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DIVERSIDADE E INCLUSÃO

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Por:   •  15/5/2014  •  1.332 Palavras (6 Páginas)  •  358 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo mostrar as propostas política pedagógica em relação à diversidade e inclusão de alunos especiais, analisada acerca do projeto político pedagógico mostrando assim o desenvolvimento e funcionamento da escola perante o ato de incluir de se tornar uma escola diversa.

Foi realizada uma entrevista interrogativa onde foi agendada com uma pedagoga de uma escola, a mesma atende desde o ensino fundamental, médio, Eja e a inclusão.

A pesquisa foi concretizada com a análise do PPP, instituição atende alunos com necessidades especiais oferecendo ambiente adaptados profissionais qualificados e que sempre estão buscando se capacita de acordo com a realidade, tornando assim uma escola para todos.

DESENVOLVIMENTO

Segunda a pedagoga, o preconceito é tratado com muita seriedade, inclusive a escola possui orientador educacional que mantém reuniões periódicas, tanto com os professores quanto com os alunos. Neste sentido, a pedagoga orienta os professores, através de palestras bimestrais, com objetivo de formar esses educadores na proposta de respeito à diversidade e a inclusão no sistema de ensino. A escola, portanto, vem trabalhando com uma sala de recurso, funcionando em dois turnos, atendendo os alunos com necessidades especiais, buscando suprir às demandas das crianças com deficiências. A sala de recurso multifuncional é um espaço localizado na escola, onde realiza o atendimento Educacional Especializado (AEE) é uma sala constituída de mobiliários, material didático, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamento especifico.

No PPP, a educação especial é uma modalidade que perpassa todas as etapas de ensino. Neste sentido, realiza atendimento Educacional Especializado, disponibilizando recursos e serviços quanto a sua utilização no processo de ensino- aprendizagem nas turmas comuns de Ensino Regular. Na perspectiva da Educação Inclusiva, a Educação Especial passa a entregar a proposta pedagógica da escola, promovendo o atendimento visando suprir as necessidades educacionais especiais de alunos com deficiências. Assim, tal proposta funciona como um ensino complementar, visando o melhor desenvolvimento do ensino-aprendizagem dos alunos com deficiência, através de ações interdisciplinares e multiprofissionais.

A elaboração do PPP visa promover um futuro diferente do que é vivido no momento, onde as reflexões previstas serão afirmadas ou questionadas, avaliadas e reavaliadas, ganhando assim vida no espaço escolar. Dessa maneira, o PPP deverá contemplar a inclusão amplamente, pensando a diversidade religiosa, sexual, etnias etc.. Envolvendo também a inclusão de alunos com deficiência, bem como os que apresentam transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades.

A diversidade e a pluralidade cultural presentes nas várias regiões brasileiras, determinadas pelas diferentes etnias, raças, crenças e classes sociais, bem como as lutas sociais pelas conquistas dos direitos, também contribuem para a transformação dessas concepções. Neste sentido, a diversidade metodológica e a avaliação diagnóstica, processual e formativa devem estar comprometidas com uma aprendizagem inclusiva, em que o aluno, dentro da escola, aprenda de fato da inclusão escolar. Deve-se, portanto, centralizar uma concepção de educação de qualidade para todos, enfatizando o respeito à diversidade dos educandos.

Na medida em que a orientação inclusiva implica um ensino adaptado às diferenças e às necessidades individuais, os educadores precisam estar habilitados para atuar de forma competente junto aos alunos inseridos nos vários níveis de ensino. A implantação da educação inclusiva tem encontrado limites e dificuldades, em virtude da falta de formação dos professores das classes regulares para atender às necessidades educacionais especiais, além da precariedade da infraestrutura e de condições materiais para o trabalho pedagógico junto a crianças com deficiência.

O que se tem colocado em discussão, principalmente, é a ausência de formação dos educadores para trabalhar com essa clientela. Isso certamente se constitui em um sério problema na implantação de políticas desse tipo. O professor, na educação inclusiva, precisa ser preparado para lidar com as diferenças, com a singularidade e a diversidade de todas as crianças e não com um modelo de pensamento comum a todas elas.

Desenvolver ações didático-pedagógicas no cotidiano da escola proporciona aos alunos a possibilidade de exercitar um ensino democrático. Isso se faz necessário para se garantir acesso e permanência dos alunos nas escolas, assegurando a inclusão. Neste sentido, promovendo um ensino de qualidade e desenvolvendo o respeito às diferenças entre os alunos em salas de aula. O professor, portanto, ao contribuir para a elaboração do PPP, bem como ao participar de sua construção, muitas decisões precisarão ser tomadas pelas escolas ao elaborarem seus Projetos Político Pedagógicos.

Muitas vezes as escolas buscam adotar práticas excludentes e paliativas, que em várias situações as impedem de dar o salto qualitativo que a inclusão demanda. Elas se apropriam de soluções utilitárias, prontas para o uso, alheias à realidade de cada instituição educacional. Neste sentido, a mobilização do professor e/ou de uma equipe escolar em torno de uma mudança educacional não acontece de modo semelhante em todas as escolas. Mesmo havendo um Projeto Político Pedagógico que oriente as ações educativas da escola, há que existir uma entrega, uma disposição

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