Dasafio Profissional Apollo 13
Artigos Científicos: Dasafio Profissional Apollo 13. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leonardojvc • 26/7/2014 • 363 Palavras (2 Páginas) • 294 Visualizações
A discussão sobre Governança Corporativa (GC), especialmente no meio acadêmico,
foi impulsionada, nos últimos anos em razão de diversos fatores, dentre eles: a elevada
remuneração do Chief Executive Officer - CEO.; a defesa dos direitos dos acionistas
minoritários; a busca de razões que explicassem o sucesso das empresas e, mais recentemente,
pela necessidade de se compreender os mecanismos que engendraram as fraudes nos balanços
de mega empresas como a Enron, WorldCom e a Parmalat (FONTES FILHO, 2004)
Segundo Scherer (2003) esse conceito pode ser discutido a partir de duas vertentes, as
quais, o autor de forma simplificada chama de ortodoxa e de crítica. A definição ortodoxa de
governança corporativa: “[...] diz respeito ao modo pelo qual os financiadores das empresas
podem se assegurar de receberem um retorno sobre seus investimentos”. Essa definição
reflete a preocupação com o problema principal/agente, ou melhor, na separação entre
propriedade e controle inerente às grandes empresas, conhecida como teoria da agência
desenvolvida nos anos 30, inicialmente por Berle & Means (1957).
A definição ortodoxa é restrita e focada exclusivamente nos meios pelos quais os
financiadores podem controlar os gastos das empresas de maneira a garantirem a maior
remuneração possível para si mesmos. Por sua vez, uma definição de caráter crítico conceitua
a governança corporativa como “(...) o processo social que determina a alocação dos recursos
e dos investimentos”. Trata-se, assim de uma definição que se relaciona ao exercício do poder
no interior da empresa e que transborda, em suas conseqüências, para toda a sociedade. Esse
poder se traduz, objetivamente, principalmente na forma, no objetivo e no prazo do
investimento e, evidentemente, na forma de repartição dos dividendos como parcela dos
lucros que serão distribuídos aos investidores/acionistas (SCHERER, 2003).
1.1 GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL
No Brasil as práticas de GC passam pela formação dos conselhos de administração as
quais se iniciaram pelas multinacionais de origem norte -americana, como forma de seguir os
princípios e modelo de gestão da matriz. Seus membros tinham como função assessorar o
CEO na maioria das vezes um estrangeiro – na sua introdução na sociedade local e na
aproximação aos diversos executivos do governo. Vias de regra eram pessoas bem conhecidas
na
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