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Dengue em crianças

Por:   •  2/5/2015  •  Resenha  •  1.000 Palavras (4 Páginas)  •  238 Visualizações

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A DENGUE EM CRIANÇAS: DA NOTIFICAÇÃO AO ÓBITO

 A dengue é considerada uma arbovirose humana como é crescimento no mundo. Calcula se que anualmente ocorreram quinhentas mil e hospitalizações por febre hemorrágica da dengue, principalmente em crianças.

 No Brasil a letalidade atingir 10% a força maior de transmissão da dengue é semelhante às doenças que propagam contagio direto.

  Mudanças climáticas demográficas e sociais, urbanização, transporte de produtos e vetores vigilância falta de recursos para a saúde pública e pesquisas além de programa de controle e prevenção ineficiente, estes têm sido os fatores responsáveis pelo ressurgimento e emergência desta epidemia.

 O diagnóstico da dengue em crianças é um desafio persistente sendo difícil na fase inicial pois as manifestações clínicas nesta população se superpõe às de inúmeras outras acepções próprias dessa faixa etária.

 O pediatra deve estar em constante alerta em relação a diagnóstico da dengue em criança.

 A epidemiologia da dengue nas Américas retrata uma realidade preocupante o aumento progressivo de números de casos, maior incidência em adultos jovens a incidência crescente da febre hemorrágica em criança.

 No que se refere às informações epidemiológicas, entre os anos de 2000 e 2010 foram notificado cerca de quatro milhões de casos dengue no Brasil, com destaque para os anos de 2002 e 2008 em 2010 houve significativa elevação do número de casos provavelmente devido à ação do DEN 1.

 O vírus da dengue pertence ao gênero flavivírus, em um grupo de mais de 68 agentes virais agrupado por suas relações filogenéticas. São vírus de genoma compostos por ácidos ribonucleico de cadeia simples e que se multiplica em células de vertebrados e insetos vetores.

 A sustentabilidade é o vírus é universal e infecção por um sorotipo produz imunidade do tipo específica por toda vida e proteção social e temporal contra outros tipos virais.

 Anualmente o único método de controlar e prevenir a transmissão do vírus da dengue consiste na luta contra os vetores.

 A principal forma de transmissão ocorre através da picada da fêmea hematófagos do gênero Aedes infectada com vírus da dengue. Em casos raros de dengue a transmissão pode ocorrer a partir de órgãos transplantado ou transfusão de sangue de doadores infectados.

 Fisíopatogenia da resposta imunológica a infecção aguda por dengue pode ser primária ou secundária, a primária ocorre em pessoas não expostas anteriormente e o título de anticorpos eleva se lentamente. Já na segunda aumenta rapidamente indicando infecção prévia porque eles foram tipo viral.

 Existem 3 tipos de teoria que buscam explicar a ocorrência da febre hemorrágica da dengue. A primeira é relacionada a virulência de cepa infectante.

 A segunda é a forma grave da doença é relacionada às infecções sequenciais por diferentes sorotipos com intervalo de 3 meses a 5 anos. Áudio teoria conhecida atualmente mais aceita é a teoria integral da multicausalidade proposta por pesquisadores cubanos.

 A dengue é uma doença de notificação compulsória e todos os casos suspeitos de dengue deve ser notificado. Caso suspeito é o caso de febre aguda inferior a 7 dias acompanhada de dois sinais e sintomas com cefaleia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, prostração ou exanterma associados ou não a presença de hemorragia com história epidemiológica positiva.

 Em crianças menores de 2 anos de idade particularmente nos menores de 6 meses os sintomas ocorrem na forma de choro persistente adinamia e irritabilidade, podendo ser confundido com outros inúmeros quadros infecciosos febris próprio desta faixa etária.

 Avaliação laboratorial inicial nos casos suspeito para o manejo clínico se baseia na regulação do hemograma completo. O exame obrigatório para crianças menores de 5 anos em razão das dificuldades de se realizar avaliação clínica adequada nessa faixa etária é recomendado para pacientes com comorbidade e gestantes menores de 15 anos.

 Na evolução pode ocorrer hemoconcentração e plaquetopenia, principalmente na defervescência da febre.

 A dengue deve ser considerada no diagnóstico diferencial de: gripe enteroviroses parvovirose, mononucleose, abscesso hepático, abdome agudo, infecção de trato urinário, escarlatina, pneumonia, salmonelose, púrpura auto imune, doença de kawasaki, rubéola, sarampo, eritema infeccioso fármacodemia, alergia cutânea, hantavirose leptospirose, febre amarela, malária, hepatites, influenza, além de doenças próprias da região afetada de onde provém o paciente.

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