DISTÂNCIA DA EDUCAÇÃO: DEFINIÇÕES E CONSTRUÇÕES

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: DEFINIÇÕES E ESTRUTURAS................................7

2.1 O ambiente virtual................................................................................................11

2.2 As formas de avaliação e outros materiais ddidáticos........................................ 13

3 O POLO PRESENCIAL E O AVA ..........................................................................16

4 CONCLUSÃO ........................................................................................................22

REFERENCIAS..........................................................................................................23

FONTES.....................................................................................................................24

ANEXO.......................................................................................................................25

1 INTRODUÇÃO

A educação vem evoluindo juntamente com a humanidade. Houve-se um tempo em que apenas os homens tinham acesso a educação. Posteriormente, as mulheres também puderam ter acesso. Mas muitos somente teriam acesso à educação se fossem abastados. Então, vários foram os degraus que a educação precisou subir pra que pudesse ser acessível a um número cada vez maior de pessoas.

Hoje, a educação se tornou mais acessível, desde o ensino básico até o superior. Porém, ainda existem lugares e situações em que a educação formal em escolas e universidades presenciais ainda não é uma realidade possível de ser alcançada. Para suprir essa necessidade e transpor esse desafio, é que foi criada a educação a distância. Esse modelo de educação surgiu, então, para atender necessidades específicas, dentre elas, a distância geográfica dos centros urbanos e também uma faixa de renda em que muitos não poderiam arcar com custos de uma educação presencial.

Assim, temos um número crescente de universidades que oferecem curso a distância. E esse número vem crescendo cada dia mais, visto sua maior possibilidade de adequação a lugares e situações adversas:

Segundo dados da Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED, o número de instituições que ofertam cursos superiores na modalidade de EAD cresceu 36% no período de 2004 a 2006. Passando de 166 para 225. O número de alunos cresceu 150%, passando de 309.957 para 778.458 no mesmo período.

Sabemos que essa modalidade não é algo novo. Desde o século XIX, a educação a distância é utilizada para alcançar territórios em que a modalidade presencial não chegava. Através dos correios, do rádio e posteriormente da televisão, a educação a distância sempre teve um espaço dentro do cenário educacional no Brasil. Mais recentemente, o uso da internet e das multimídias fizeram com que a educação a distância sofresse esse avanço significativo descrito acima.

Porém, não foi somente pelo fato de atender áreas pouco acessíveis, que a educação à distância foi tomando espaço. Por ter custos menores, essa modalidade de educação foi cada vez mais sendo a preferência de muitas pessoas. Mas ser de baixo custo não significa dizer que é uma educação inferior a educação totalmente presencial. Para isso, existem diretrizes que norteiam a prática da educação à distância, dando a ela a qualidade necessária. Ou seja, assim como a educação presencial, a educação a distância também precisa seguir um padrão de qualidade, no qual os profissionais sejam qualificados e os materiais didáticos tenham qualidade, proporcionando a aprendizagem para os alunos.

Mas, para que a educação à distância seja viável, é necessário o uso de tecnologias, entre as quais estão as aulas multimídias, disponíveis através da internet, que podem ser acessadas somente no polo presencial de educação, por intermédio do tutor; ou ainda há a possibilidade de assistir as aulas em casa, do seu computador, através de login e senha. Mas hoje existem ainda os cursos profissionalizantes totalmente disponibilizados pelos correios. Nessa modalidade, o tutor presencial não é necessário, e o aluno remete sozinho ao centro educacional ao qual está vinculado, os resultados que obtiver com seus estudos.

No geral, o tutor presencial ou o tutor eletrônico é uma peça fundamental no curso de educação à distância por meios digitais, pois ele é o responsável por fazer a intermediação entre o aluno e o professor. Ele – o tutor – é o responsável por orientar os alunos e ajudá-lo em suas atividades. Já o professor é o responsável por elaborar os materiais didáticos e as avaliações, planejar estratégias para que os objetivos do curso sejam alcançados. Assim, esse time, juntamente com outros profissionais, faz da educação à distância uma das mais crescentes modalidades atualmente.

Ainda temos os ambientes virtuais: local em que a sala de aula é virtualizada, ou seja:

Quando os recursos das redes telemáticas são utilizados da mesma forma que a sala de aula presencial, acontece a virtualização da sala de aula, que procura transferir para o meio virtual o paradigma do espaço-tempo da aula e da comunicação bidirecional entre professor e alunos.

Assim, este trabalho tem por finalidade a análise de ambiente virtual de uma das maiores universidades do estado da Bahia, que recentemente passou a oferecer cursos de educação à distância. Pois, sendo o ambiente virtual uma extensão da sala de aula, ou em outras circunstâncias, o único ambiente de aprendizagem, é de suma importância que este seja de acesso fácil, contenha as informações necessárias para que a aprendizagem do aluno seja plena e sem maiores dificuldades.

Analisaremos se o ambiente virtual dispõe de biblioteca virtual, item indispensável para compor um ambiente educacional. Além de observar se há uma biblioteca, veremos também se os títulos disponíveis são os necessários para o bom andamento do curso. Mas para essa análise mais específica, escolheremos o curso de licenciatura em História, para que possamos fazer um estudo um pouco mais profundo.

Para isso, utilizaremos como fonte de pesquisa, os Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância, documento elaborado pelo MEC – Ministério da Educação – publicado em agosto