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Por:   •  19/8/2014  •  4.200 Palavras (17 Páginas)  •  189 Visualizações

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HISTÓRICO ECONÔMICO LOCAL

O Pará é o segundo maior estado do país com uma extensão territorial de 1 248 042,515 km2 e tem sua economia baseada no extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho) e vegetal (madeira), na agricultura, na pecuária, na indústria e no turismo.

Na região sudeste, pouco desenvolvida industrialmente, destaca-se as atividades de extrativismo mineral, pecuária e agricultura.

A região sudeste ainda é pouco desenvolvida industrialmente mantendo suas principais atividades baseadas no extrativismo mineral e

Qual o tipo de atividade desenvolvido no sudeste do pará?

Porque o sudeste do Pará é propício para este tipo de atividade??

Solo, clima, território em extensão...

MINERAÇÃO

A mineração é atividade preponderante nessa região.

O Pará receberá até 2017 mais de US$ 41,6 bilhões em investimentos no setor de mineração, de acordo com informações do Anuário 2013 do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral). Serão US$ 22,4 bilhões apenas em indústria de mineração; mais US$ 10,8 bilhões em infraestrutura e transporte; US$ 6.0 bilhões em indústria de transformação e US$ 1,5 bilhão em outros negócios das empresas mineradoras.

Os municípios de São Félix do Xingu, Parauapebas, Marabá, Canaã dos Carajás, Paragominas, Curionópolis, Juruti, Senador José Porfírio, Oriximiná, Terra Santa, Tucumã, Primavera, Barcarena e Breu Branco serão o centro da atuação das empresas exploradoras.

Os principais destinos da exportação mineral paraense são a China (US$ 4,8 bilhões), que importou 53 milhões de toneladas de minério; o Japão (US$ 1,3 bilhão), para onde foram 10 milhões de toneladas; a Coréia do Sul (US$ 827 milhões), que comprou 7,8 milhões de toneladas; a Alemanha (US$ 809 milhões), com 5,7 milhões de toneladas; e os Estados Unidos, que investiu US$ 672 milhões em 4,4 milhões de toneladas.

O principal produto mineral comercializado pelo Pará é o minério de ferro, que tem participação de 67% na exportação mineral do Estado.

A Vale vai implantar o Projeto Ferro Carajás S11D, em Canaã dos Carajás, e pretende, nos próximos três anos duplicar a produção do minério. A empresa prevê a extração do minério de ferro existente em uma das lavras localizadas na região Serra Sul da Floresta Nacional de Carajás, no município de Canaã dos Carajás. A previsão é que comece a operar em 2013, com capacidade para produzir 90 milhões de toneladas do minério por ano. Quando o projeto S11D estiver em plena capacidade, em 2014, a produção de ferro atingirá a marca de 220 milhões de toneladas anuais.

A cadeia mineral como um todo gera 232 mil empregos, diretos e indiretos. Até 2016, outros 113 mil novos postos de trabalho deverão ser criados.

Os benefícios econômicos que a produção de gado de corte trouxe para os municípios;

A produção do gado de corte reduziu?

Mudanças e novas tecnologias implantadas na criação do gado de corte;

Confinamento;

Produção econômica dos últimos anos;

Futuro?

PECUÁRIA

O crescimento da pecuária foi determinado por vários fatores e ocorre em diferentes tipos de sistema de produção. Os principais fatores ao crescimento a ambos do padrões de pecuária: Lucratividade, baixo preço da terra e produtividade. A pecuária cresceu na região porque tende a ser mais lucrativa que em outras regiões. Isso é possível devido aos baixos preços da terra na região e a maior produtividade das pastagens nos principais centros pecuaristas.

Historicamente, a pecuária bovina desenvolveu-se no Pará, na Amazônia, por intermédio da expansão da fronteira agrícola, sob sistema extensivo de criação. Crescendo horizontalmente, pelo método tradicional de derrubada da floresta, seguida de queimadas que incorporam nutrientes pelas cinzas, melhorando consideravelmente as propriedades químicas dos solos e propiciando a formação de pastagens exuberantes. Esse crescimento pode ser explicado pelas potencialidades geoclimáticas da região, pelo baixo custo da terra, pela lucratividade apresentada e pelo espírito empreendedor dos pecuaristas desbravadores, inicialmente mais pioneiros do que empresários.

Uma pesquisa divulgada por Régis Bonelli sobre “impactos econômicos e sociais de longo prazo da expansão agropecuária do brasil: revolução invisível e inclusão social”, com objetivo de avaliar quantitativamente o impacto de longo prazo do desenvolvimento da agropecuária sobre a geração de renda, crescimento populacional e desenvolvimento humano/condições de vida em espaços geoeconômicos selecionados, mostrou que:

• Para cada 1% de aumento do PIB agropecuário, tem-se um aumento de 1% do PIB não-agropecuário.

• Cada 1% de crescimento da renda agropecuária propicia receitas adicionais para o município, na forma de impostos.

• Os municípios do Estado do Pará tiveram desempenho brilhante no estudo efetuado.

• Segundo o Índice de Condições de Vida - ICV, mais apropriado para as condições do estudo que o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, da ONU, por ser mais abrangente ao considerar, também, a situação da infância e condições habitacionais, além de renda, educação e longevidade, considerados no IDH, as condições de vida melhoraram consideravelmente para todas as regiões estudadas.

No eixo da Rodovia da PA - 150 e transversais, entre os Municípios de Marabá e Conceição do Araguaia, Pará, foi detectado o segundo maior crescimento de PIB agrícola do Brasil (13,9%). Além da pecuária de corte, despontou na região uma pecuária dita de leite que, em outra pesquisa, esta da Embrapa Gado de Leite/Amazônia Oriental, foi considerada a de maior rentabilidade do Brasil, mesmo vendendo o leite mais barato do País. Produção exclusivamente a pasto, com mão-de-obra familiar, venda de bezerros para recria e das vacas reformadas para o abate, são os sustentáculos desses sistemas.

Recentemente, pesquisa encomendada pelo Banco Mundial e realizada pelo Cepea-Esalq/USP,

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