Outro importante ponto levantado refere-se a lucratividade, como descrito anteriormente a capacitação permitiria um aumento da produção e consequentemente uma elevação da receita. Todavia para um aumento