DIVERSIDADE CULTURAL, HISTÓRICA E LINGUÍSTICA
Artigos Científicos: DIVERSIDADE CULTURAL, HISTÓRICA E LINGUÍSTICA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: scmviana • 26/10/2014 • 2.619 Palavras (11 Páginas) • 648 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
SIMONE CHRISTINA MATOS VIANA
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL DIVERSIDADE
DIVERSIDADE CULTURAL, HISTÓRICA E LINGUÍSTICA
Sete Lagoas
2013
SIMONE CHRISTINA MATOS VIANA
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
EIXO TEMÁTICO: FUNDAMENTOS DO PROCESSO EDUCATIVO
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Comunicação e Linguagem, Processo Educativo no Contexto Histórico-Filosófico, Sociedade e Diversidade no Contexto Educacional e Seminário l.
Profs. Bernadete Strang, Fábio Luiz da Silva, Lilian Salete A. M. Lima, Márcia Bastos, e Okçana Batini.
Tutora eletrônica: Cíntia Cristina Cervejeira e Silmara Renata P. Inácio
Tutor (a) de sala: Carine
Sete Lagoas
2013
INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta os conceitos de diversidade.
A linguística, é aquilo que pertence ou que está relacionado com a linguagem. A diversidade linguística, neste trabalho foi relacionada com a existência e a convivência de línguas diferentes. O conceito defende o respeito por todas as línguas e promove a preservação daquelas que se encontram em vias de extinção por falta de falantes.
Cultura é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente especificidade. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no tempo. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.
A diversidade histórica da sociedade brasileira, por sua vez, é fruto dos encontros e dos conflitos entre di¬versos grupos étnicos, e de origens distintas,
DESENVOLVIMENTO
DIVERSIDADE CULTURAL
mentesbrilhants.blogspot.com
A diversidade cultural são diferenças culturais que existem entre os seres humanos. Há vários tipos, tais como: a linguagem, danças, vestuário, religião e outras tradições como a organização da sociedade. O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de idéias, característica ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente.
A idéia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. A diversidade cultural é complicada de quantificar, mas uma boa indicação é pensar em uma contagem do número de línguas faladas em uma região ou no mundo como um todo.
Bem como os mais evidentes, as diferenças culturais que existem entre os povos como a língua, vestimenta e tradições, também existem variações significativas na forma como as sociedades organizam-se na sua concepção partilhada da moralidade e na maneira como interagem no seu ambiente.
Por analogia com a biodiversidade, que é considerada essencial para a sobrevivência em longo prazo da vida na Terra. É possível argumentar que a diversidade cultural pode ser vital para a sobrevivência em longo prazo da humanidade e que a preservação das culturas indígenas pode ser tão importante para a humanidade como a conservação das espécies e dos ecossistemas para a vida em geral.
DIVERSIDADE LINGUÍSTICA
Marcada por uma acentuada heterogeneidade social, cultural e econômica, a história do nosso país aponta para a diversidade linguística que caracteriza a língua portuguesa aqui falada. A verdade é que o português falado no Brasil apresenta um alto grau de diversidade em virtude da sua grande extensão territorial e, sobretudo, da gritante desigualdade social que, desde os primeiros séculos de colonização, não permitiu que a maioria da população brasileira tivesse acesso aos padrões normativos da língua por ela falada. Contudo, essa diversidade linguística que se formou ao longo da história sociolinguística do nosso país parece ainda não ter atingido o ensino de língua materna, uma vez que boa parte das escolas brasileiras insiste em ensinar única e exclusivamente a variedade padrão preconizada pela gramática normativa, não reconhecendo como legítimas e considerando como erradas, numa atitude de flagrante preconceito linguístico, quaisquer outras variedades linguísticas.
Não se pode negar que a história sociolinguística do Brasil, desde os primeiros séculos de colonização, foi marcada por uma bipolaridade no uso da língua. No Brasil Colônia, enquanto a reduzida elite colonial, alojada nos centros urbanos, procurava se manter fiel aos padrões gramaticais lusitanos, a maioria da população – composta por negros, índios e mestiços – que se espalhava pelo interior do país falava um português aprendido de modo precário, sem instrutores ou escolas. Todavia, essa bipolarização linguística não é estanque, podendo-se verificar, a partir do início do século XX, uma clara tendência de aproximação entre os dois pólos,
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