DIVERSIDADE Linguistica, Histórica E Cultural
Casos: DIVERSIDADE Linguistica, Histórica E Cultural. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sabai • 24/5/2013 • 1.893 Palavras (8 Páginas) • 665 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 diversidade historica 4
2.2 diversidade linguistica 6
2.3 diversidade cultural 8
3 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO
O reconhecimento do caráter multicultural de grande parte das sociedades, leva à constatação de muitas identidades culturais que tomam parte na constituição da diversidade histórica, cultural e linguística nas mais diversas localidades.
O documento em questão aborda tais temas sob os seguintes títulos: diversidade histórica, diversidade linguística, e diversidade Cultural.
A formação histórica da sociedade bem como a diversidade cultural na formação do Brasil, relações culturais em diferentes regiões, as relações com o tempo e com o espaço; ocupado por seres humanos de diferentes origens culturais, a diversidade em diferentes grupos humanos, o ser humano como agente e produtor de sua historia, cultura,e as muitas linguagens como fator de identidade de grupos, e assim por diante.
Aponta a historia, a língua, a religião e os padrões culturais incentivando assim a conscientização crítica acerca da diversidade histórica, linguística e cultural.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 DIVERSIDADE HISTORICA
A imigração e a integração de várias culturas e povos é parte importante da
história de uma nação, desde sua formação. Há vários, fatores que durante os séculos foram acontecendo e miscigenando a sociedade, dentre esses fatores, a vinda do homem para América, tanto na parte pré-histórica, quanto nas grandes navegações, a chegada do europeu na América, África, Ásia e etc.
“Maneiras de agir, de pensar e de sentir que apresentam a propriedade marcante de existir fora das consciências individuais [...] são dotados de um poder imperativo e coercitivo" (Durkheim 1973: 2).
“É uma ilusão acreditar que podemos educar nossos filhos como queremos". (Émile Durkheim [1858-1917])
Sentencia no seu livro Educação e Sociologia.
Segundo Durkheim; o fato histórico tem grande influencia na formação do individuo, podendo este mudar seus hábitos no decorrer do tempo, de acordo com o ambiente externo. Este pensamento se confirma no Brasil um país com grande e rica diversidade histórica, composta essencialmente por três principais grupos étnicos: o indígena, o branco e o negro. Os indígenas constituem a população nativa do país, os portugueses foram os povos colonizadores da nação, e os negros africanos foram trazidos para o trabalho escravo. Esse contexto proporcionou a miscigenação dos habitantes do Brasil, caracterizados como mulato (branco + negro); caboclo ou mameluco (branco + índio); cafuzo (índio + negro). Com o prosseguimento da miscigenação, originaram-se os inúmeros tipos que hoje compõem a nossa população.
Da colonização portuguesa do Brasil (1500-1822) até o final dos anos 1930, os elementos de mercado da economia brasileira basearam-se na produção de grãos para exportação. A economia do Brasil foi fortemente dependente do trabalho escravo até o final do século (XIX). Desde então, o Brasil viveu um período de crescimento econômico e demográfico, acompanhado da imigração européia (principalmente Itália, Portugal, Espanha, e Alemanha). As estatísticas mostram que 4,5 milhões de pessoas emigraram para o país entre 1882 e 1934.
Em geral, as pessoas deslocam-se entre países ou estados à procura de trabalho e melhores condições de vida. Vemos na ilustração, imigrantes praticando a agricultura no passado: em comparação com o trabalho em indústrias na atualidade. No passado o trabalho era braçal, muito rústico, não requeria formação, e o trabalho infantil era considerado normal; em contrapartida na atualidade, proíbe-se o trabalho infantil, e para estar apto ao trabalho o individuo deve obter a formação necessária para concorrer ás vagas de emprego disponíveis, sabendo-se que na maioria das vezes os empregadores optam pelo candidato mais preparado.
2.2 DIVERSIDADE LINGUISTICA
A língua de um povo constitui-se como um dos seus bens mais preciosos. É na língua que se apresentam refletidas as representações e construções de uma sociedade. É pela língua que se dão as relações de poder e dominação, os consensos, as discórdias, as transmissões culturais; assim como é pela língua que o sujeito constrói seu lugar na sociedade, também é através dela que é excluído.
A língua é indispensável na formação da sociedade, apesar de suas variações devido ao grupo social,a diversidade da linguagem é notada e apresenta diferenças regionais, locais e culturais.
A variação linguística é um assunto muito importante. É muito comum que, quando pessoas que possuem modos de falar distintos se encontram, surjam discussões sobre quem fala certo e quem fala errado. Inclusive na educação temos discussões sobre como ensinar a linguagem culta sem ferir a cultura linguística do individuo. Conforme Preti (1982), as comunidades linguísticas são responsáveis pelos regionalismos:
“ As variedades geográficas conduzem a uma oposição fundamental: linguagem comum e linguagem rural. ...pela ação decisiva que recebe dos fatores culturais (escola , meios de comunicação de massa e literatura.) .”(PRETI, 1982 pág.19).
Segundo Durkheim;a língua é 'imposta' aos indivíduos pela coerção; os indivíduos, ao mesmo tempo em que são submetidos ao sistema da língua, têm consciência dele e podem fazer escolhas quanto ao estilo linguístico a adotar. Neste contexto temos diferentes faces de uma mesma língua, devido á fatos relacionados ao fato histórico, cultural e regional.
Todos os diferentes falares são tidos como certos, segundo o ponto de vista da comunicação, mas nem todos são aceitos socialmente.
Aprendendo uma língua, aprendemos todo um sistema de ideias organizadas, classificadas, e, com isso, nos tornamos herdeiros de todo o trabalho
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