TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Câncer Do Colo De útero

Trabalho Universitário: Câncer Do Colo De útero. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/10/2013  •  1.876 Palavras (8 Páginas)  •  503 Visualizações

Página 1 de 8

CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Introdução

O câncer de colo de útero se inicia no colo uterino da mulher, que é a parte do útero que fica no fundo da vagina. O útero é o órgão que envolve o bebê durante a gravidez e ao nascer de parto vaginal, o bebê passa pelo canal central do colo uterino.

Este tipo de câncer costuma apresentar crescimento lento. Durante vários anos, células da superfície do colo do útero se tornam anormais. No início, estas anormalidades ainda não se caracterizam como um câncer e são denominadas displasias. Porém algumas dessas alterações ou displasias podem dar início a uma série de alterações que podem levar ao aparecimento do câncer de colo de útero.

Algumas displasias se curam espontaneamente, sem tratamento, mas sendo algumas pré-cancerosas, todas necessitam de atenção para evitar o aparecimento do câncer. Geralmente o tecido displásico pode ser retirado ou destruído sem atingir tecidos saudáveis, mas em alguns casos, a histerectomia (retirada total do útero) pode ser necessária. A decisão do tratamento da displasia depende de alguns pontos:

• Tamanho da lesão e quais tipos de alterações ocorreram nas células

• Se a mulher planeja ter filhos no futuro.

• A idade da mulher

• A saúde geral da mulher

• A preferência pessoal da mulher e do seu médico

Se células pré-cancerosas se transformam em células verdadeiramente tumorais e se espalham mais profundamente no colo uterino ou outros órgãos e tecidos, a doença é chamada de câncer de colo uterino ou cervical (vindo da palavra cérvix, outro sinônimo para colo de útero).

O câncer cervical está dividido em dois tipos principais, baseados no tipo de célula do qual o câncer se originou:

• Carcinoma de células escamosas - representa de 85% a 90% de todos os casos

• Adenocarcinomas - cerca de 10%

Incidência

O número de casos novos de câncer do colo do útero esperados para o Brasil no ano de 2008 é de 18.680, com um risco estimado de 19 casos a cada 100 mil mulheres. Entre 1955 e 1992 a incidência deste câncer caiu em 74% devido ao aumento do exame Papanicolau. Desde 1982 o número de mortes por câncer de colo está em contínua queda para uma média de 1,6% ao ano. Porém a incidência deste câncer permanece alta no Brasil, sendo o terceiro tipo de câncer mais comuns em mulheres.

Mortalidade

Ainda é a terceira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, com 3.300 óbitos estimados anualmente. Em São Paulo, perfaz 5,9% dos óbitos femininos por câncer; se forem somadas as mortes atribuídas a todos os cânceres do útero, chega-se a 1.233 óbitos (10,2% do total).

Fatores de risco

Os fatores de riscos aumentam as chances do aparecimento do câncer do colo de útero nas mulheres. Alguns destes fatores estão relacionados ao estilo de vida.

O fator de risco mais importante é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV. O HPV é transmitido de uma pessoa a outra através de relação sexual. O risco de adquirir HPV aumenta quando:

• Se inicia atividade sexual muito jovem

• A mulher tem muitos parceiros (ou tem relações com um homem que teve muitas parceiras)

A mulher que tem relações sexuais com homem que apresente verrugas no pênis ou outra doença sexualmente transmissível também apresenta maiores chances de desenvolver câncer de colo uterino.

A Infecção por HIV (o vírus da AIDS) também constitui um fator de risco. Uma mulher HIV positiva possui um sistema imunológico menos capaz de lutar para eliminar cânceres iniciais.

Mulheres fumantes têm duas vezes mais chance de câncer de colo do que as não-fumantes.

Outros fatores de risco estão relacionados á circunstâncias fora do controle da mulher:

• Mulheres com sistema imunológico suprimidos devido ao uso de corticóides sistêmicos, transplantes ou terapias para outros tumores ou AIDS.

• Mulheres de baixo nível sócio-econômico têm maiores riscos, provavelmente por não fazerem exames preventivos regulares.

• Meninas menores que 15 anos tem baixo risco deste tipo de tumor. O risco aumenta dos 20 aos 35 anos. Acima de 40 anos as mulheres ainda têm riscos e devem continuar fazendo Papanicolau regularmente.

Sinais de alerta

A maioria das mulheres não apresenta qualquer sinal ou sintoma na fase de displasia ou no câncer de colo inicial. Os sintomas aparecem quando o câncer invade outros tecidos ou órgãos.

Abaixo estão listados alguns sinais e sintomas possíveis de displasia ou câncer cervical:

• Pequenos sangramentos fora do período menstrual

• Menstruação mais longa e volumosa que o usual.

• Sangramento após relação sexual ou ducha vaginal ou exame vaginal.

• Dor durante a relação

• Sangramento após a menopausa

• Aumento de secreção vaginal

Quando apresentam alguns destes sintomas muitas mulheres tendem a ignorá-las por parecer que estão relacionados com condições pouco sérias. Quanto mais tempo de leva para diagnosticar o câncer de colo e mais tempo se demora em iniciar o tratamento, piores são as chances de cura. Qualquer destes sintomas deve ser relatado ao médico.

Diagnóstico precoce

O exame ginecológico regular é o melhor método para o diagnóstico precoce. Toda mulher sexualmente ativa deve realizar os exames preventivos de acordo com o calendário estabelecido pelo seu médico (a cada 1 a 3 anos).

Se o medico percebe alterações no colo de útero durante o exame ginecológico e no Papanicolaou, ele pode tratar como infecção e depois repetir mais uma vez o exame após o tratamento.

Se o exame continuar alterado, uma colposcopia será feita para checar o colo uterino, procurando áreas suspeitas. O colposcópio é o instrumento que é inserido na vagina para o exame. Este exame não é doloroso e não apresenta

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11.6 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com