DOZE Homens E Uma Sentença

O filme mostra o julgamento de um jovem que é acusado de ser o assino do seu próprio pai. A decisão do júri deverá ser unânime, pois está em jogo a vida de uma pessoa. O júri é composto por ¹“12 jurados, com diferenças culturais e pessoais, de formações expressas em seus valores, preconceitos e falsas certezas”. As provas e testemunhas deixam uma margem de dúvida, com isso a decisão pode levar um inocente à morte ou um assassino ás ruas, dependendo do entendimento de cada jurado, uma vez que a sanção é a cadeira elétrica. Cabe aos jurados esclarecer os fatos, analisando assim todas as possibilidades, a fim de chegar mais perto da verdade.

Apresentadas as provas, o júri segue para uma sala, onde ficam confinados para debaterem sobre a condenação ou não do réu. Num primeiro momento os jurados decidem por uma votação simples, onde quem acha que o réu era o culpado levantasse a mão. Onze jurados optaram pela condenação, mais um jurado não convencido da culpabilidade ou não do réu, e não querendo cometer injustiça, decide pelo não. Nesse momento, ele propõe uma análise mais cuidadosa do caso.

Daves (o 8º jurado) aparece como o negociador na trama, com o objetivo de convencer os demais de que não há total clareza na condenação. Enquanto cada jurado dava sua opinião a respeito do posicionamento de Daves, ele usava o tempo para observar as atitudes dos demais jurados, os olhares, os gestos, o tom da voz, a forma de falar, as alianças que iam se formando, os pontos fortes e fracos de cada um. (informação) ²“Uns buscavam a liderança, por meio da persuasão, da banalização da situação, traçando comentários hostis sobre as respostas e percepções dos outros” (comportamento antiético/conotação negativa). Daves permanecia com sua posição, procurando exercer uma autoridade firme, mas democrática, ³“preservando seus valores éticos independente da intenção da outra parte”. (comportamento ético).

A argumentação, persuasão e comunicação usada por Daves foi aos poucos convencendo cada jurado da inocência do réu. (uso do Poder)

 

O filme baseia-se num júri popular que ocorre na cidade de Nova York, onde o réu é um rapaz que está sendo acusado de ser o autor do assassinato de seu próprio pai, com o qual teve uma briga na noite do crime, devido ao fato de que todos acreditem que ele seria o único a ter motivos para o faze-lo. O caso apenas por um curto espaço de tempo se mostra no tribunal, onde o juiz por sua vez se manifesta e em algumas simples palavras explica aos doze jurados à responsabilidade a que os compete, tendo em vista que naquele Estado a sanção aplicada para tal crime, é a cadeira elétrica.

A decisão do júri precisa ser unânime, e por esse motivo a necessidade de cautela na decisão, pois se trata de decidir se uma pessoa deve ou não ser morta para pagar por um determinado crime. A responsabilidade se torna ainda maior para os jurados, pois existem algumas testemunhas e provas, mas existe também uma margem de dúvida, dúvida essa que se não for esclarecida pode condenar um inocente ou absolver um culpado pondo em risco a sociedade.

Por esse motivo não cabe aos jurados agir com a emoção, levando em conta suas experiências de vida, suas frustrações ou seus medos, mas sim buscar minuciosamente o esclarecimento dos fatos, analisando assim todas as possibilidades e buscando enxergar de diferentes ângulos cada nova possibilidade a fim de poder melhor analisar e assim tentar chegar o mais próximo possível da verdade.

O filme em questão se passa quase que inteiramente em uma pequena sala do júri, fechada, com pouca ventilação, os doze jurados seguiram o procedimento padrão, quando fizeram uma votação preliminar, antes mesmo de discutir sobre o assunto apenas para conhecer a opinião de cada um e somar as