DFC Aplicada A Contabilidade Mercantil X DFC Aplicada A Contabilidade Publica
Artigos Científicos: DFC Aplicada A Contabilidade Mercantil X DFC Aplicada A Contabilidade Publica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: talita000 • 4/9/2014 • 1.630 Palavras (7 Páginas) • 583 Visualizações
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Demonstrativo de Fluxo de Caixa aplicado a Contabilidade Mercantil e a Contabilidade Pública
Palhoça
2013
Demonstrativo de Fluxo de Caixa aplicado a Contabilidade Mercantil e a Contabilidade Pública
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis na Universidade do Sul de Santa Catarina a Contabilidade Comercial II como requisito Trabalho semestral.
Palhoça
2013
Introdução
Demonstração de Fluxo de Caixa
A Demonstração de Fluxo de Caixa, mais conhecida como DFC passou a se fazer obrigação por força da Lei 11.638/2007 em 2008 e tornou-se o mais importante relatório para tomada de decisões.
Nela deve se apresentar o fluxo de caixa do período classificado por atividades operacionais, de investimento e financiamento.
As atividades operacionais derivam das principais atividades geradoras de receita da empresa/entidade pública. Resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro liquido ou prejuízo.
A elaboração do Fluxo de Caixa permite um melhor gerenciamento e controle financeiro; proporciona aos usuários da informação contábil instrumentos para avaliar a capacidade da empresa/entidade pública gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez; e permite também aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças.
Elas podem ser elaboradas pelo método direto ou indireto.
Para o método direto as atividades operacionais são evidenciadas pelas principais entradas e saídas brutas de caixa.
Já o método indireto deve relacionar as atividades operacionais que surgem do resultado apurado no período (nas empresas privadas o lucro, nas entidades do setor público estatal o resultado patrimonial), efetuando-se os devidos ajustes de operações que não afetam o caixa ou que se classificam nas atividades de investimento e financiamento.
Quando aplicada a Contabilidade Mercantil
As atividades operacionais podem ser decorrentes de:
• recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;
• recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
• pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
• recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;
• pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e
• recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.
As atividades de Investimento representam a saída de recursos que são feita pela empresa com a finalidade de gerar lucro e fluxos de caixa futuros.
Elas podem se apresentar como:
• pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;
• recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;
• pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);
• recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);
• adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);
• recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);
• pagamentos em caixa por contratos futuros, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e
• recebimentos de caixa por contratos futuros, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.
Já as atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização de dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.
Algumas operações decorrentes das atividades de financiamento:
• caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
• pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
• caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
• amortização de empréstimos e financiamentos; e
• pagamentos
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