DIREITOS HUMANOS E PLURALIDADE CULTURAL

“A luta pela sobrevivência seleciona os mais aptos, mais fortes, mais espertos e elimina os menos dotados”.

Os seres humanos são muito diferentes variam sobre o formato e cor dos olhos, cor da pele, do cabelo, no sexo, no tamanho e em muitas outras características físicas. Nos também diferimos em crenças religiosas, em valores, modos de estabelecer os laços familiares, no modo na qual assumi os papéis de homem ou mulher e em tantos aspectos da organização da vida em sociedade. Discutir pluralidade cultural significa colocar em destaque uma questão bastante intrigante: por que nós humanos, embora sejamos uma única espécie biológica, desenvolvemos modos de vida tão diferentes e conflitantes? Podemos pensar nas formas de convívio com as diferenças humanas. A história do ser humano é marcada pela eliminação simbólica e outra física do outro, independente de cor, raça, origem ou religião e apesar da miscigenação brasileira, o pedido estético e social mais aceito no Brasil continua a ser europeu ou seja, homem, branco, heterossexual e bem sucedido financeiramente. O processo de negação do outro, é fruto imaginário social, por possuir pré-estabelecido conceitos do que é ser belo, ser homem, ser bom, ser importante e etc... No Brasil a situação é ainda mais complexa devida o discurso de que todo brasileiro é um fruto de intenso processo de miscigenação que resultou em um país diversificado e culturalmente harmônico. Porém, as relações cotidianas mostram situações preconceituosas e discriminatórias e racistas contra as mulheres, índios, homossexuais, afrodescendentes em diversos segmentos da sociedade.

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