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DIVERSIDADE E EXCLUSÃO NA ESCOLA: EM BUSCA DA INCLUSÃO

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Por:   •  17/8/2013  •  Tese  •  5.501 Palavras (23 Páginas)  •  568 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

ELIAS MOULAIS

DIVERSIDADE

Cachoeiro de Itapemirim, E.S.

2012

ELIAS MOULAIS

DIVERSIDADE

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplinas de Sociedade e diversidade no contxto ducacional; Processo educativo no contexto histórico-filosófico; Comunicação e linguagem; Seminário I.

Profs: Okçama Batini; Fábio Luiz da Silva; Bernadete; Márcia Bastos ; L.ilian S A.M. Lima.

Cachoeiro de Itapemirim – E.S.

2012

IMAGEM 1 DIVERSIDADE HISTÓRICA

Na imagem 1 vemos uma ilustração sobre a diversidade histórica . Nesta imagem vemos as fotos de várias pessoas , representando as diversas raças do Brasil: nergro, branco; índio, as quais muito contribuíram para a formação do povo brasileiro.

IMAGEM 2 – DIVERSIDADE LINGUÍSTICA

na imagem 2 podemos ver a fotografia do globo terrestre com as bandeiras de todos os países do mundo.

IMAGEM 3 – DIVERSIDADE CULTURAL (O FESTIVAL DE PARINTINS – NA CIDADE DE PARINTINS – ESTADO DO AMAZONAS).

A imagem 3 nos lembra o festival de Paratins, a maior festa do boi-bumbá do pais, como parte de nossa diversidade cultural.

INTRODUÇÃO

O texto abaixo trata de questões que têm feito parte do debate sobre as relações entre inclusão,diversidade e exclusão no contexto escolar. Trata-se de um estudo teórico, baseado principalmentenuma proposta de trabalho que tem como foco principal a valorização da diversidade como molapropulsora dos processos de inclusão de indivíduos que têm experimentado exclusões em seus

processos educacionais pelo fato de serem diferentes das idealizações de aluno ideal.

DIVERSIDADE E EXCLUSÃO NA ESCOLA: EM BUSCA DA INCLUSÃO

A escola vive hoje dilemas que fazem parte do debate que a sociedade globalizada moderna deste início deste século enfrenta em todas as suas esferas. Isso parece mera conclusão do óbvio, porém quando se observa a fundo questões como igualdade étnica, de gênero, inclusão de pessoas com deficiência, respeito às diferenças e minorias, a prática escolar continua, salvo algumas exceções, reproduzindo práticas excludentes, não querendo ver que valorizar as diferenças, por exemplo, é valorizar cada ser humano, já que todos são diferentes em vários aspectos que transcendem os fatores biológicos. Este texto tem como objetivo tecer algumas considerações importantes para a revisão e o repensar das práticas referendadas no cotidiano escolar que tem como perspectiva igualar, normatizar, cristalizar tanto as práticas quanto os resultados das práticas sobre as pessoas, no caso os alunos. Como a escola e seu corpo docente percebem a sala de aula? Homogênea ou heterogênea? Existiria homogeneidade na atual conjuntura sócio-política- cultural-econômica-educacional? Se observarmos atentamente o movimento mundial da educação para todos, referendado com mais ênfase no cenário internacional pela Declaração de Salamanca (1994) e pela Declaração de Jomtien (1990). A idéia de inclusão é muito mais ampla do que simplesmente trazer o indivíduo para a escola comum, implica, sim, dar uma outra lógica à escola, de forma que não seja possível pensar na possibilidade de educando algum estar fora dela ou dela ser alijado.

Afinal, quantos Josés, Marias, Marcos, Anas, Joanas, existem por aí em nossas escolas? E se todos forem excluídos, onde estudariam? Em suma, se atentarmos para o fato de que cada ser humano é diferente, todos seriam anormais e todos seriam excluídos. O que cabe à escola é entender que “um elemento estranho deveria, pois, pertencer ao conjunto, ser parte dele, ser um elemento logicamente necessário ao todo” (SOUZA; GALLO, 2002, p. 42). Neste contexto, temos percebido que medidas simples poderiam ser tomadas para que realmente o processo educacional cumpra aquilo a que se propõe e que muitas vezes parece mais um velho bordão: formar alunos críticos, cidadãos e conscientes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após lermos o texto acima podemos chegar a seguintes conclusões : que os aspectos concernentes à diversidade da escola e da educação de modo geral cabe resgatar as possibilidades de inserção dessa diversidade pela via inclusiva. Inclusão: “ato ou efeito de incluir(-se). Estado daquilo que ou de quem está incluso, inserido, metido, compreendido dentro de algo, ou envolvido, implicado em; de alguém em um grupo. A partir da análise etimológica do termo inclusão é que pretendemos problematizar alguns aspectos referentes à esse processo no cotidiano/interior da escola comum. Sabemos que por ser uma temática atual e de suma importância para a sociedade educacional, conforme vários estudos têm demonstrado (DRAGO, 2005, 2007; MANTOAN, 2003, 2004, 2006; PRIETO, 2006; JESUS et al 2006; dentre tantos outros), o termo inclusão não é apenas objeto de estudos e pesquisas sobre alunos com necessidades educativas especiais ou com deficiência, mas é um aspecto que ultrapassa conceitos referentes somente à colocação da criança na escola. A inclusão requer a quebra de cristalizações educacionais que fazem com que tantas pessoas sejam deixadas à margem do conhecimento escolar por apresentarem características que, muitas vezes, destoam daquilo que convencionalmente se tem como normal, acomodado, cristalizado. A inclusão, por outro lado, pressupõe o contrário, isto é,

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