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DEFICIÊNCIA VISUAL, FÍSICA E MÚLTIPLA

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Por:   •  12/5/2013  •  1.731 Palavras (7 Páginas)  •  838 Visualizações

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Deficiência Física

O aluno da educação especial é aquele que por apresentar necessidades diferentes dos demais alunos no domínio da aprendizagem requer recursos pedagógicos e metodológicos educacionais específicos.

Inserir esses alunos no ensino regular, garantindo o direito a educação, é o que chamamos de inclusão, ou seja, é acolher estes indivíduos e oferecer às pessoas com deficiência oportunidades educacionais, nas mesmas condições acessíveis aos outros.

A inclusão escolar de alunos com deficiência em escolas regulares é um direito garantido Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.934/96), que afirma a oferta da educação especial enquanto dever constitucional do Estado deve ter início na Educação Infantil, na idade de zero a cinco anos. (BRASIL, 1996).

Estamos convivendo com o movimento chamado Inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino. Mas existem muitas adaptações a serem feitas para favorecer as crianças com deficiência física na educação , onde a realidade é que muitas escolas brasileiras e as famílias não estão preparados para garantir o desenvolvimento pleno e escolar dessas crianças.

Na busca de uma sociedade mais interativa nos deparamos com a acessibilidade um fator integrante do processo inclusivo constituindo um desafio a ser superado, pois são muitas dificuldades e barreiras encontradas no acesso e nas práticas pedagógica dos professores.

No decreto nº 3.298 de 1999, da legislação brasileira encontra-se o conceito de deficiência física:

Art. 4ª – Deficiência Física – alteração completa ou parcial e uma ou mais segmentos do corpo humano acarretando o comprometimento da função física, apresentado sob forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, tri paresia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência do membro, paralisia cerebral, membros com deformidades congênitas ou adquiridas, exceto as deformidades estéticas e que não produzam dificuldades para o desempenho de funções. (BRASIL, 1999, p.23).

Deficiente físico é o indivíduo que apresenta comprometimento da capacidade motora, nos padrões considerados normais para a espécie humana, pode ser definido como uma desvantagem, pois resulta de uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho motor de uma determinada. Os tipos de deficiência física são: a hemiplegia, que é a paralisia da parte direita ou esquerda do corpo, a paraplegia, que é a paralisia dos membros inferiores, ou seja, das pernas, e a tetraplegia que é a paralisia dos quatro membros, sendo assim dos braços e perna.

Várias podem ser as causas da deficiência física sejam elas: pré- natais como problemas durante a gestação, perinatais ocasionadas por problemas respiratórios na hora do nascimento, pós-natais tais como: parada cardíaca, infecção hospitalar, doenças infectocontagiosa, traumatismo ocasionado por queda forte.

A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. A Educação especial tem se organizado para atender especifica e exclusivamente alunos com deficiências tem sido uma das áreas que tem desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas. A educação regular passou a se ocupar também do atendimento a essas pessoas, o que inclui pessoas com deficiência além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.

As escolas brasileiras já deveriam estar capacitadas para a inclusão, porém a realidade que enfrentamos é outra, pois na verdade a etapa de adaptação dessa nova realidade já deveria ter sido superada. As escolas deveriam estar adequadas às necessidade de todos as crianças, porém como estas crianças necessitam dessas adaptações representam uma minoria dentro das escolas.

Para um aluno que apresenta sequela motora ter acesso a rede regular de ensino é necessário transporte para a escola, se a família não tiver condução própria e ele não puder andar de ônibus, equipamento que necessite para frequentar as aulas, como uma cadeira de rodas; eliminação barreiras arquitetônicas e do preconceito do professor em relação com a pessoa com deficiência, a exigência de um cuidador acompanhando o aluno em sala de aula, no caso de a família não puder atendê-la. Para que os alunos tenham acesso á rede regular de ensino é imprescindível a compreensão concreta dos alunos que apresentam sequelas motoras. Não há possibilidade desse aluno frequentar uma sala de aula sem que sejam atendidas à essas necessidades, que não são especiais e fazem parte da luta pelo seu acesso e pela permanência.

A educação das pessoas com deficiência física precisa ser repensada a partir dessa contextualização como uma questão histórica, buscando superar uma leitura abstrata da mesma. É preciso que consideremos o conjunto de características físicas ao interagirmos com o indivíduo com deficiência física, que saibamos favorecer o seu desenvolvimento humano, caso contrário estaremos contribuindo para o desenvolvimento da deficiência.

Existem muitas adaptações a serem feitas para favorecer as crianças com deficiência física, com relação à acessibilidade, a realidade é que muitas escolas brasileiras infelizmente apresentam obstáculos a inclusão, são muitas barreiras encontradas dificultando o acesso e permanência destas crianças no espaço escolar.

O papel do professor também é fundamental. Ele deve ser capaz de identificar as necessidades da sala de aula e as peculiaridades de cada um do grupo. Esta é uma dificuldade real daqueles que trabalham

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